Estudos


A família e o conflito de gerações


Texto básico: Tiago 3.13-18

Texto devocional:  Romanos 12.9-21

Versículo-chave:  “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18)
Leia a Bíblia diariamente
seg Fp 1.1-11
ter Fp 1.12-30
qua Fp 2.1-11
qui Fp 2.12-30
sex Fp 3.1-21
sáb Fp 4.1-23
dom Ec 3.1-15

Alvo da lição
Mostrar que uma convivência pacífica e agradável é possível entre diferentes gerações quando refletimos sobre os valores dos outros e seguimos princípios para resolver os conflitos.
Introdução
“A família é o lugar onde se criam doenças psíquicas e psicossomáticas, e ela é a primeira rede de apoio que preserva de adoecer em consequência de uma crise” (Imagens da Família, Ed. Sinodal, p.115). É fato que cada geração tem a sua maneira de agir, sentir, pensar e decidir. Entende-se por “geração”.
• o conjunto dos indivíduos nascidos na mesma época;
• o espaço de tempo (aproximadamente 25 anos) que vai de uma geração a outra (Aurélio).


Em uma família, várias gerações estão presentes: avós, pais, filhos e netos. Isso significa a presença de variados pensamentos, conceitos e valores. O que pode produzir competição, conflitos e inveja. É comum os mais velhos dizerem: “Ah! … no meu tempo eu não tinha essas facilidades, essas regalias que os jovens têm agora!” Ele está confessando um desejo não satisfeito na sua juventude, um privilégio não obtido. Então perguntamos: não é justamente este o sentimento e a atitude que as pessoas mais querem esconder das outras? O marido, com uma grave enfermidade, pode ter inveja da esposa porque ela está com saúde, trabalha e tem uma vida normal, enquanto ele fica isolado. Sendo assim, o caminho que escolhemos para trabalhar esta lição é duplo: os valores na família e como resolver conflitos entre gerações.
I. Os valores na família
1. O que são valores
Valor é algo desejável ou útil. As pessoas valorizam o que desejam, necessitam ou consideram interessante. Por causa disso, temos as nossas preferências, escolhas. Escolher supõe que preferimos o mais valioso ao menos valioso.

a. Existem objetos valiosos e atos humanos valiosos:
• Objetos valiosos: árvore, uma porção de terra, uma cadeira, um carro, um computador, uma obra de arte, um livro, um tapete, um móvel de casa, uma roupa etc.
• Atos humanos valiosos: ato moral, político, jurídico, cívico, econômico etc.

b. Os valores, de modo geral, podem ser:

• Positivos – Se alinham com os valores bíblicos
• Negativos – A desonestidade, a violência, o preconceito etc.
• Neutros – “Qual pé devo calçar primeiro, o direito ou o esquerdo?”

c. Principais tipos de valores:
• Extrínseco ou instrumental – É algo que tem valor por causa dos efeitos que produz, e não por causa daquilo que é em si mesmo. Ex.: uma casa confortável.
• Intrínseco ou final – Algo que é valioso em si mesmo. Ex.: a bondade, a lealdade, a justiça, etc.

Aplicação
Para refletir em classe: De que maneira os valores estão presentes nas famílias e nas diferentes gerações que formam as famílias? Todos valorizam exatamente as mesmas coisas? Por que?

2. Como os valores se formam na família e nas gerações
De acordo com Eva Lakatos (Sociologia Geral, Ed. Atlas), existe um processo sociológico de mudança cultural comum a todas as culturas em todas as gerações.
a. Inovação. Alguém inventa algo, mostra seus valores e suas vantagens. Normalmente é algo que vem para tomar o lugar de outra coisa. Ex.: máquina de escrever e computador.

b. Aceitação Social. Acontece quando a sociedade aceita o que foi inventado. É também a assimilação de um comportamento novo. Ex.: mulher ser árbitro de futebol.
c. Eliminação Seletiva. Acontece quando a sociedade vai deixando hábitos antigos para contrair novos; os valores vão caindo em desuso até desaparecer.
d. Integração Cultural. É o último e definitivo passo. Os novos valores e comportamentos vão se ajustando cada vez mais, até serem parte integral da família ou sociedade.

Isso que acabamos de aprender é muito importante para entendermos a razão das mudanças culturais e dos valores na família. A igreja do Senhor Jesus Cristo vive sempre em uma sociedade, nunca fora dela (estamos em Cristo, mas vivemos também em Éfeso – Ef 1.1). Agora você entende a causa de muitos conflitos entre gerações. Entende por que o avô quer que o neto se comporte da mesma maneira que ele, quando era criança?
Isso não quer dizer que todas as mudanças na sociedade e na família sejam benéficas. Aliás, em se tratando de mundo, a maioria delas é degradação e não evolução. Colocamos o que segue apenas para “abrir a mente”.
3. Os verdadeiros valores da vida
O que é bíblico nenhuma cultura pode derrubar ou superar. A lista abaixo, que não é exaustiva, mas abrangente, tem por objetivo mostrar valores que, não importando a geração, são absolutos e permanentes; válidos para qualquer época.
a. O principal mandamento (Mc 12.28-31).

b. Ser uma nova criatura em Cristo Jesus ( Jo 3.3-5).
c. Salvar a alma ou ter a vida eterna (Mc 8.36).
d. Viver em paz (Pv 17.1).
e. Amar e ser amado (1Co 13.1-3).
f. Autenticidade (Mt 7.3).
g. Solidariedade, altruísmo e utilidade (Lc 10.30-37).

II. Resolvendo conflitos entre gerações
Para a mãe, que foi educada de forma a não poder sair sozinha com o namorado (a irmã ou alguém tinha de ir junto), a não poder beijar em público, fica difícil entender que sua filha possa ir a uma festa e chegar tarde da noite.
Um pai que foi educado aprendendo que “lugar de mulher é dentro de casa” também reluta em liberar a filha para trabalhar. Tudo pode se complicar quando o antigo e o novo acabam coexistindo dentro da mesma casa. Os filhos querem viver da forma dominante de sua época e acompanhar os valores atuais; os pais geralmente acabam tentando se modificar para compreender a forma de vida da nova geração, sem abrir mão dos valores que eles trouxeram do lar no qual foram criados. E quando o avô ou avó moram em casa, as diferenças de gerações são ainda mais evidentes. Evidentemente não temos uma “receita” pronta. Mas temos princípios que podem ser aplicados nos relacionamentos interpessoais, quando há atritos devido às diferenças de gerações.
1. Comunique o conflito
A Bíblia não recomenda o silêncio quando há problemas ou pecados. “Se teu irmão pecar contra ti, vai arguí-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18.15). O verbo “arguir” pode ser traduzido como “trazer à luz”, “expor”, “mostrar a falta ou erro”, “mostrar a razão dos fatos”, “convencer alguém de sua falta ou erro”. “Vai arguí-lo” implica uma atitude, um movimento em direção ao ofensor, ao que está nos ferindo. “Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.” O verbo “ganhar” quer dizer “poupar alguém de um dano, perda ou prejuízo”. O que acontece é que muitas vezes falamos do conflito a todos, menos à pessoa que realmente precisa saber. No ensino do nosso Mestre, deve-se falar: “vai arguí-lo”!

2. Faça bom uso das “diferenças”
Se você puder entender a posição do outro apenas como uma posição diferente – nem melhor nem pior – a vida familiar ficará mais fácil e também mais rica e simples a convivência. Há um provérbio indiano que diz: “Não critique um homem antes de andar um quilômetro com seus sapatos”. Tente vivenciar o conflito sob o ponto de vista da outra pessoa. Dessa maneira, os avós ou sogros podem se transformar em valiosa fonte de aprendizagem, pois carregam uma bagagem de vida com ricas contribuições a dar aos demais. Portanto, se as diversas opiniões sobre uma mesma questão são usadas de modo a enriquecer a percepção pessoal e a percepção sobre os outros, o jovem pode abandonar suas posições inflexíveis para assumir um posicionamento que compreenda a opinião dos pais.

3. Faça diferença entre o essencial e o secundário
A palavra “secundário” vem do latim “secundu” que literalmente é “segundo”. Portanto, “secundário” é aquilo que é de menor importância em relação a outrem ou a outra coisa; algo de pouco valor, insignificante, inferior (Aurélio). Daí a necessidade de se identificar e discernir os conflitos, porque, muitas vezes, a causa maior não passa de interesse pessoal ou coisa de pouca importância. Você já ouviu falar do casal que brigava constantemente porque ao colocar o papel higiênico no papeleiro do banheiro a mulher gostava que o papel saísse por baixo, enquanto o marido insistia que deveria sair por cima? Incrível!
Há muitas coisas que são importantes, mas não são fundamentais. E muitos conflitos podem ser evitados com bom senso e tolerância, na medida que identificamos o que é essencial e o que é secundário; ou o que é inegociável e o que é tolerável. Quantas vezes brigamos por algo que daqui a pouco tempo não terá valor algum para nós mesmos!

Conclusão
A família que deseja que todos sejam réplicas uns dos outros e não assimila as diferenças acaba obstruindo o crescimento de todos. Maria Luiza Dias em seu livro Vivendo em Família (Ed. Moderna), acrescenta: Na infância, tudo o que vem dos pais e avós geralmente parece correto, mesmo que a criança resista a obedecer – os pais são vistos como aqueles que já conhecem mais sobre o mundo.
Na adolescência, a tendência é de oposição, de polarização com os pais. O mundo bom parece ter princípios opostos. Na vida adulta, espera-se ter encontrado uma posição mais madura, onde o indivíduo tenha sido capaz não só de “peneirar” as experiências, reter consigo o que avaliou como uma boa contribuição da família, como também de elaborar algumas mudanças, dentro do que considera ser a maneira pessoal mais adequada para as necessidades atuais.”
Sendo assim, a família sadia é aquela que doou a seus membros uma provisão para a vida e, ao mesmo tempo, permitiu a sua diferenciação; que permitiu que cada um vivesse a sua individualidade sem ser individualista, sem abrir mão dos valores bíblicos (que são eternos) e sem esquecer de ensinar a fazer diferença entre o essencial e o secundário. Ao contrário do que se pensa, uma geração deve aprender com outra, havendo assim, uma integração de gerações.

Autor do Estudo: Pastor José Humberto de Oliveira
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “E sua família, como está”, da série Vida Cristã. Usado com permissão.




 DIA DA ANGUSTIA


Pv. 24:10


ANGUSTIA - Quer dizer: Uma situação dolorosa; Aflição demasiada do corpo, da mente ou do Espírito, Tristeza.


A angustia ( a luta, prova ) mostra quem é a pessoa.
- Ela mostra o seu caráter
- Ela mostra a sua Fé
- Ela mostra sua convicção


Ninguém está isento da Angustia ( João 16:33 ), o dia da angustia é uma realidade, mas não é o fim.
Se eu estiver em Cristo e Cristo em mim, pode vir o que for eu terei bom ânimo.


Jesus usa outro termo para explicar sobre a angustia ( Mateus 24:8 - o principio das dores )


O mundo está em aflição. vemos pela TV e pelos Jornais, é raro vermos alguma notícia boa, é só desgraça, isso gera tristeza, angustia, aflição e medo.


Como vencer tudo isso?


Estamos vivendo dias de angustia, mas Deus está dizendo: Persevera, Resista


Mateus 24:13 - Resistir com paciência ao sofrimento: conservar-se firme e constante.


Deus sabendo que vem o dia da angustia, ele não quer que sejamos frouxo.


Ser Frouxo é: Não perseverar; é Desistir.


Ser Covarde: ( II Timóteo 1:7 ) Espírito de Fortaleza
"Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação."


Ser Fraco: Incapaz de suportar a aflição, a tentação. a angustia.


Porque passamos por Angústia?


Porque é necessário. 
A Bíblia usa o termo: A prova da vossa Fé ( I Pedro 1:7 )


A angustia ( luta , prova ) deve nos levar mais perto de Deus.


Jesus passou por muita angustia no jardim Getsemani; depois passou por aflição de corpo, de mente e de alma e espírito, mas isso o levou cumprir seu ministério.


O dia da Angustia vem e Deus sabendo disso disse: ( Salmo 50:15 )
 " E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás."


Outras referências Bíblicas:


Sansão ( Juízes 14:6 ) 
" Então o Espírito do Senhor se apossou dele tão poderosamente que despedaçou o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito."


Paulo ( II Corintios 12:10b )
'' Porque quando estou fraco então sou forte. "


Salmos 119:143
"Aflição e angústia se apoderam de mim; contudo os teus mandamentos são o meu prazer."

Salmos 107:6
"E clamaram ao Senhor na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades."


Salmos 86:7
"No dia da minha angústia clamo a ti, porquanto me respondes." 


2 Crônicas 15:4
"Mas quando na sua angústia voltaram para o Senhor Deus de Israel, e o buscaram, o acharam."


Salmos 46:1
"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia." 


Mateus 24:13
" Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo."



Pb  Natal  IEAB Arapuá
13/12/2016















Os Mistérios da Cabala - Bruce Scott





A história dá-nos os anos de 6 ou 5 aC como data provável do nascimento de Jesus. O fato de o Senhor ter nascido AC, se deve a um erro de cálculo. Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 5 ou 6 anos tarde demais. Devido a este fator a data de nascimento deve ser 5 ou 6 a.C.

Jesus nasceu em 25 de dezembro? 

Pouco provável. O inverno era chuvoso e gelado na Judeia no mês de dezembro. É improvável que os pastores passassem uma noite de dezembro em campo aberto. Mas, provavelmente o nascimento do Senhor tenha ocorrido na primavera, época, quando as noites são frescas e os pastores ficam acordados apascentando as ovelhas nos campos.

Natal, a origem:

A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.  A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto e levando todos os pecados do povo consigo. Assim, a ordem era restabelecida. Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios. Chamado de Sacae, a versão também contava com escravos tomando lugar de seus mestres.
A Mesopotâmia inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra.
Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.
Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados e cristianizados.
As origens dos símbolos natalinos (renas, trenó, duendes, arvores, presentes, etc.) são seculares e possuem como fundamento, diversas lendas pagãs; representavam a forma das religiões não cristãs cultuarem suas divindades. Apaí Noel, a origem:
A crença no Papai Noel, tem origem na Igreja Católica, como uma homenagem prestada ao padre Saint Claus, que conforme relatos, em data próxima ao natal, distribuía entre a população presente. Inclusive, nos Estados Unidos, o Papai Noel é conhecido por: “Santa Claus”. O bom velhinho, sutilmente toma para si, atributos exclusivos do Todo Poderoso, por exemplo:

a) Onisciência – Conhece cada criança e seu comportamento. E poderosamente conhece o pedido de cada uma.
b) Onipresença – Numa única hora, consegue estar em todos os lugares, na difícil missão de descer pela chaminé e deixar o presente.
c) Onipotência – Tem poder para Julgar , fazer renas voarem e ainda para controlar o tempo.
d) Eternidade - É sempre o mesmo por séculos. Apaí Noel, Uma lenda cercada de mistério e magia Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.

São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.

A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na época da Contrarreforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.

Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o Papai Noel recebeu nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.

Ao longo do século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte.

O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola! - o Papai Noel que a gente conhece.

Árvore de Natal, a origem:

A origem da árvore de Natal é mais antiga que o próprio nascimento de Jesus Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milênio A.C. Naquela época, uma grande variedade de povos indo-europeus que estavam se expandindo pela Europa e Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza, por isso lhes rendiam culto.
O carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido.
A árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e suas primeiras referências datam do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra, França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na Espanha e na maioria da América Latina.

Presépio, a origem:

As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha, na França, no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.
A tradição católica diz que o presépio surgiu no século 13, quando São Francisco de Assis quis celebrar um Natal o mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, um boi e um jumento vivos perto dela. Nesse cenário foi celebrada em 1223 a missa de Natal. O sucesso dessa representação do presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres europeias e de lá foi descendo até as classes mais pobres.
Na Espanha, a tradição chegou pela mão do monarca Carlos III, que a importou de Nápoles no século 18. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século 19 e na França não o fez até inícios do século 20.

Enfeites de Natal, o significado:

As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos que no passado enfeitavam o carvalho precursor da atual árvore de Natal. Cada um desses enfeites tem em si um significado.
Antes de que fossem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores e simbolizam a purificação, com a chama sendo acesa como a representação de Cristo, a luz do mundo. As ferraduras são um clássico amuleto que atrai a boa sorte.
As habituais pinhas se utilizam como um símbolo da imortalidade e os sininhos como mostra do júbilo natalino. As maçãs e as bolas de cores, sua mais tradicional variante, desenvolvidas pelos sopradores de vidro da Boêmia do século 18, são signos que atraem de abundância.
Finalmente, as estrelas anunciam os desígnios de Deus. Segundo conta a Bíblia, cada estrela tem um anjo que vela por ela, crença que suporta a antiga ideia de que cada uma das que povoa o firmamento é em si mesma um anjo. A que se põe no alto da árvore de Natal refere-se à de Belém.

Missa do Galo, a origem:

É com o nome de Missa do Galo que se conhece a missa celebrada na noite de Natal. Sua denominação provém de uma fábula que afirma que foi esse animal o primeiro a presenciar o nascimento de Jesus, ficando encarregado de anunciá-lo ao mundo. Até o começo do século 20 era costume que a meia-noite fosse anunciada dentro do templo por um canto de galo, real ou simulado.
Essa missa apareceu no século 5 e, a partir da Idade Média, transformou-se em uma celebração jubilosa longe do caráter solene com que hoje a conhecemos. Até princípios do século 20, perdurou o costume de reservar aos pastores congregados ali o privilégio de serem os primeiros a adorarem o Menino Jesus. Durante a adoração, as mulheres depositavam doces caseiros, que logo trocavam por pão bento ou Pão de Natal.
Era também costume reservar um pedaço deste pão como amuleto, ao qual só se podia recorrer em caso de doença grave. Outra tradição que perdurou é a de estrear nessa noite uma peça de roupa com a qual se afastava o demônio.
Em algumas regiões, esta missa se celebra durante as primeiras horas do dia. Na maioria dos países da América de língua espanhola é tradição que toda a família acuda a ela unida e para os panamenhos é o momento mais importante das festas. Esta palavra é direcionada aos “cristãos evangélicos”:
Irmãos, é inadmissível a existência dos símbolos natalinos (árvores, enfeites; coroas; Papai Noel; presépios; anjos; etc.) em nossos lares. São oriundos do paganismo e ou catolicismo e destoam profundamente dos ensinos expressos na Bíblia. Todos os nossos atos devem visar à honra e a glória de nosso Mestre, a entrada dos símbolos natalinos em nossas casas nos afasta da verdade divina.

Como devemos ver o natal?

Encare o natal como uma “data simbólica”, mundialmente aceita em comemoração ao nascimento do Senhor Jesus e apenas isto!
Não participe dos costumes e práticas comuns àqueles que continuam a andar conforme seus próprios impulsos, na ignorância espiritual. Quanto às crianças, é urgente ensiná-las que tudo isto é uma prática comum às demais religiões, não aconselhável aos seguidores das verdades expressas na Bíblia, não é uma fonte de bênção para nossa vida. Cultivar a ideia da existência do Papai Noel, certamente é loucura diante do Eterno. E, não procure justificativas para manter viva em seu lar ou igreja as tradições natalinas. Lembre-se, que todas as práticas pagãs são contrárias aos princípios do Senhor, inclusive, as adaptadas ao cristianismo.

Verdadeiramente, o dia de nosso Senhor Jesus, é aquele consagrado para servi-LO e honrá-LO. E isto quando é feito com o coração puro e santo, sobe diante do trono, como aroma suave e agradável.

O homem está totalmente integrado ao meio em que vive, a consequência é a absorção de costumes e práticas comuns a todos; principalmente, quando se trata de uma comemoração tão "bela" e na qual as emoções veem à tona. Verdadeiramente é muito difícil aceitarmos qualquer informação que vá de encontro a esta festividade, nossa tendência inicial é rejeitar tais ensinamentos, taxando-os de inconsistentes ou originado em mentes de "pessoas que querem ser santas demais". Mas é fato!  Ao contrário do que muitos pensam o NATAL não é uma festa originalmente cristã. As fontes pesquisadas apresentam várias versões retratando o surgimento dos símbolos natalinos, porém, todos possuem um ponto em comum, a origem pagã!  A introdução desta comemoração na igreja cristã surgiu no catolicismo, por volta do século IV, a idéia era "abafar” o paganismo,   cristianizando com uma boa maquiagem as celebrações comuns aos povos pagãos.A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal.O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a: 1)saturnália e o 2) solstício de inverno, em adoração ao deus-sol  3) sol invictus. Este festival de inverno era chamado à natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro.A prática de trocar presente era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presente; os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et 9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos, porém, não há qualquer correspondência entre as duas situações.
A árvore de natal tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz. Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmeira, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado. Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada à idolatria e a adoração falsa:

 “Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e Postes-ídolo no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes” (1Rs 14:23).
 ‘Não estabelecerá Postes-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti” (Dt.16:21). 
Portanto a árvore de natal recapitula a ideia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol.A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol.É bom lembrarmos das advertências do profeta: 

“Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile” (Jr 10:3,4). 
Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da igreja católica romana. O presépio foi inserido por São Francisco. 

Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (1Co 11:25,26).

 Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorassem o nascimento de Cristo. Talvez porque o nascimento de Cristo é um fato histórico aceito por todos os homens, é algo que ninguém se opõe. Não é assim porém com relação a sua ressurreição. Todos comemoram o nascimento de Cristo, mas somente os cristãos comemoram a sua ressurreição. 

Devemos ainda lembrar que acerca de Jesus, identificado na pessoa de Melquisedeque, se diz que era "...sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência..." (Hb.7:3). 
Em todos os períodos da história da cristandade uma minoria de líderes eclesiásticos tem se colocado contra a observância do natal. Uns ou mais fatores está relacionado a essa oposição: 

(1) uma rejeição da autoridade eclesiástica na sua tentativa de estabelecer dias oficiais de festas dos quais o natal é um; 

(2) uma objeção às bebidas, festas e imoralidade associadas às festividades do natal em todos os períodos da história; 

(3) as associações antigas e contínuas entre o natal e as idéias e práticas religiosas pagãs.

Amados do Senhor,  é tempo de rejeitarmos todo e qualquer sincretismo no seio do Povo Eleito, fechando todas as brechas que o inimigo astutamente consegue abrir no coração da igreja; e para que isto aconteça passos de fé e desprendimento precisam ser dados, eliminando todo e qualquer canal, por mais belo que seja, idealizado pelo inimigo de nossas almas e empurrado como lixo para dentro das vidas.
Saiba adorar a Deus em "espírito e verdade!” ·



Pr. Luiz Carlos Gomes



A Verdade Sobre o Dia das Bruxas


         Mais do que simples travessuras ou doces, nos traz a verdadeira versão da tradicional festa norte-americana, Halloween, comemorada no dia 31 de outubro. Na verdade, o dia das bruxas não passa de uma festa pagã, em sua origem e prática, e significa uma das datas mais importantes para os adeptos da igreja satânica.
         Muitos bruxos, satanistas e adoradores do diabo se preparam, durante todo o ano para estas festividades. Além de ser considerada por eles, o aniversário de satanás, é o dia ideal para fazer sacrifícios humanos e pactos satânicos. No período de 15 dias antes da data de 31 de outubro e 15 dias após os seguidores do diabo sacrificam pessoas, confiados na promessa de que alcançarão mais poder e prosperidade. Conforme as estatísticas, inclusive as do FBI, nos meses de agosto, setembro e outubro acontecem várias atrocidades, inclusive o desaparecimento de crianças do mundo inteiro, principalmente nos EUA.
         A autora do livro "Satanás Escondido" conta que uma destas comemorações de Halloween, tentaram introduzi-la em um ritual satânico e pediram que sacrificasse uma criança recém-nascida. Neste mesmo livro, ela relata que muitas das moças desaparecidas nos meses de março e abril, são usadas para a procriação, e seu fetos sacrificados na época do Halloween. Os moradores de Anaheim, CA, também sabem e sentiram os efeitos desta Convenção de Satanás. A própria policia da cidade pede aos crentes que tomem algum tipo de providência, pois reconhecem que do Centro de Convenções de Bruxos, emana uma onda de violência e maus presságios. Os bruxos e adoradores do diabo não perdem tempo. Eles traçam metas horríveis para combater os cristão como, por exemplo, a destruição de 60 mil famílias por ano. Fora isso, trabalham incansavelmente, para que milhares de jovens e crianças sejam envolvidas e aprisionados pelas drogas, prostituição e violência, confirmando algumas histórias da dramaturgia cinematográfica americana.
         Conforme Joel Engel, pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular do Rio Grande do Sul, o mais alarmante nesta história toda é que muitas igrejas estão participando das celebrações de Halloween. Além disto, vestem suas crianças de personagens bíblicos alegando que é uma opção . Para o pastor, não existe opção para este tipo de festa, pois de qualquer forma, a atitude do crente deve ser a de combater e não a de consentir com a comemoração. "A participação do halloween é uma desonra para o Senhor Jesus Cristo. O problema é que muitos não acreditam nem mesmo na Palavra de Deus que é bem clara ao afirmar: "as bruxas, os feiticeiros, os gatos negros, os faróis de abóboras e outros misticismos malignos, são símbolos de tudo aquilo que é abominável a Deus", frisa e também adverte: "Irmão, fique longe de toda a celebração satânica, com certeza, ela entristece ao Espírito Santo de Deus."

DOCES TRAVESSURAS OU BRUXARIAS?

          Faz muito pouco tempo que o Halloween ficou reduzido a uma pequena festa para as crianças. Mesmo no passado, a festa folclórica cultuada pelos americanos não significa nada de bom e oportuno. Seus símbolos e práticas foram tirados diretamente do paganismo, do mal, da morte e do ocultismo. De acordo com os manuscritos históricos, a celebração antiga do halloween era feita pelos druidas em honra a Samhain, o Senhor dos mortos, no primeiro dia do mês de novembro. Eles acreditavam que na véspera deste dia Samhain chamava todas as almas malignas (espíritos) que, durante os doze meses passados, haviam sido condenados a habitar em corpos de animais. O Halloween era considerado "o caminhar universal de todas as almas e espíritos".
         Conforme a bruxa paulista Rosa Maria Biancardi, em uma entrevista ao jornal O Tempo de Belo Horizonte, os Celtas há mais de 2 mil anos, festejavam o dia dos mortos na data de 31 de outubro, celebrando a travessia e a troca de energia com antepassados.
Os Druidas eram uma ordem sacerdotal da antiga Gaul e Bretanha, pagãos da religião Celta. Conforme os artigos mencionados nos textos de escritores gregos e romanos, entre o século II a.C. e o IV d.C., eles eram brutais, temidos pelo seu poder e tinham sede de sangue. Resolviam todas as disputas com uma decisão definitiva e inalterável, e castigavam com a morte. Além disso, seus altares destilavam o sangue de vítimas humanas. Algumas vezes, ofereciam homens, mulheres e crianças em holocausto, queimando-os em grandes torres de vime, como ofertas as suas supertições. Normalmente, os Celtas usavam os bosques para caça, pesca e a alimentação, mas também os utilizavam para as cerimônias demoníacas. Há evidencias, ainda, de que usavam as gigantescas pedras talhadas para decidir qual era o melhor dia para acalmar ao deus ou deuses de suas práticas misteriosas. Afirmavam que Samham convocava os maus espíritos daqueles que haviam morrido durante a realização dos ritos demoníacos.
         Das crenças dos Druidas precedem o uso de bruxas, fantasmas e gatos que são utilizados nas festas de halloween. Eles acreditavam que os "gatos" eram sagrados e haviam sido pessoas castigadas por alguma má ação. Para livrarem-se da possessão diabólica, tinham que dar comida ou oferecer algo aos demônios, e arrumar-lhes hospedagem durante a noite. Se os espíritos ficassem satisfeitos com o que lhes davam, deixavam a casa em paz. Caso contrário, faziam um "trick" (truque, maldade), ou rogavam uma maldição de destruição sobre as pessoas que ali residiam.

 
                         A HISTÓRIA EXPLICA

         A história nos dá a resposta sobre o Halloween e porque a festa foi cristianizada pela igreja. Desde o tempo de Constantino (quem fez do catolicismo a religião do estado) os imperadores romanos perceberam que era necessário manter um império unificado, onde o maior número de pessoas professasse somente uma religião. Porém, uma lei foi implementada para forçar a todos os que não eram cristãos a aceitarem o cristianismo. Assim, um grande número de ateus se uniu à igreja trazendo as práticas e celebrações pagãs, como o halloween, tiveram que ser cristianizadas. Para a Igreja Católica, a única maneira de preservar os pagãos nas missas, era permitindo a prática de algumas tradições e costumes. Aos pagãos recém-convertidos, foi liberado para que guardassem alguns festivais, tais como o Halloween ou o Dia dos Fiéis Defuntos. Eles o usariam para comemorar a morte dos "santos".
         Em 800 d.C. a Igreja Católica estabeleceu o Dia dos Fiéis Defuntos no dia primeiro de novembro, para que o povo desse continuidade das celebrações antigas. No entanto, a missa que se rezava neste dia se chamava "allhallowmas", e a noite anterior ficou conhecida como "allhallow even" ou halloween, que significa santificado ou noite santa.

Significado de alguns costumes do Dia das Bruxas

TREAT OR TRICK

         O costume moderno do "treat or trick", começou na Irlanda a centenas de anos, logicamente com base nestes costumes Druidas. Um grupo de trabalhadores do campo, em uma pequena cidade, resolveu fazer uma festa de halloween em homenagem aos seus antigos deuses. No entanto, saíram de casa em casa mendigando comida para a festa. Aos que contribuíam generosamente desejavam boa sorte e aos que não contribuíam faziam ameaças. Assim, a tradição continuou até nossos dias quando jovens e crianças saem de porta em porta, disfarçados de fantasmas, esqueletos e demônios, mendigando de certa por comida enquanto prometem não fazer maldades.

31 DE OUTUBRO

         Foram os Celtas que escolheram a data de 31 de outubro como véspera do ano novo separando-a também para celebrar todo o maligno, o malvado e o morto. Durante esta celebração costumavam reunir-se em volta de uma fogueira na comunidade, e ofereciam seus animais, suas colheitas e às vezes a si mesmos como sacrifício. Usavam disfarces feitos de cabeça e pele de animais e prediziam o futuro uns dos outros.

ABÓBORA ILUMINADA

         A aparente e inofensiva abóbora iluminada é um símbolo antigo de uma alma maldita e condenada. Elas são chamadas "Jack-O Lanterns", por causa de um homem chamado Jack, que não podia entrar nem no céu nem no inferno. Como resultado ele estava condenado a vagar pelas trevas com sua lanterna até o Dia do Juízo.
         Por medo dele e dos fantasmas, as pessoas arrumavam as calçadas e colocavam velas acesas dentro das abóboras para espantar os espíritos maus.

ALERTA!

         "Os EUA, outrora um exemplo de fé para os outros países, agora está diferente: os americanos, além de deixarem a vida espiritual de lado para cuidar da profissional, estão adotando festas pagãs, valorizando-as mais do que um culto, um encontro de fé", relatou indignado o pastor Joel Engel na Revista Cristã, após sua visita a nação americana. Segundo ele, a festa do Dia das Bruxas, trata-se de um ritual satânico e demoníaco que envolve crianças inocentes e faz com que as pessoas cultuem o mal.
         No intuito de combater a influência americana do Halloween, o pastor convoca a Igreja de Cristo para guerrear, orando e jejuando contra este mal que está tomando conta do mundo inteiro, inclusive no Brasil. Hoje adolescentes e crianças brasileiras esperam, ansiosos pela festa de Halloween, que é comemorado nas escolas e boates. Até para os antropólogos, a cultura norte-americana está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, provocando um choque cultural. "É preciso estar atento aos exageros das chamadas trocas culturais", lembra.
         "É hora de sermos radicais, buscarmos a virtude e o poder de Deus para nossas vidas e dizer ao diabo que fazemos parte de um exercito de vitoriosos, quem temos como propósito destruir as obras de satanás", diz o pastor Engel. Os evangélicos devem guerrear no dia 31 de outubro, com clamores, jejuns e orações ao Deus altíssimo, combatendo as hostes santânicas.

Autor: Diversos 







Jó 38:24- Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental
sobre a terra?


Uma tribulação tão feroz se abateu sobre a vida de Jó que quem olhava para ele via a morte: sem família,dinheiro, plano de saúde, amigos. Um miserável. Ninguém foi capaz de  lhe dizer uma Palavra de ânimo, de esperança, mas os julgamentos condenatórios não faltaram. Até que um dia, Deus fala com Jó, do meio de um redemoinho, de um vento forte, semelhante a um pião rodando em todas as direções. Apesar da fraqueza e das duvidas, Jó não abandonou sua fé em Deus e conservou a esperança de que seria socorrido: "Sim, estou passando tudo isso, não sei quando vai acabar, mas sei que Ele virá e me restaurará" (Jó 19:25)

E uma das perguntas que Deus e o vento trazem para Jó é: "Onde está o caminho em que se reparte a luz e se espalha o vento oriental sobre a terra?". Jó não sabia, ninguém sobre a face da terra sabe! Ainda mais quando o vento se apresenta  em redemoinho: a que horas  se intensificara ou desaparecerá, quantas coisas serão levadas e quantas permanecerão. Jó não sabia o por que do sofrimento, não conhecia os mistérios da terra, mas tudo quanto atravessou de angustia, serviu para que conhecesse a Deus: " “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem.” (Jó 42.5)

Observem que o vento também esteve presente no principio do sofrimento de Jó: " Eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram e só eu escapei, para te trazer a nova" Jó 1:19. O vento espalhou sofrimento para esse servo de Deus e o vento ajuntou seus cacos (Deus no meio do redemoinho)


Aprendo que a citação do vento na Bíblia,em muitos casos, está relacionada com o domínio de Deus sobre todas as coisas. Assim como não somos capazes de controlar o tempo e o vento, não somos capazes de prever o amanhã. Amparados nessa certeza, está uma outra de que há um Deus que pode todas as coisas e de forma Soberana. E ainda que a liberdade de escolha do homem, possa prejudicar a ordem dos dias, não é capaz de diminuir ou anular a Soberania de Deus. Ainda que o vento sopre sobre os servos de Deus, não será capaz de  impedi-los de chegar aonde Deus escolheu que chegassem.


O vento no vale

Vejam outro caso em que o vento aparece como ação Divina e Soberana, Ezequiel 37:9:"Profetize ao espírito; profetize, filho do homem, e diga-lhe: Assim diz o Soberano, o Senhor: Venha desde os quatro ventos, ó espírito, e sopre dentro desses mortos, para que vivam". Deus restaurando a vida, a nação de Israel através da oração do profeta. Aprendo a não desistir de orar pelas causas que parecem perdidas porque a qualquer tempo, que não  me é permitido saber, mas crer, o vento poderá soprar e restaurar o que é motivo de  angustia e dor.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras." Eclesiastes 3:1-5



O vento e a Voz

Esse "dançar" do vento revela a imprevisibilidade da vida. De forma democrática vento sopra em todas as direções e dimensões, sobre justos e injustos. O que aqui enfatizo é o poder e a providência Divina para intervir sobre a ventania, as tempestades da vida: "E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo. E, chegando-se a ele, o despertaram,dizendo: Mestre,Mestre,perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança."Lucas 8:23-24


Assim como aconteceu com Jó e com os discípulos de Jesus, algumas situações na vida parecem conduzir a morte, até que se ouve a voz de Deus do meio do redemoinho ou no meio do mar e a restauração chega, a alegria. Por isso, amados leitores, essa vida maltrata,  o mundo conspira contra o bem, o vento sopra forte  quando navegamos com Jesus. Contudo, a salvação virá porque "Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus" (Romanos 8:28) e essa verdade o vento não pode levar.






"SOBRE OS ILLUMINATIS...O ANTICRISTO E A BESTA..." É IMPRESCINDÍVEL ENTENDER...

“OS ILLUMINATIS”

 MUITOS ESTÃO ALARMADOS E AMEDRONTADOS COM O PERIGO IMINENTE DA NOVA ERA (NOVA ORDEM MUNDIAL), E O GOVERNO DO ANTICRISTO. 

QUANTO AOS ILLUMINATIS, ELES EXISTEM SIM. MAS NÃO COMO APARECE NO FILME "ANJOS E DEMÔNIOS", AQUILO LÁ É SÓ PARA CONFUNDIR E DESVIAR A ATENÇÃO DA VERDADE. DEVEMOS TOMAR CONHECIMENTO DELES (OS ILLUMINATIS), MAS NÃO PARA TEMÊ-LOS, POIS DEVEMOS TEMER SOMENTE A DEUS. MAS, TEMOS QUE CONHECER SOBRE ELES E SEUS PLANOS, PARA NÃO CAIRMOS NAS SUAS ARMADILHAS E RUDIMENTOS MUNDANOS E NÃO SERMOS ENGANADOS, MANIPULADOS, USADOS POR ELES PARA CUMPRIR SEUS PROPÓSITOS MALIGNOS.

A BÍBLIA DIZ QUE NÃO DEVEMOS IGNORAR OS ARDÍS (INTENTOS, PLANOS, ESTRATÉGIAS), DO DIABO. TEMOS QUE SER SÓBRIOS, ORAR E VIGIAR PARA NÃO SERMOS ENVOLVIDOS, CONTAMINADOS E TRAGADOS PELO REINO DAS TREVAS.

"...por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás;
Porque não ignoramos os seus ardis". (II Co 2: 10 b -11).

POR ISSO, É PRECISO SABER, TER CONHECIMENTO DE QUE HÁ ENVIADOS DAS TREVAS INFILTRADOS EM VÁRIAS ÁREAS DA SOCIEDADE NA POLITICA, RELIGIÃO, EDUCAÇÃO, ARTES, ETC. E ATÉ MESMO NAS IGREJAS. TER CONSCIÊNCIA DISSO, NOS FAZ FICAR MAIS VIGILANTES E NÃO “ENGOLIR” (aceitar), QUALQUER COISA; MAS ANTES, ORAR, SUJEITAR A DEUS E SUA PALAVRA TODAS AS COISAS E PESSOAS. POIS ESSES PODERES DAS TREVAS TÊM MANIPULADO AS MASSAS (POVO, SOCIEDADE), E NÃO PODEMOS NOS DEIXAR MANIPULAR.

E SÓ O CONHECIMENTO DA VERDADE NOS LIBERTARÁ. JESUS É A VERDADE; E NOS DÁ DA SUA LUZ REVELANDO TUDO QUE ESTÁ ENCOBERTO, PARA QUE NÃO SEJAMOS ENGANADOS.

POR EXEMPLO: TEM MUITOS CRISTÃOS OUVINDO E ASSISTINDO MUITOS PROGRAMAS, FILMES, NOVELAS, PROPAGANDAS, CANTORES, PREGADORES, SEM SABER QUE ESSES SÃO MARIONETES DOS ILUMINATES, ENVIADOS PARA LANÇAR ENCANTAMENTOS E MENSAGENS SUBLIMINAR EM SUAS MENTES, LEVANDO-OS A CONSIDERAR “NORMAL”, COISAS QUE A PALAVRA DE DEUS CONDENA E ABOMINA, CONTAMINANDO E DESTRUINDO ASSIM SUA VIDA ESPIRITUAL, FAMÍLIA E MINISTÉRIO.

INFELIZMENTE, CONHEÇO MUITOS CANTORES E PREGADORES FAMOSOS QUE ANDAM DE IGREJA EM IGREJA, VENDEM MUITOS CDS E DVDS DE MÚSICAS E MENSAGENS, MAS, QUE NÃO ANDAM EM SANTIDADE. SÃO FALSOS MINISTROS. SEM FALAR OS GRANDES “POP STARS” COMO LADY GAGA, MADONNA, BEYONCE, ETC. ENTRE OUTROS, QUE ATRAVÉS DA MÍDIA QUE DE TEMPOS EM TEMPOS, INVADEM OS LARES, AS FAMÍLIAS, INFLUENCIANDO O COMPORTAMENTO DE TODA SOCIEDADE, INCLUSIVE DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS, E, INFELIZMENTE; COM O CONSENTIMENTO DOS PAIS QUE NÃO TÊM DISCERNIMENTO DO VERDADEIRO INIMIGO QUE ESTÁ POR TRÁS DE TODA ESSA ONDA DE PROMISCUIDADE, REBELDIA E FALTA DE TEMOR A DEUS.

COMO ESTÁ ESCRITO:

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais". (Efésios 6:12).

PRINCIPADOS, POTESTADES SÃO PODERES HUMANOS E TERRENOS (daquele tempo- e de agora também) QUE SÃO CONTROLADOS POR HOSTES ESPIRITUAIS DA MALDADE DIRETAMENTE DOS LUGARES CELESTIAIS (segundo céu. onde habitam os demônios, cobertura de trevas, que atuam com legalidade por causa dos pecados do povo de cada região). O DIABO, PARA TER LEGALIDADE PARA MATAR, ROUBAR E DESTRUIR, ELE PRECISA USAR PESSOAS EM PECADO (contaminadas), PARA AGIR COMO SEUS INSTRUMENTOS NESSE MUNDO.

É PRECISO TER CONSCIÊNCIA DA BATALHA ESPIRITUAL E TERRITORIAL.
EXISTEM DOIS REINOS: O REINO DA LUZ (Reino de Deus) E O REINO DAS TREVAS (reino de satanás), OS DOIS SÃO TOTALMENTE OPOSTOS. É PRECISO TOMAR UMA POSIÇÃO E ASSUMIR UM DOS LADOS. NINGUÉM PODE FICAR NEUTRO.

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (deus das riquezas deste mundo)”. (Mateus 6:24).

O ANTICRISTO AGIRÁ NUMA PLATAFORMA POLÍTICA, RELIGIOSA E MONETÁRIA:
POLÍTICA: ELE ESTABELECERÁ OS LÍDERES MUNDIAIS (Reis e presidentes).
"Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso". (Ap 16:14).
"E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta". (Ap 17:12-13).
POR ISSO A BÍBLIA DIZ: (nesse caso).

“... Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”. (Atos 5:29).


RELIGIOSA: EXIGIRÁ ADORAÇÃO.

“E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta”. (Ap 13:15).

POR ISSO JESUS DISSE:  “... Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás. (Lucas 4:8).

MONETÁRIA: CONTROLARÁ TODAS AS TRANSAÇÕES FINANCEIRAS.

“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome”. (Ap 13:16-17).
 POR ISSO ESTÁ ESCRITO:“... Não podeis servir a Deus e a Mamom (deus das riquezas deste mundo)”. (Mateus 6:24).

AQUELES QUE SE DEIXAREM ENGANAR PELO ANTICRISTO (A BESTA), SOFRERÃO O CASTIGO ETERNO.

“E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão.

Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome”. 
(Ap 14: 9 a 11).

É PRECISO ESTAR PREPARADO E DESAPEGADO DAS COISAS DESTE MUNDO...
POR ISSO, COMO JÁ DISSE, TEMOS QUE CONHECER SIM; PARA ESTARMOS PREPARADOS E DESAPEGADOS DAS COISAS DESSE MUNDO, QUANDO LHES FOR PERMITIDO ASSUMIR O CONTROLE, PERSEGUIR, PRENDER E MATAR OS SANTOS.

PORQUE INFELIZMENTE, ESSE DIA VAI CHEGAR...

"E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação". (Apocalipse 13:7).

ESSA "PERMISSÃO" (DIREITO LEGAL), PROVAVELMENTE SERÁ ATRAVÉS DE LEIS QUE SERÃO APROVADAS E ESTABELECIDAS CONTRA A IGREJA, OS CRENTES E AS FAMÍLIAS. POIS COM DECRETOS DE LEIS, PODERÃO PERSEGUIR, PRENDER E ATÉ MATAR OS SANTOS (CRISTÃOS FIEIS), QUE NÃO NEGARÃO A FÉ A DEUS E SUA PALAVRA MESMO CORRENDO RISCO DE PERDER TUDO QUE POSSUEM ATÉ SEUS ENTES QUERIDOS E A PRÓPRIA VIDA.

“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem”. Ap 14: 12-13

SABEMOS QUE A PERSEGUIÇÃO VIRÁ ATRAVÉS DE LEIS ESTABELECIDAS PELOS ILLUMINATIS E SEUS MARIONETES. MAS, QUE NÃO SEJAMOS NÓS A COLABORAR COM ELES ELEGENDO-OS, COLOCANDO-OS NO PODER!

QUANDO O DIABO CONSEGUE, ATRAVÉS DOS SEUS MARIONETES (HOMENS, AUTORIDADES POLITICAS E ECLESIÁSTICAS) ESTABELECER OS PRINCÍPIOS DAS TREVAS COMO LEIS, DECRETOS; AI ENTÃO, ELE PODE OPRIMIR OS SANTOS COM LEGALIDADE. POR ISSO TEMOS QUE FICAR ATENTOS A CADA ELEIÇÃO E OBSERVAR OS PRINCÍPIOS QUE CADA CANDIDATO DEFENDE. PARA NÃO SOFRERMOS ATOA, ANTES DO TEMPO. POIS A BÍBLIA FALA QUE A GRANDE PERSEGUIÇÃO SERÁ EM TODAS AS TRIBOS, LÍNGUA E NAÇÕES AO MESMO TEMPO.

"E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação". (Apocalipse 13:7).

MAS JÁ HOUVERAM MUITAS PERSEGUIÇÕES ISOLADAS MUITAS OUTRAS VEZES NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE. ALGUNS EXEMPLOS DE PERSEGUIÇÕES POR MEIO DE DECRETOS ESTÃO REGISTRADOS NA BÍBLIA:

"Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões". Daniel 6:7

"Então se apresentaram ao rei e, a respeito do edito real, disseram-lhe: Porventura não assinaste o edito, pelo qual todo o homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, dizendo: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar". Daniel 6:12

"Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitães, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas:
Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente"Dn 3:3 a 6

E EM TODAS ESSAS OCASIÕES NÓS SABEMOS OQUE ACONTECEU, NÃO É VERDADE?
POR CAUSA DAS LEIS QUE POLÍTICOS DA ÉPOCA ESTABELECERAM, DANIEL FOI LANÇADO NA COVA DOS LEÕES E SADRAQUE, MESAQUE E ABEDNEGO FORAM LANÇADOS NA FORNALHA ARDENTE. EM AMBOS OS CASOS, GRAÇAS A DEUS E SUA MISERICÓRDIA, ELES RECEBERAM LIVRAMENTO. MAS, INFELIZMENTE, MUITOS OUTROS NÃO TIVERAM A MESMA SORTE COMO NOS MOSTRA A PALAVRA DE DEUS.

“... uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, (porque implicaria em negar a sua fé) para alcançarem uma melhor ressurreição;
E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.
Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados.
(Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra". (Hb 11: 35 a 38).


É PRECISO SE ENCHER DO ESPÍRITO SANTO. POIS SÓ ELE PODE NOS GUARDAR E NOS DAR DICERNIMENTO DE ESPÍRITOS PARA NÃO SERMOS ENGANADOS!
"OS ILUMINATES" E SUAS “MARIONETES” ESTÃO POR TODA TERRA. SÃO LÍDERES, POLÍTICOS, RELIGIOSOS, PERSONALIDADES FAMOSAS, ETC. (SERES HUMANOS), SIM, MAS USADOS E ESTABELECIDOS PELO ANTICRISTO, QUE MESMO QUE NÃO TENHA SE MANISFESTADO EM CARNE (AINDA); JÁ ESTA AGINDO NO MUNDO (em espírito), A MUITO TEMPO. COMO NOS ALERTA A PALAVRA DE DEUS
.
"E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo". (1 João 4:3)

...JÁ ESTÁ NO MUNDO... AGINDO DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO ATRAVÉS DOS SEUS SERVIDORES, (ESCRAVOS). PREPARANDO A PLATAFORMA DA NOVA ERA (NOVA ORDEM MUNDIAL), GOVERNO DO ANTICRISTO. ELES ESTÃO EM TODAS AS ÁREAS DA SOCIEDADE, INFELIZMENTE, ATÉ MESMO INFILTRADOS DISSIMULADAMENTE ENTRE O POVO DE DEUS. ESSES, ATÉ FALAM SOBRE JESUS, MAS O NEGAM COM SUAS OBRAS DE IMPIEDADE.

"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo". (2 João 1:7).

"...não confessam que Jesus Cristo veio em carne..." NÃO CONFESSAM, NÃO ADMITEM QUE JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS QUE VEIO AO MUNDO EM CARNE (HOMEM- NASCIDO DE UMA VIRGEM COMO DELE FOI PROFETIZADO). NÃO CONFESSAM PORQUE SE CONFESSASSEM TERIAM QUE VIVER SEGUNDO SEUS PRINCÍPIOS E IMPLANTAR O SEU RENO NA TERRA. OU SEJA, É PRECISO ENTENDER, TER CONSCIÊNCIA DE QUE TODO AQUELE QUE SE RECUSA A VIVER SEGUNDO OS MANDAMENTOS QUE JESUS ENSINOU QUANDO VEIO AO MUNDO, NÃO ESTÁ CONFESSANDO QUE ELE REALMENTE VEIO EM CARNE. E COM SUA ATITUDE DE REBELDIA AOS SEUS PRINCÍPIOS, O ESTA NEGANDO, REJEITANDO.
“... Este tal é o enganador e o anticristo".

ENGANADOR. PORQUE ATÉ CONFESSAM CONHECER A DEUS, MAS O NEGAM COM SUAS ATITUDES.

"Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra". (Tito 1:16).

"Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo". (Judas 1:4).

“E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”. (2 Pedro 2:3).

POR ISSO SÃO "ANTICRISTO". (contrário a Cristo- inimigo de Cristo- contra Cristo).
"Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências.
Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito". (Judas 1:18-19).

NÃO TÊM O ESPÍRITO DE DEUS. POIS SÃO MOVIDOS PELO espírito DO ANTICRISTO, QUE COMO JÁ VIMOS, JÁ ESTÁ NO MUNDO.
O QUE DEFINE SE UMA PESSOA É DE DEUS OU DO ANTICRISTO, É O ESPÍRITO QUE HABITA NELA, E AGE, ATRAVÉS DELA.

"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". (Romanos 8:9).

“Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito”. (Judas 1:19).

“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, (do anticristo) mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus (Jesus)”. (1 Coríntios 2:12).

OU SEJA, É MUITO CLARO QUE HÁ DOIS ESPÍRITOS AGINDO ATUANDO NO MUNDO. O ESPÍRITO DE DEUS E O espírito DO ANTICRISTO. OU VOCÊ É HABITADO E USADO POR UM OU POR OUTRO, NÃO TEM MEIO TERMO.

“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. (1 João 4:1).

“E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras”. (2 Co 11:14-15).

É PRECISO DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS (I Co 12:10), PARA DISCERNIR QUEM ESTA SERVINDO AO ANTICRISTO CONSCIENTEMENTE (POR DECISÃO PRÓPRIA), E AQUELES CARNAIS QUE ESTÃO SENDO USADOS PARA O SEU PROPÓSITO INCONSCIENTEMENTE; ESSES, A BÍBLIA MANDA SALVA-LOS...
"E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento;

E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne". (Judas 1:22-23).

PARA ISSO O ESPÍRITO SANTO NOS DÁ, (dentre outros dons), O DOM DE DISCERNIR OS ESPÍRITOS.

“E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas”. (1 Coríntios 12:10).

TODOS OS DONS SÃO MARAVILHOSOS E IMPRESCINDÍVEIS PARA A EDIFICAÇÃO DA IGREJA, CORPO DE CRISTO. MAS, UM DOM QUE CREIO QUE TODO CRISTÃO DEVERIA BUSCAR, (principalmente os líderes de igrejas), É ESSE: O DOM DE DISCERNIR OS ESPÍRITOS. PRINCIPALMENTE NESSES ÚLTIMOS DIAS EM QUE A BESTA E SEUS SEGUIDORES FARÃO MUITOS SINAIS...
(A BESTA) “E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens”. (Apo 13:13).
“Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”. (Marcos 13:22).


PORTANTO SEJAMOS SÓBRIOS E VIGILANTES PARA NÃO SOFRERMOS POR CAUSA DA CONTAMINAÇÃO DE FALSOS espíritos, FALSO EVANGELHO, FALSO JESUS, ETC.


“Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis”. (2 Coríntios 11:4).


“... com razão o sofrereis” SOFREREIS AS CONSEQUÊNCIAS DE ACEITAR A CONTAMINAÇÃO DA FALSIDADE E DO ENGANO. PELA FALTA DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS.
MAS GRAÇAS A DEUS QUE É PODEROSO PARA NOS GUARDAR DO MALIGNO!


“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém”. (Judas 1:24-25).


POR ISSO, MESMO SABENDO DA GRANDE PERSEGUIÇÃO IMINENTE CONTRA OS SANTOS, NÃO DEVEMOS TEMER AS TREVAS, ANTES, DEVEMOS FICAR FIRMES NA NOSSA FÉ TEMENDO SOMENTE A DEUS, COMO O PRÓPRIO JESUS NOS ALERTOU. POIS ELE, SIM, TEM PODER SOBRE NOSSO ESPÍRITO, ALMA E CORPO.


E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo. (Mateus 10:28).


Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei. (Lucas 12:5).


ADEMAIS, ELE JÁ PREPAROU UM ESCAPE PARA NÓS!
UMA PORTA ABERTA A QUAL NINGUÉM PODE FECHAR!!!
APROPRIEMO-NOS DESSA PROMESSA!!!

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecham; e fecha, e ninguém abre:
Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Ap 3: 6 A 13).



Déborah Janeth Garajau.


FUNCIONALIDADE DOS ANJOS
Colossenses 1:16   -  Em Deus foram criados todas as coisas.
Criado por Ele e para Ele.


Tronos: Querubins – Sempre diante do trono com Atividade Real.

·         I Samuel 4:4 è Assenta sobre os Querubins.
·         II Reis 19:15 è Que está assentado sobre os Querubins.
·         Salmo 80:1 è entronizado sobre os Querubins.
·         Salmo 99:1 è entronizado sobre os Querubins.

Dominações: Anjos dominadores soberanos. Efésios 1:21.

·         Função principal, executar as ordens de Deus.
·         Agem sobre o universo e algumas esferas espirituais.

Principados: Miguel – Anjo príncipe dos principados de Deus. Daniel 10:13, 21.

·         Anjos Principes. Miguel è Arcanjo.
·         Os Querubins è Guardiões – Gen.3:24.
·         Os Serafins è Anunciados da Santidade de Deus e Sua Glória. Isaias 6:2, 3.

Potestades: Anjos que executam tarefas especiais da parte de Deus. São chamados potestades pela investidura especial, só com ordem de Deus.

·         I Cronicas 21:15, 26, 27 è Anjo destruidor de Jerusalém, tarefa especifica. Davi falou com Deus, ofereceu sacrifícios e Deus retirou o Anjo Poderoso.
·         Salmo 103:20 è Anjos Poderosos que cumprem as ordens de Deus.
·         São magníficos è Grandiosos, magnificentes, grandioso.
·         Grandes em força.

Significados dos nomes.
Serafins: o que queima.
Querubim: Espirito Celeste.
Anjo: Mensageiro.

Os Anjos não ensinam doutrinas. I Pedro 1:12.
Segredo do Pai. Mateus 24:35, 36  è A vinda de Jesus arrebatara a Igreja è Nem o Filho sabe, quanto mais os Anjos.



Pr. José Carlos dos Santos
18/10/16





              
  ANJOS – Citados na Bíblia 271 vezes : 108- AT. 163 . NT  
São mais elevados que os homens – Salmo 8:6 – Heb.2:7  assexuados ,não casam – Matheus 22:30. São santos . 

                            HIERARQUIA   ANGELICAL 
  
  1. Anjo da face de jeová – Anjo do senhor  - Gen 22:11, Gen 32:30, Êxodo 3:2, Josué 3:14 – manifestação de Deus em forma Angelical. 

  1. ARCANJO- Anjo de ordem superior. Jud.9 , I Tess 4:16. 

  1. QUERUBINS – Guardião Edem – Gen 3:24. Os querubins da arca simbolizavam a presença de Deus . Lev 16:2, Êxodo 25:18-20 . 

  1. SERAFINS – Anunciadores da santidade de Deus e a sua Glória sobre a terra – Isaías 6:2,3 
São mensageiros de Deus – I Reis 19 : 5,7. Criados com a vida eterna – Salmo 148:2,5 . São Bilhões de Bilhões – Daniel 7:10Apoc5:11. São seres espirituais . Heb 1:14. 
. São ministros de Deus , poderosos. salmo 104:4 
. Trabalha a favor do povo de Deus , os tementes salmo 34:7 e Heb 1:14 

Da grande legião de Anjos , o querubim (lucifer) Ezequiel 28:14,15, Isaías 14:12 , rebelou contra Deus , seduzindo terça parte do anjos Apoc 12:4, tornando – se  Satanás (adversário) Diabo ( acusador) e seus demônios. 


SITUAÇÃO DO PLANETA TERRA

 – Fogo cruzado , Reino do mal  
O mundo no maligno , I João 5:19. Os demônios reinando  ,Mat. 12:24,25, Na política, João 12:31. Nas religiões II Cor. 4:4. No espiritualidade das pessoas , Mat 13:38 


DO OUTRO LADO O REINO DE DEUS – A IGREJA DE JESUS: 

. O reino no povo de Deus . Lucas 17:19 

. Os fiéis reinando em vida . Rom.5:17 

. Os fiéis resistindo o diabo . Tiago 4:7 

. Lutando contra as hóstes espirituais do mal nos lugares celestes Efes. 6:12 


                                            



Pr  José Carlos  dos  Santos





O EVANGELHO DO DIA A DIA
Marcos 16:15

INTRODUÇÃO:
Quem já foi convidado a pregar? Como foi essa experiência da primeira vez? O que vem em mente quando recebemos esse convite? O que imaginamos? O que sentimos?

Geralmente o que vem em mente é:
Estar em um PALCO (púlpito) com um microfone em frente de um público, dentro de um templo ou lugar semelhante, aberto ou fecha

Mas será que SOMENTE essa prática é pregar o Evangelho?

Vamos examinar a ordem de Jesus em seu aparecimento aos discípulos? Marcos 16:15

1 - IDE - Deslocamento / Sair de onde estamos / Mover-se / Ir / Chamado para fora.

Marcos 1:16-20 / Lucas 9:23.


2 - EM TODO O LUGAR: Toda parte / Qualquer Lugar / No dia a dia / Toda a cultura / Por onde andarmos / Não existe o "local" do evangelho /

Atos 8:34 / Atos 1:8

3 - PREGAI: Proclamar / Ensinar / Anúncio - Por um Arauto, que é um mensageiro, emissário ou testemunha.
Salmos 19:1 (por que desse versículo?) - Nós testemunhamos o testemunho fiel da criação todos os dias sem parar. A criação natural veio das mãos do Deus sobrenatural.

Assim, o Genuíno Evangelho, pela ação Sobrenatural do Espírito Santo, que cria uma Nova Criatura e Pessoa no Senhor Jesus. I Pedro 2:9.

4 - O EVANGELHO: Boas Novas / Boas Notícias.

  • Haviam os 4 evangelhos escritos de hoje? Não.
  • Eles tinham o conhecimento Tácito (experiência real do evangelho).

Obs: Ou seja, proclamem o que vocês viveram e vivem comigo. Disse Jesus.


5 - A TODA A CRIATURA: Todas as pessoas. Todos os sujeitos.

O Evangelho de Cristo, de forma sobrenatural, retira as máscaras e traz o sujeito ao seu ponto natural da relação DEUS X HOMEM (pecador).

PARA QUEM JESUS DEU ESSA ORDEM?

Perguntas:

- Qual era a estrutura eclesiástica no momento dessa ordem?
Havia Igreja, Pastores, Presbíteros, Diáconos, etc? Não.

ELE DEU ESSA ORDEM AOS DISCÍPULOS.
Discípulo: vem da palavra Disciplina.
Aquele que é sujeito a uma disciplina (ex: professor de matemática).
Mateus 11:29 / João 14:12 / Gálatas 2:20.

O EVANGELHO, O DIA A DIA, E A RELAÇÃO

ATOR (papel) X SUJEITO Ator: Atua um papel conforme um determinado lugar ou grupo de pessoas.
Por exemplo: PAI / PRESBÍTERO / COLABORADOR DE EMPRESA.Sujeito: O seu EU que transcende os papéis da sua vida.
  • SER DISCÍPULO É UM: SUJEITO ou um PAPEL DA VIDA (atuante)?

  • EVANGELHO DO: SUJEITO ou do PAPEL (atuante)?


O EVANGELHO É VIVO, É SUJEITO, É PESSOA, É CRISTO.

Nós, sujeitos, nos sujeitamos ao Sujeito Cristo Jesus.
O Evangelho é a Pessoa (sujeito) de Cristo em nossa Pessoa (sujeito) para Salvar Pessoas (sujeitos).

A PESSOA DIVINA (CRISTO) + A PESSOA TERRENA GERAM = CRISTÃOS DISCÍPULOS, PEQUENOS CRISTOS, EXEMPLOS DE CRISTO.

O EVANGELHO DO DIA A DIA É O EVANGELHO DO SUJEITO CRISTO EM NOSSO SUJEITO PARA SALVAR OUTROS SUJEITOS.

Para finalizar, Marcos 16:9-11; 12-13; 14-16 = Vemos que os companheiros de Cristo não acreditaram em sua ressurreição.

  • Por que que para as mulheres apareceram anjos e o aviso da ressurreição foi claro, direto e Cristo se revelou;
  • Porém, para os discípulos, Cristo mandou recados, se disfarçou, não se revelou de cara, levando mais tempo para então se revelar pessoalmente no meio dos 11. Porque dessa atitude?

Reflitir: Alguns discípulos se calaram, outros não creram na sua mensagem, outros discutiram com Ele, sem saber quem Ele era. Mas, mesmo assim, Jesus deu-lhes CRÉDITO e os enviou a pregar o Evangelho de Cristo, ajudando-os a entender que, assim como eles mesmos tiveram dificuldade de crer, o mundo também teria.



Por Pb. Marcio Borriello









COMO SUPERAR A ANSIEDADE E O MEDO???


Texto básico: Filipenses 4.2-8
Texto devocional: 2Crônicas 20.3-12
Versículo-chave

“Então, Josafá teve medo, e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá… e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti” (2Cr 20.3,12).

Alvo da lição

Você perceberá que todos nós estamos sujeitos a momentos de ansiedade e medo e, como o rei Josafá, precisamos aprender a colocar sempre os nossos olhos em Deus.

Leia a Bíblia diariamente

SEG Sl 121.1-8
TER 1Jo 4.17-18
QUA Mt 8.23-27
QUI Sl 46.1-11
SEX Is 41.10-13
SÁB Sl 40.1-4
DOM Js 1.6-9

Introdução

Ainda que tenhamos recebido a Cristo como Salvador, e com Ele o perdão de todos os nossos pecados (1Jo 1.7), continuamos vulneráveis em nossos sentimentos e emoções. Já somos novas criaturas (2Co 5.17), mas a nossa velha natureza ainda é suscetível às circunstâncias que nos advêm. Sendo assim, não é anormal ficarmos ansiosos, com medo, desanimados e abatidos. O próprio apóstolo Paulo experimentou tais sentimentos em sua vida cristã (2Co 6.4-10; 7.5-6). Mesmo o Senhor Jesus, nos Seus últimos dias, revelou a nós a tristeza do Seu coração (Mc 14.34); contudo, essa tristeza não provém de uma velha natureza no caso de Jesus e nem havia vulnerabilidade Nele.

Qual de nós não se sente ansioso e com medo diante de uma enfermidade, do desemprego, de uma crise familiar, da violência que nos cerca, dos desafios que temos que assumir ou mesmo diante das lutas pelas quais a nossa igreja passa?

O terapeuta cristão Gary R. Collins faz uma distinção entre a ansiedade normal, que é uma reação natural diante dos perigos e ameaças, que é controlada ou diminuída quando as circunstâncias exteriores se modificam; e a ansiedade aguda ou neurótica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é inexistente. Para ambas Deus providenciou recursos para nos ajudar nestes momentos. No texto de Filipenses 4, a partir do versículo 2, notamos que a igreja ou alguns de seus membros estavam em crise de relacionamento. Aparentemente, as irmãs Evódia e Síntique andavam em desacordo. Tal desavença estava entristecendo demais os irmãos. Paulo, então, pediu a um obreiro amigo que promovesse a reconciliação (v.3) e à igreja que, resolvida a questão, voltasse a se alegrar no Senhor (v.4). Vejamos, nos versículos 6 e 7, o apóstolo Paulo ensinando o que fazer para vencer a ansiedade e o medo.

I – IDENTIFICAR A CAUSA DO PROBLEMA

Talvez a dor dos irmãos e a sua ansiedade tivessem como origem a briga das duas irmãs (v.2), e Paulo foi direto ao ponto de tensão. Ou seja, descobrir a causa da ansiedade dá início à solução do problema. Através da observação, reflexão, autoanálise, leitura da Bíblia, aconselhamento, podemos descobrir o que de fato nos preocupa. Às vezes, não é fácil esse exercício, mas pode nos fazer muito bem, se feito adequadamente. Você sabe bem as causas da sua ansiedade quando a sente? Davi, certa vez, pediu que Deus vasculhasse o seu coração e fizesse aflorar os males que ali estavam (Sl 139.23-24).

II – CONSIDERAR A AJUDA DE UM IRMÃO EM CRISTO

Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade, devemos atacá-la. O apóstolo Paulo não teve dúvida, repreendeu as irmãs e as admoestou a pensarem concordemente no Senhor.

Para ajudar na resolução do conflito, pediu ajuda de um obreiro. Não sabemos quem era esse “companheiro de jugo” (v.3), mas o certo é que a sua ajuda foi muito importante naquela hora. Todo crente deve ter os seus companheiros de jugo, aquelas pessoas que, em momentos difíceis, ajudam-no em oração e aconselhamento. Esse apoio fraternal é de especial significado quando o problema é o tratamento do medo e da ansiedade. A Bíblia afirma que o “perfeito amor lança fora o medo”. Collins, já citado, afirma que o inimigo do medo é o amor. Especialmente, demonstrar o amor de Cristo é ajudar também aqueles que sofrem de ansiedade e medo. Pregar o evangelho do Salvador com paciência e amor é a melhor maneira de levar outros a expulsar de sua vida o medo e a ansiedade.

III – ALEGRAR-SE SEMPRE NO SENHOR

Possivelmente a crise de relacionamento das duas irmãs estava tirando a alegria da igreja. De fato, toda divisão no corpo de Cristo traz consigo uma tristeza imensa. Talvez seja por isso que Jesus orou tanto pela unidade de Seus filhos ( Jo 17.11).

No entanto, em meio às lutas, os irmãos foram exortados a se alegrar no Senhor (v.4). Por  maiores que sejam as lutas sempre haverá no Senhor, motivo de alegria. No versículo 6, no meio da ansiedade e medo, deveria, ainda assim, haver ações de graças. Se olharmos somente para os problemas, ficaremos mais ansiosos ainda. Se olharmos para alegrar sempre Nele.

Segundo Collins, alegrar-se, para os cristãos, é uma ordenança permanente do Senhor, pois Ele disse que jamais nos deixaria. Temos ainda a expectativa de Sua volta e da vida com Ele num lugar especialmente feito para nós, Seus filhos. Baseados nessa promessa, podemos viver livres do medo. Precisamos conhecer a palavra do Senhor para que sejamos consolados e fortalecidos!

IV – CONFIAR EM DEUS EM ORAÇÃO

Em Filipenses 4.6, está escrito que a oração é o melhor remédio à ansiedade e ao medo. Foi em oração que muitos dos heróis da Bíblia aprenderam a confiar no Senhor.

Jó orou muito durante a sua crise existencial. Foi crescendo tanto em confiança em Deus que, no final de suas provações, ele declara: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” ( Jó 42.5). Ana, por sua vez, foi embora contente após ter orado com tanta dedicação ao Senhor e ouvido as palavras do sacerdote Eli (1Sm 1.9-18). Asafe se mostrou confiante na soberania de Deus após entrar no santuário e orar (Sl 73.17-28). À medida que confiamos mais no Senhor em oração, menos a ansiedade e o medo habitam em nós. Em Mateus 6.25-34, o Senhor Jesus ensina que não devemos ficar ansiosos com a nossa vida. O que devemos fazer é buscar o reino de Deus e a Sua justiça (v.33). A oração vence a ansiedade. Quem ora bastante vive bem.

Conclusão

O texto de Filipenses começa relatando uma crise de relacionamento (v.2), mas termina com uma promessa de paz (v.7). É possível ter a paz de Cristo ocupando o lugar do medo e da ansiedade em nossa mente e coração, mesmo que as circunstâncias externas não mudem.

O que determina a paz no barco não é a ausência da tempestade lá fora, mas a presença de Jesus do lado de dentro (Mt 8.23-27). Jesus nos prometeu uma paz que o mundo não pode dar ( Jo 14.27), no entanto, afirmou, também, que no mundo teríamos aflições ( Jo 16.33). Paz não é a ausência de problemas e aflições, mas é uma dependência completa do cuidado de nosso Pai Celeste. Que os recursos espirituais citados neste texto nos ajudem a vencer a ansiedade e o medo. Que o Espírito Santo aplique em nosso coração Filipenses 4.2-8, o que nos fará muito bem. Faz-nos bem refletir esta estrofe de um hino que diz: “Com Tua mão segura bem a minha, e pelo mundo alegre seguirei. Mesmo onde as sombras caem mais escuras, Teu rosto vendo, nada temerei” (H.M. Wright).

Autor do Estudo: Pastor Luiz Cézar Nunes de Araújo
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista Conflitos da Vida, da série Vida Cristã. Usado com permissão.






O que o Arrebatamento significa para nós hoje?


 O Arrebatamento é um encontro. É o que afirma Paulo em 1 Tessalonicenses 4.16-17: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. Para completar o raciocínio, vejamos os versículos da Primeira Carta aos Coríntios que também falam do Arrebatamento: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Co 15.51-52).

O Senhor vem ao encontro da Igreja e a Igreja vai ao encontro do Senhor. Nesse momento os mortos em Cristo e os crentes vivos receberão corpos glorificados. E então nos reuniremos com o Senhor. Essa reunião não se dará sobre a terra; será nos ares, e de lá entraremos na glória celestial.

Todos os crentes serão reunidos num só momento, ajuntados e atraídos por um poder invisível, e todos desaparecerão da face da terra. O cientista norte-americano Thomas Alva Edison (1847-1931) ilustrou essa realidade futura fazendo uma experiência: misturou areia com limalha de ferro. Segurou um potente ímã sobre a mistura. De repente, a areia começou a se mexer deixando sair a limalha de ferro, que foi atraída pelo ímã e se grudou nele. Assim será o Arrebatamento. Os crentes serão retirados de onde se encontram e se reunirão com Cristo.


Existe um fenômeno que pode ser observado em toda a História da Igreja: quando uma igreja vivia ou vive na expectativa da volta de Cristo, era e é uma igreja viva e ativa.

Você anseia por esse momento em que o Senhor chamará desta terra os que são dEle? Paulo esperava pela coroa da justiça (2 Tm 4.8). Essa coroa está preparada e disponível não só para Paulo; todos os que “amam a sua vinda” terão direito a ela. Você ama a vinda de Jesus? Talvez responda “sim”, pensando apenas em livrar-se dos incômodos do dia de hoje. Talvez você gostaria de não precisar estudar para a prova de amanhã, não quer ter aquela conversa desagradável com seu chefe rabugento, sonha em não ter mais contas a pagar nem decisões a tomar. Você espera pela volta de Cristo só para que seus problemas desapareçam no ar? Isso não é amar a vinda de Cristo! Amar a volta de Jesus de verdade é viver uma vida totalmente voltada para Ele, condicionando todo o nosso agir a esse grande evento iminente.

Digamos que Jesus voltasse em uma semana. Como seria essa nossa última semana sobre a terra? Estudaríamos a Palavra de Deus todos os dias, buscaríamos profunda comunhão com o Senhor e estaríamos presentes em todos os cultos? Sim, com certeza iríamos participar ativamente de todas as programações na igreja e evangelizaríamos todos ao nosso redor. Fugiríamos do pecado, demonstraríamos amor ao próximo e pediríamos perdão a quem magoamos. Mas, por que não fazemos tudo isso agora mesmo? Jesus realmente poderia vir na próxima semana. Ele poderia vir ainda hoje!

Existe um fenômeno que pode ser observado em toda a História da Igreja: quando uma igreja vivia ou vive na expectativa da volta de Cristo, era e é uma igreja viva e ativa. Foi assim no início da Igreja. O apóstolo Paulo e as primeiras igrejas que foram se formando contavam com a volta de Cristo ainda em seu tempo de vida. A mesma coisa aconteceu no século 19 e no início do século 20. Houve um clímax na evangelização mundial. Muitas missões foram fundadas nessa época e milhares de missionários foram enviados aos campos pioneiros do mundo todo. Foi uma época de grande expectativa pela volta de Cristo, conjugada a intenso fervor missionário. Hoje, infelizmente, o amor pela vinda de Cristo está sendo abafado pelo materialismo, pela busca do bem-estar, de uma boa posição social e de lazer e entretenimento sem fim. Em resumo, em muitos lugares e em muitos corações o amor ao mundo sufocou o amor pela volta de Cristo. Pare e pense: que lugar a volta de Cristo ocupa em seus pensamentos? Que prioridade ela tem em relação às outras coisas da sua vida? Respondendo essa pergunta, você saberá como seu coração se sente quanto à breve volta do Senhor.

Sete Cartas
Deveríamos fazer nosso o desejo do apóstolo Paulo: “O Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco, a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos” (1 Ts 3.12-13).


Na mesma carta, o apóstolo escreve sobre a dupla função de todos os cristãos que se convertem: “...deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho...” (1 Ts 1.9-10). Essa dupla função é servir o Senhor e esperar Sua vinda para buscar Sua Igreja para junto de si. Estamos cumprindo esses dois propósitos? Somente então teremos condições de responder ao anúncio de Jesus: “Certamente venho sem demora!”, com um sonoro “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20). 

(Stephan Beitze)





A FORMAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL EM 1948

Vocês já notaram como Israel e toda a região da Palestina têm estado todos os dias nos noticiários mundiais?
Israel hoje possui cerca de 7 milhões de habitantes. Para efeito de comparação: A grande São Paulo possui 20 milhões de habitantes. A Grande Cidade do México possui cerca de 33 milhões. E você muito raramente vê São Paulo ou Cidade do México nos destaques principais dos noticiários.
Mas Israel funciona há tempos como um termômetro do mundo. Quando a região está em paz, o mundo fica em paz. Quando a região está em conflito, o mundo inteiro é afetado colateralmente por isso. Por que então os conflitos de Israel merecem tanto destaque? Simplesmente, porque o Espírito Santo de Deus, por intermédio do profeta Zacarias, já havia estabelecido que isso aconteceria nos finais dos tempos:

Zacarias 12:23
“Eis que eu farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em redor e também para Judá, durante o sítio contra Jerusalém. Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra.”
A “pedra pesada” assim referida é sentida por todos os povos que estão em conflito com Israel. Os conflitos que vemos hoje entre os árabes (Palestinos) e judeus são também frutos dessa profecia.
O profeta Ezequiel previu que o povo judeu iria restabelecer seu território no fim dos tempos. Vejamos Ezequiel 37:114:
1. “Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos;
2. e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos.
3. Ele me perguntou: Filho do homem, poderão viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes.
4. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes:
Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.
5. Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis.
6. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vos estenderei pele, e porei em vós o fôlego da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor.
7. Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso.
8. E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se
a pele sobre eles por cima; mas não havia neles fôlego.
9. Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus:
Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
10. Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande
em extremo.
11. Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados.
12. Portanto profetiza, e dize-lhes:
Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas, sim, das vossas
sepulturas vos farei sair, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.
13. E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ó povo meu, sabereis que eu sou o Senhor.
14. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor.”
A profecia do vale dos ossos secos também nos diz muito espiritualmente. Mas a essência desta profecia foi justamente mostrar que o povo judeu retornaria dos países em que viviam para novamente formar sua nação.
Desde que os judeus foram expulsos de Israel pelos romanos em 70 d.C., eles jamais regressaram até 1948. O Estado de Israel foi oficialmente idealizado depois que o cientista Chaim Weizmann, durante a Primeira Guerra Mundial, inventou uma tecnologia para se produzir pólvora rapidamente para a Inglaterra. Isto foi a chave para a Inglaterra vencer seus inimigos.
Como gratidão a Chaim, os ingleses decidiram recompensá-lo com o que ele quisesse pedir. Porém, Chaim pediu aos ingleses para negociarem com os outros países vencedores da Primeira Guerra a volta dos judeus à região da Palestina. Foi então criado o primeiro tratado da criação do Estado de Israel, chamado de Declaração de Balfour, que se concluiu em 1948, quando então David BenGurion, judeu nascido na Polônia em 1886, fundou oficialmente o país Israel, sendo seu primeiro ministro. Hoje, o aeroporto internacional de Tel Aviv leva o nome de BenGurion.
Basta verificarmos com mais atenção os versículos 11 a 14, para concluirmos que foi exatamente o que aconteceu em 1948.











RESTITUIÇÃO

Reposição, reintegração, receber de volta algo perdido ou desvanecido.

No âmbito Espiritual: Dom, ministério, animo, santidade, atuação na igreja, vida de oração, amor incondicional  fraternal, manifestação, benção, glorificação, obediência, fé.

No âmbito humano: bens, casamento, emprego, finanças, família, profissões, saúde.

Textos no âmbito Espiritual:

·        II Tim.1:6 è Desperta o Dom que há em ti...
·        Efésios 5:14 è os que estão dormindo na obediência ...
·        Romanos 13:11 è os que esquecem da salvação , acordar ...
·        Salmo 108:2 è Louvor e adoração... Salmo 57:8
·        Salmo 51:12 è alegria da salvação ...
·        Ânimo, restituição da coragem è João 16:33 – ter bom animo para vencer.
Ser todos de igual animo (I Pedro 3:8).

Textos no âmbito humano:

·        Jó 42:10 è Deus restitui em dobro os bens, e  família e a saúde de Jó.
·        Genesis 28:20 – 22 è Deus restitui o voto de Jacó. Gen. 30:43.
·        Joel 2:25 – 27 èDeus restitui a abundancia dos bens de Israel.
·       Senhor Jesus promete restituir suprimentos materiais se primeiro buscar o Reino e a Justiça de Deus. Mt.6:33.

·        Várias restituições que o Senhor Jesus fez e faz

     Comida Mt.14:17 e 21; 
     Suprimentos Lucas 5:5, 6; 
    Dinheiro Mt.17:27. Cem vezes mais aqui com perseguições, Mc.10:30;
    Lição de economia João 6:12 e 13.

Jesus mandou buscarè Pedi, buscai, batei.
E garantiu ...................    Pede recebe, busca acha, bate abrir-se-lhe-a. Mt.7:7, 8.

Os dois âmbitos estão na fé. Nada vos será impossível.

Mateus 17:20 b.

Poder da Fé.

Pr. José Carlos dos Santos

24/05/16





Lição 1 – Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas
(Pronuncia-se: eschatos + loguia. Em grego o g nunca tem o som de j, como em gelo) É uma lição introdutória. Atenção para a origem da palavra Escatologia e sua conotação ao longo dos tempos. Infelizmente, há muitos salvos que não conhecem as doutrinas básicas de nossa fé. Isto é crucial frente às inúmeras e errôneas interpretações que surgem a cada dia, sendo uma das razões principais porque tantos são enredados por heresias.
Lição 2 – Sinais que Antecedem a Volta de Cristo
Esta lição aborda os eventos que Cristo determinou como sinais de sua vinda. O comentarista destaca que tais sinais crescem em intensidade. Destaco a sinergia dos mesmos, antes eles aconteciam de maneira isolada em determinado lugar do mundo. Agora temos guerra na Síria, rumores de guerras na Venezuela, fome na África, esfriamento na Europa, desunião familiar e violência no Brasil. Ou seja, as dores de parto estão generalizadas e todas acontecendo ao mesmo tempo. Disponibilizamos há três anos um conjunto de slides sobre o Final dos Tempos, no qual trazemos diversas informações importantes. Se os irmãos desejarem utilizá-lo, está disponível no SlideShare. Pode ser utilizado quase sem atualizações.
Lição 3 – Esperando a Volta de Jesus
Nesta lição o comentarista entra na seara da escatologia individual. Não basta sabermos em quantas etapas se dará a vinda de Cristo. Se haverá Milênio ou não, se a Igreja estará nas Bodas do Cordeiro e tantas outras coisas. Tudo isso é importante, mas o melhor é participar pessoalmente. Um conhecedor profundo de Escatologia despreparado pode perder o Arrebatamento! Você está preparado?
Lição 4 – Esteja Alerta e Vigilante, Jesus Voltará
Aqui há um desdobramento da lição anterior. Mas enquanto na outra o foco é a preocupação interior, nesta é olhar ao redor e perceber que este mundo em caos caminha para seu fim! O comentarista enfatiza o fato de que a vinda de Jesus é repentina para todos e inesperada para os servos despercebidos. Tal e qual a parábola das virgens das dez virgens (Mateus 25).
Lição 5 – O Arrebatamento da Igreja
Nesta lição iniciam os desdobramentos finais da história humana. O Arrebatamento é o evento que dispara o cronograma inadiável do fim dos tempos. Por isso, precisa de extrema atenção do professor e dos alunos. O quadro que acompanha a lição e mostra a sequência de eventos deve ser visto e revisto pelos alunos e bem explanado pelo professor.
Lição 6 – O Tribunal de Cristo e os Galardões
Esta lição é complexa. Os alunos devem pesquisa-la e questionar seus professores. Estes devem estar preparados para responder aos questionamentos com mansidão e temor (I Pedro 3:15).
O objetivo do Tribunal de Cristo não é condenar os crentes, mas galardoar os arrebatados. Que tipo de galardão será esse? Como será o critério de recompensa dos salvos? São questões que a lição se propõe a responder.
Lição 7 – As Bodas do Cordeiro
Aqui é a festa completa. O momento ímpar em que os santos serão servidos pelo Cordeiro. Cremos que neste momento acontecerá o que está previsto em Apocalipse 3:5.
As Bodas do Cordeiro é a celebração da união entre a Noiva (a Igreja) e o Cordeiro (Jesus Cristo). É um dos pontos altos do relacionamento de Cristo com uma Igreja pura, santa, imaculada. Hoje a Igreja se assenta em lugares espirituais e durante a Ceia partilha o corpo e o sangue, mas um vinho novo está reservado nos Céus para nós (Mateus 26:29)
Lição 8 – A Grande Tribulação
É uma lição de extrema importância, porque grande parte das controvérsias ocorre aqui. De um lado temos os pré-tribulacionistas e os que defendem que a Igreja já está atravessando a Grande Tribulação, entre outros.
Para os que creem nas dispensações somente após o arrebatamento da igreja haverá Grande Tribulação. A lição irá ponderar porque esta é a interpretação mais adequada. Também irá detalhar uma série de juízos que se abaterão sobre a Terra, durante esse período. Prestemos atenção à sequência.
Se quiser se aprofundar, pesquise sobre as dispensações. Vai melhorar sua compreensão panorâmica do assunto da lição.
Lição 9 – A Vinda de Jesus em Glória
A importância desta lição é saber distinguir entre a vinda de Jesus para arrebatar a sua Igreja e sua vinda em glória para reinar com sua Noiva. Pasmem! Mas há muitos crentes que não sabem a diferença entre um episódio e outro.
Outro destaque importante é que a vinda de Jesus em glória suspende as ações do Diabo na Terra. O príncipe deste mundo será preso e estará fora de circulação por mil anos.
Lição 10 – Milênio – Um Tempo Glorioso para a Terra
O milênio, como o nome já diz, será um período de mil anos do reinado de Cristo na Terra. Neste assunto também há diversas controvérsias. Uns creem que sequer haverá Milênio!
A lição vai demonstrar a necessidade de tal tempo de reinado, até que o fim se complete, seguindo-se a soltura de Satanás e a instauração do Juízo Final.
Lição 11 – O Juízo Final
O Juízo Final será o ápice dos juízos de Deus sobre a Terra. Do ponto de vista dos ímpios é a última etapa do banimento total do homem sem Deus. Devemos prestar especial atenção a tal momento, porque não podemos confundi-lo com o Tribunal de Cristo, que é um evento apenas para os salvos.
Lição 12 – Novos Céus e Nova Terra
O plano de Deus se aproxima do fim. Haverão novos Céus e nova Terra, onde habitam a justiça e nos quais jamais haverá morte ou dor. Haverá também uma Nova Jerusalém, prepara e adornada por Deus.
Lição 13 – O Destino Final dos Mortos
Como a lição em geral tem um tom mais devocional e este evento é o toque final, nada melhor do que fechar com ele. Não é o que somos que nos preocupa, mas o que haveremos de ser. Só há duas possibilidades: um salvo remido que vai morar no Céu com Deus eternamente, ou a perdição eterna. Note que neste destino final não tem rei, Satanás e seus anjos também estarão em sofrimento eterno, ao contrário do que acontece hoje no Inferno. No lago de fogo, diz a Bíblia, a própria morte será lançada.
A lição busca esclarecer o estado dos mortos neste atual momento da História, desmistificando coisas como o purgatório e o sono da alma, posição defendida por algumas seitas heréticas.
Conclusão
Devemos ter cuidado na verossimilhança entre filmes e séries modernas com o que está escrito na Palavra de Deus. Todo cuidado é pouco para não romantizarmos a profecia bíblica, tornando-a um mero script. As profecias bíblicas se cumprirão! Não é algo que possamos dar um final alternativo ou trocar personagens!
A última ressalva nesta lição é a ocorrência de diversos termos gregos e hebraicos sem sua correspondente pronúncia, problema recorrente nas lições da CPAD. Na lição 2, a editora se superou, simplesmente transliterou um dos termos, sem qualquer relação com sua pronúncia. Claro, há os professores que cursaram a matéria e poderão se sair bem e há os que nada conhecem das línguas bíblicas e estarão com alguma dificuldade perante a classe.




Na medida em que os anos foram-se passando, depois de sua inauguração no Pentecostes, a Igreja seguiu avançando dentro do Império Romano, crescendo a cada dia, pois o testemunho de fé aliado aos milagres que os descrentes vinham acontecer através da vida dos seguidores do Cristo Ressurreto acabava se tornando isca perfeita. A Igreja, nos primórdios, se alastrava somente entre as classes mais baixas, o que fazia com que artesãos, pequenos negociantes, proprietários de pequenas terras, passassem a pertencer à religião da revolução moral. Mas, como Jesus mesmo disse, que é impossível se ascender uma candeia e ocultá-la na escuridão, a Igreja foi brilhando, brilhando, a ponto de conquistar membros também entre as classes mais elevadas; soldados, pessoas próximas aos governantes e muitos outros tipos de gente se iam achegando ao evangelho.
Pelo fato de a Igreja seguir o Supremo Salvador, isso ia contra aquilo no que acreditavam os romanos, de que o estado era a suprema força e a religião era uma espécie de patriotismo. Por isso, os governantes consideravam os cristãos como anarquistas, uma gente que colocava em risco a hegemonia romana. A partir de Nero (54-68), os cristãos passaram a ser perseguidos e tinham a fé posta à prova pelo estado, que prendiam-lhes e os obrigavam a prestar adoração à estátua do imperador e a participar de cultos pagãos.
A igreja passou a receber maior oposição, quando os romanos perceberam que, apesar das perseguições, o número de cristãos só aumentava, e ainda, os cultos, principalmente a Santa Ceia, eram realizados com portas fechas. Até a primeira parte do III século os ataques aos cristãos eram de caráter local. Depois de experimentar um sossego por certo período de tempo, as perseguições – e de maneira ferrenha– tiveram início no governo de Décio e de mais dois sucessores (250-260), que se propuseram a fazer de tudo para exterminar o Cristianismo do Império.
Nesse período, muitos foram martirizados, e muitos abandonaram a fé. O imperador Galiano, interrompeu a perseguição e deu inicio ao longo período chamado de “Pax Longa” (260-303). Em 331, com o Édito de Tolerância, que foi publicado por Galério.  Dois anos depois, o Édito de Milão, de Constantino e Licínio, imperadores do ocidente e oriente, estabeleceu a liberdade religiosa para todos, quando, de fato, os cristão deixaram de ser perseguidos, pois até então, quem não adorava aos deuses antigos e não seguia as religiões reconhecidas pelo império, era considerado um traidor.
Os períodos de perseguição foram importantes para mostrar quem, de fato, era uma pessoa de fé, o que fazia com que os não crentes se inspirassem a crer através dos cruéis testemunhos deixados pelos mártires, pois os gregos já haviam legado, como foi dito no artigo anterior, o saber de que a alma é imortal, e os cristãos falavam de céu e de inferno no pós-morte.
Falar sobre o avanço da igreja, suas perseguições e vitorias em um breve artigo, não requer grande riqueza de detalhes, apenas o suficiente para transmitir aos leitores, que ao longo dos séculos e milênios, a palavra de Jesus de que “as portas do inferno” jamais iriam “prevalecer contra a igreja”, podem ser testemunhadas pela história e também pela plena existência dela nos dias de hoje, como sendo palavras verdadeiras.
Com a historia da igreja nós aprendemos a nos portarmos de maneira coerente à nossa fé, em respeito a Deus e à aqueles que deram suas vidas pelo que criam, pois Deus trabalhou para a continuidade da Igreja pelos meios mais –ao ver humano– descabidos, mas que evidenciaram a grande verdade de que se somos de Cristo o mundo nos odiará, sempre, pois nossa cultura é de Santidade e não de pecado. No próximo artigo iremos falar um pouco sobre como passou a ser a vida da igreja a partir no período de que vai de vai de 313 a 590 d.C.
Como base para escrita dos artigos, estamos usando o livro “The Growth of the Cristian Church” (“História da Igreja Cristã” – (1997), escrito por Roberto Hastins Nichols, e publicado pela Editora Cultura Cristã.

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores.










COMO VENDO O INVISÍVEL
HEBREUS 11:23-27

11:27- Moisés não temeu o Poderoso Faraó irado pela Fé, como vendo o invisível.

Fé porque Deus sempre manifestou por delegação por ser Espírito invisível , ninguém consegue vê-lo a olho nú, e é pessoal , (individual). Textos – João 1:18 = nunca visto por alguém.

I Tim. 6:16 = nenhum o viu nem pode ver.

NUNCA APARECIA NA SUA PRÓPRIA PESSOA.SÓ EM SEU FILHO QUE FAZ PARTE DE SUA PESSOA .JOÃO 1:18.

No V.T sua Teofania sucedeu pelo Anjo de sua Presença

Shekinah – Glória do senhor.
Gen. 16:7 – Anjo do Senhor – Ação de Deus.
Êxodo 32:34- Anjo de Sua Presença.

SUA GLÓRIA POUSOU SOBRE O MONTE SINAI SEIS DIAS:

Êxodo 13:21,22 = sempre presença
Êxodo 19:16,18 = O Senhor desceu em forma de fogo.

SOBRE O TABERNÁCULO,ÊXODO 40:34,35 = NA NUVEM DA GLÓRIA
.
No N.T . No verbo que se fêz carne(a palavra de Deus encarnada)
Com toda a Glória do Pai, o unigênito do Pai. João 1:14 filho pessoal de Deus.

LOGO DEUS É ESPÍRITO. JOÃO 4:24. PARA TER CONTATO COM ELE SÓ USANDO A FÉ. HEB,11

NO VELHO TESTAMENTO DEUS MANIFESTAVA SUA PRESENÇA NO SEU ANJO,NO FOGO, NA NUVEM, FUMAÇA,NA ARCA, PALAVRA DOS PROFETAS, SEUS ANJOS OU ATÉ INVISÍVEL EXTERNAMENTE.

Hoje na sua Presença no Senhor Jesus, nos deu seu Espírito Santo para morar em nosso ser inteiro espírito, alma e corpo. Sua Glória esta dentro de nós, é falar com Ele logo manifesta em nós, pela Fé
I Cor. 12:9ª dada pelo seu Espírito. Sua Glória enche a Igreja se todos os crentes estiverem cheios de seu Espírito.



Pr José Carlos dos Santos
17\05\2016

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------






4ª ULTIMA PARTE – ESCATOLOGIA.

1) Fim do Milênio: depois de Gogue Magogue. Apoc.20:7,8 

  Rebelião Final. Desce fogo do céu e devora os inimigos dos santos. Apoc.20:9. O diabo, que enganava, foi lançado  no lago de fogo que arde com enxofre, onde estavam a  besta e o falso profeta. E serão atormentados dia e noite,  para todo o sempre. Apoc.20:10.  Cumpre Genesis 3:15
  o filho de Deus esmaga a cabeça do Diabo.

2) Antiga criação é destruída: os céus e a terra passarão. 
Mt.24:35.
a. Os céus e a terra envelhecerão, serão trocados. Heb.1:10–12.
b. Estão preservados para o fogo. II Pedro 3:5 – 7.
c. Os céus e os elementos(matéria prima, atômico, componentes do universo), serão desfeitos. II Pedro 3:10 – com grande estrondo.
d. Aparece o grande trono branco... Apoc. 20:11.

3) Segunda ressurreição. A profecia de Daniel 12:2
 previa as duas ressurreições, uns para a vida eterna e outras para vergonha eterna.
• Senhor Jesus declarou as duas ressurreição, 1ª para a vida e a 2ª para condenação. João 5:28, 29
• Feliz os da primeira ressurreição, Apoc.20:6.

4) Trono Branco: serão julgados pelos os dois livros;
 outro livro, e o livro da vida. 
Os mortos foram julgados pelo o que estava escrito nos livros. A morte e o Hades  (inferno), foram lançados no  lago de fogo. E os que cujos nomes não estavam no livro da vida também lançados no  lago de fogo. Apoc.20:12–15.
Nota de Paulo.
Ser firmes no Senhor que é a garantia do nome no livro da 
vida. Fil.4:1-3
O são os rebeldes e malditos os que desprezam o Senhor Jesus. Mt.25:41 – vão para o lago de fogo.

5) Novos céus e nova terra: Esperamos novos céus e nova terra. II Pedro 3:13. 
• O primeiro céu e a primeira terra passaram.
• A cidade desce (Jerusalém)
• Tudo novo. Só beber da água da vida. Apoc.21:1-7.
• Deus morando com os homens.
• Isaias 65:17-19  Criarei novos céus e nova terra, alegria, regozijo, prazer, morada eterna.
• Fora os tímidos ...Apoc.21:8.

Serviremos como filhos do nosso Deus, sem maldição.Apoc. 22:3

                                                                                                          Pr. José Carlos dos Santos
26/04/2016
--------------------------------------------------

  3ª Parte  -  ESCATOLOGIA
2 testemunhas: Armagedon e Anticristo / Igreja triunfante – Milênio.


     – As duas testemunhas:  Profetizarão 1260 dias ( três anos e meio ) . Por terem corpos ( vivos ) podem ser Elias e Enoque que foram vivos na carne, embora a  besta do abismo matará, voltam à vida mais depois de três dias  e meio voltam a viver e sobem aos céus. Apoc. 11:3-13.


      2º – Armagedon:  O Anticristo quebrará o tratado com Israel de 3 anos e meio e se juntará ao dragão para destruir Israel. Apoc. 12, e as nações atraídas pelos sinais dos demônios  para a grande peleja. Apoc. 16:14. Em seguida a batalha do Armagedon.

Joel 3:2 – O povo congregará no vale de Josafá. Zacarias 14:2-4 – 300 km de sangue com o fim de destruir Israel, mas no ápice da batalha o céu se abre e o Senhor Jesus desce. Aoc. 1:7 – todo o olho verá. Zacarias 12:9-14 – povos chorarão, neste episodio os Judeus desesperados clamam por Jesus. Ele desce no monte das Oliveiras, Zacarias 14:3-4 ; mesmo local de sua ascensão ao Pai. Atos 1:9-12


   O Anticristo e o falso Profeta:  depois de uma grande carnificina, Apoc. 19:11-21;carne de cadáveres podres ao longo dos 300 km e chamado as aves de rapina para comerem as carnes, derrota total da besta e o falso profeta, haverá um enterro de sete meses. Ezequiel 39:11-15 A besta e o falso profeta são derrotados pelo exército do Senhor Jesus e o sopro de Sua boca. 2 Tess. 2:8.


    3º -  A Igreja Triunfante -  recebe vestes de linho fino resplandecentes igual a do Senhor Jesus para as bodas do Cordeiro. Apoc. 19:6-9.


    4º – O Milênio -  inicia com a Igreja julgando o mundo, 1Cor. 6:1-2 . Todo joelho se dobrará, Fil. 2:9-10, Rom. 14:11. Todas as armas de guerra serão queimadas. Ez. 39:9-10.
- Satanás é preso por 1000 anos, Apoc. 20:1,2,3. Jerusalém, centro do mundo milenar. Jesus reina fisicamente com seu trono em Jerusalém. Todas as nações virão adorar Cristo em Jerusalém.

- Durante o Milênio – Paz, Isaías 2:4; Alegria, Isaías 9:3-4 / Justiça, Isaías 9:7 / Pleno Conhecimento, Isaías 11:1,2,3 / doenças eliminadas, Malaquias 4:2 / Instrução, Ez. 34:15 / Longevidade restaurada, Isaías 65:20 / trabalho para todos, Isaías 65:21-25.


Governo Milenar  será Teocrático Monárquico.

Salmo 2:9 / Apoc. 2:27 / Apoc. 12:5 / e Apoc. 19:15


No Milênio por  causa da longevidade, as nações em 1000 anos multiplicarão  a população e entrarão  em um comodismo inerte ao ponto de endurecerem  as consciências, e quando o dragão ( Satanás ) solto , Apoc. 20:7-8 , encontrará uma superpopulação fácil de enganar , se juntarão convencidas  por Satanás  para destruir, o arraial dos Santos e a cidade Amada, Apoc. 20:9, mas fogo do céu desceu e os devorou, esta batalha chama-se Gogue e Magogue. Apoc. 20;10.


Incrível  – Duas Jerusalém durante o Milênio?


1- Da terra, trono de Governo do Senhor Jesus, das nações . Isaías 2:2-3 / Mateus 5:35.

2 – Cidade Flutuante em forma de cubo de 6 lados iguais, sendo 2.200 km o comprimento, a largura , a altura,  Heb. 12:22 / Gal 4:26 / João14:02 / Apoc. 21:2-3.

Por Pr. José Carlos dos Santos
12/04/2016
    ----------------------------------------------


2ª Parte  -  ESCATOLOGIA
Atos 1:6,7 - Tempos e épocas, a ordem é pregar ao Mundo

Arrebatamento - Tribunal de Cristo - Bodas  do Cordeiro - Anticristo - Falso Profeta.

1ª – Vivos.

           1 Tess. 4:16,1- Primeiro os mortos depois os vivos, sempre com o Senhor.
      Um tomado outro deixado – MT 24:40-41.
      Os que dormem. 1 Cor. 15:51,52 , ressuscitarão incorruptíveis e os vivos transformados.

      2ª – A igreja não passa pela grande tribulação. Apoc. 3:10 / 1 Tess. 1:9,10
      Tribunal de Cristo e Bodas do Cordeiro.
     A igreja na primeira fase passará pelo tribunal de Cristo para receber galardões conforme as obras de cada um na vida terrena. 2Cor. 5:10 / Rom. 14:12,10.
     a- Os que venceram o velho homem, coroa incorruptível. 1 Cor. 9:25.
     b- Ganhadores de alma coroa de alegria. 1 Tess. 2:19,20.
     c- Os que suportam provações, coroa da vida. Tg 1:12.
     d- Amam a volta de Cristo. Coroada de justiça. 2 Tim. 4:8.
     e- Apascentam o rebanho de Deus, coroa de Glória. 1 Pedro 5:4

    A igreja na segunda fase, Bodas do Cordeiro.  Bodas é o cerimonial da união consumada. O filho e a esposa na casa do Pai ( céu ) trazida pelo Espirito Santo. João 3:29 / 2 Cor. 11:2 / Apo, 19:7

     3ª – No final d a grande tribulação Jesus Cristo desce com a Igreja, derrota o Anticristo, aprisiona Satanás, julga Israel e fará a grande ceia com a Igreja.
    - Apoc. 19:14,15,16 – exércitos no céu com o rei dos reis para reinar.
    - Zac. 14:4,5 – Descerá no Monte das Oliveiras com os seus pés.
    - Judas 1:14 – é vindo o senhor com os milhares de seus Santos.
    - Mateus 26:29 – a Igreja ( esposa ) ceiará na mesa do rei Jesus.

     4ª – O que acontecerá aqui nos sete anos da Grande Tribulação.
     O anticristo se manifestará.
     2 Tess. 2:3-12 – O Espirito Santo é que o detém para que manifeste no tempo próprio. O mundo ficará a todo mercê de satanás durante 7 anos.
     Por ocorrência do arrebatamento, a economia do mundo estará um caos, terá moeda única, as transações serão eletrônicas . Todos seres humanos serão marcadas com rastreado “ GPS “ global. Desde o nascimento, terá a religião mundial regida pelo falso profeta. Os exércitos se unirão para o Armagedom.
    Apoc. 8:7 – queimadas.
           8:8,9 – mar atingido.
           8:10,11 – Rios atingidos
           9:18 – três pragas, morreram terça parte
           9:20-21 – não se arrependem.
           6:12 – Tremor de terra mundial.

   Os primeiros 42 meses ( três anos e meio )  o falso profeta pregará um evangelho falsificado  utilizando a Igreja prostituta ( que relaciona com vários deuses ) Apoc. 17:2.5.

-  O anticristo atuará por 42 meses (três anos e meio ), arrogante, blasfemo contra Deus. Apoc. 3:5 / Dn 7:24-25.
-  As 7  semanas de Daniel ( 7 anos ) na meia semana ele dará fim ao sacrifício e a oferta que será instituído no início da grande tribulação, até o fim que será decretado ao anticristo no resto da semana ( fim dos 7 anos ) Daniel 9:27.

   Obs: toda crença que o Senhor Jesus não é o centro das atenções faz parte do anticristo.

   Os israelitas que reconhecem o anticristo invocam o nome do senhor Jesus e serão salvos, cumprindo a profecia do profeta Joel 2:32 – 144000 de todas as tribos de Israel. Apoc. 7:2-4.


    5ª – E o falso  profeta, quem será?
     Sai da terra. Apoc. 13:11-18. Liderará uma religião mundial durante a grande tribulação . Um homem com aparência inofensiva como cordeiro, seu discurso é de dragão ( diabo ) . Instituirá uma marca para todos no planeta, ( marca da besta ) , rastreados ).

Por Pastor José Carlos dos Santos
05/04/2016


----------------------------------------------------------

      1ª Parte  -  ESCATOLOGIA
Acontecimentos que esperamos que são inevitáveis.

1ª – Tranquilidade da Salvação.
·         É grande. Heb.2:3.
·         É o fim da fé. I Pedro 1:9.
·         É comum. Judas 3.
·         I Pedro 1:5 è Preparada para revelar no ultimo tempo.
·         Não pode ficar parada. Fil. 2:12
·         Permanecer salvo, não pecar. è I João2:1 / 3:6,9.

2ª- É inevitável a morte (dormir).
·         A morte é chamada de dormir no Senhor. I Tess.4:13, 14.
·         Bem aventurados os que morrem no Senhor. Apoc.14:13.
·         A morte é uma ordem de Deus. Heb.9:27, 28.
·         Desfazer a casa terrestre. II Cor.5:1.

3ª- Dispensador da morte – 3 tipos de arrebatamento.
a-      Enoque. Gen.5:24.
b-      Elias. II Reis 2:11.
c-       Nós, os vivos, os que ficarmos por ocasião do arrebatamento. I Tess.4:17.
·         Um tomado outro deixado. Mt.24:40, 41
·         Num abrir e fechar dos olhos. I Cor. 15:51, 52.

4ª- A Igreja no mundo. Missão; cuidados; ficar atenta.
Missão è Olhar pra frente è pregar a palavra. Marcos 16:15 / Mt.24:14 / II Tim.4:2.
Cuidados è Ser fiel > Apoc.2:10, 11. Perseverar até o fim è Mt.24:13.
Atentos è É que nem todos estão atentos. / o pecado (iniquidade) multiplicando o amor de muitos esfria pelo envolvimento. Mt.24:12. / muita heresia. Mt.24:11 / Um se aborrece com o outro por esfriamento do amor. Mt.24:10 / O pior tempo da Igreja tá chegando. João 16:1, 2, 3.

5ª- Tempo intermediário: Céu x inferno (Latim)
·         O salvo, Espirito com a alma no paraíso (lugar de delicias) até o arrebatamento (ser morto). Lucas 23:43. II Cor. 12:4 >> Apoc. 2:7.
·         O não salvo. Sheol (hb), mundo dos mortos. Dt. 32:22 > cadeias Salmo 18:5 è inferno profundezas, Pv.9:18. Hades (Gr), descerá até ao inferno, Mt.11:23. A morte e o inferno foram lançados. Apoc.20:14, 15 / Lucas 16:22, 23.

6ª- O corpo do salvo, o que é?
·         Dormirá, será vivificado. Rom.8:11 – pelo Espirito Santo.
·         É semente. I Cor.15:42, 44, 46.
·         Mesmo vivo é Espiritual. II Cor.12:3.
·         É Santo. I Tess.5:23.
·         Será ressuscitado. Mt.22:30.
·         É santuário do Espirito Santo. I Cor.3:16 / 6:19, 20 / II Cor.6:16.

OBS. V.T è a expressão Dormir é do corpo. Salmo 13:3 è Daniel 12:2 ( Morte Física)

2ª PARTE

ARREBATAMENTO /   BODAS DO CORDEIRO    /    ANTI-CRISTO


                                                                                                                   Pr. José Carlos dos Santos                                                                                                                             29/04/2016




















Um pequeno resumo da história da Igreja

Lucas Banzoli   

*Nota: Este artigo é apenas um breve resumo. Se eu quisesse escrever uma história minimamente aprofundada da Igreja, teria que fazer um livro com mais de mil páginas. O artigo busca apenas resumir a questão, e não esgotá-la.

Para entendermos a história da Igreja, é necessário entendermos primeiro a história do povo de Deus na antiga aliança, Israel. Israel era o povo de Deus, mas ele estava constantemente se desviando dos caminhos do Senhor. Basta uma lida rápida nos livros proféticos para perceber que os judeus estavam se apartando de Deus a cada segundo. Jesus disse que Deus lhes enviou profetas para que eles se arrependessem de seus pecados e se voltassem para Ele, mas eles preferiram matar os profetas do que ouvi-los (Mt.23:34-35). A situação ficou tão problemática que chegou ao ponto em que restavam apenas sete mil joelhos que não haviam se dobrado diante do deus Baal (1Rs.19:18). E isso ainda era muito, porque o profeta Elias pensava que ele era o único que havia sobrado (Rm.11:3)!

De tanto se desviar dos caminhos do Senhor, Israel pagou o preço. Em 721 a.C, Israel é invadido pelo exército da Assíria e levado cativo. O reino de Judá era um pouco mais fiel que Israel, razão pela qual levou mais tempo para ser castigado por Deus. Isso se deu em 587 a.C, pelas mãos do império babilônico. Quais foram os pecados que levaram Israel a apostatar? Basta uma simples leitura para concluir: idolatria e tradições humanas. Israel estava repetidamente virando as costas para Jeová a fim de servir a Baal, a Moloque, a Aserá, a Astaroth e a todos os outros deuses das nações circunvizinhas. A idolatria foi a razão principal. Mas também houve outro fator, tão condenado por Jesus: os judeus haviam deixado de seguir somente as Escrituras, e passado a observar tradições humanas junto.

Foi por isso que Jesus disse:

Mateus 5:13 - E por que vocês transgridem o mandamento de Deus por causa da tradição de vocês?

Mateus 15:6 - Assim vocês anulam a palavra de Deus por causa da tradição de vocês.

Marcos 7:3 - Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa.

Marcos 7:6,7 - Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.

Marcos 7:8 - Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens.

Marcos 7:9 - Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira para pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecer às suas tradições!

Os judeus tinham que seguir somente as Escrituras (=Sola Scriptura), mas, ao invés disso, eles preferiram adicionar suas tradições junto com a Palavra de Deus. O resultado era uma doutrina mesclada: um pouco de Escritura, e muita tradição. Para piorar, era a tradição que interpretava as Escrituras, e não o contrário. Jesus repudiou isso com todas as forças. Ele se apoiou sempre na autoridade da Escritura – ainda que incompleta a tal altura, pois iria ser complementada pelo Novo Testamento – e nunca na tradição dos fariseus, ainda que estes alegassem possuir uma tradição oral que supostamente remetia a desde os tempos de Moisés, sendo preservada incorruptivelmente até aqueles dias.

Os judeus falharam pela idolatria e pela tradição e pagaram seu preço. O Reino foi tirado deles e dado à Igreja (Mt.21:43). Essa Igreja, do grego ekklesia (literalmente, os “chamados para fora”), era a reunião de todos os verdadeiros cristãos em todas as partes do mundo – os chamados para fora do sistema mundano do pecado. Biblicamente, a Igreja é o corpo de Cristo (Ef.1:22-23), e este corpo de Cristo somos nós (1Co.12:27), i.e, os próprios cristãos. A Igreja, em seus primeiros séculos, congregava em casas, como estas passagens deixam claro:

“À irmã Áfia, a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que se reúne com você em sua casa” (Filemom 1:2)

“As igrejas da província da Ásia enviam-lhes saudações. Áquila e Priscila os saúdam afetuosamente no Senhor, e também a igreja que se reúne na casa deles” (1ª Coríntios 16:19)

“Saúdem Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus. Arriscaram a vida por mim. Sou grato a eles; não apenas eu, mas todas as igrejas dos gentios. Saúdem também a igreja que se reúne na casa deles” (Romanos 16:3-5)

É interessante observar também que Paulo não diz que aqueles irmãos se reuniam na Igreja, mas sim que a Igreja se reunia naquela casa. Em outras palavras, para o apóstolo Paulo, a Igreja não era uma instituição religiosa que tinha um certo número de membros, mas sim os próprios cristãos que se reuniam naquelas casas. Em um sentido primário, a Igreja é, portanto, os verdadeiros cristãos onde quer que eles estejam. Onde dois ou três estiverem reunidos em nome de Cristo, ali Jesus está (Mt.18:20), ali está a Igreja de Cristo. E estes cristãos, por sua vez, se reuniam em comunidades, em cada local aonde o evangelho ia alcançando. Essas comunidades, por sua vez, eram também chamadas de “igrejas” (Ap.2:1,8,12,18; 3:1,7,14).

É daí que surge o conceito de “igreja invisível” e “igreja visível”. Essa é uma importante distinção que foi muito ressaltada pelos reformadores. A “igreja invisível”, é, como vimos, a reunião de todos os cristãos em todas as partes do mundo. E a “igreja visível” são os locais onde estes cristãos (a Igreja) se reúnem para adorar a Deus, e também são chamados de igrejas. As promessas que Deus fez sobre a vitória da Igreja contra as portas do inferno se referem, obviamente, à Igreja no sentido primário (Mt.16:18), e não a uma comunidade cristã em particular. Significa meramente dizer que os verdadeiros cristãos nunca desapareceriam da face da terra. Não significa sequer dizer que eles seriam maioria, pois Cristo deixou claro que seriam poucos os que se salvariam (Lc.13:23-24), que o caminho é estreito (Mt.7:14) e a porta também (Mt.7:14).

Como eram as comunidades cristãs (igrejas) ainda no século I? Eu fiz uma análise mais elaborada disso em meu artigo "A Igreja invisível perfeita e a Igreja visível imperfeita", que eu recomendo entusiasticamente que todos leiam. A verdade é que as igrejas visíveis já estavam relativamente corrompidas ainda no século I. A igreja da Galácia estava afundada no evangelho judaizante a tal ponto que Paulo havia pensado ser inútil o seu esforço em favor deles (Gl.3:3-4). A igreja de Corinto tinha divisões internas (1Co.1:11), pessoas que não criam nem na ressurreição (1Co.15:12) e apoiavam um caso de incesto famoso na igreja (1Co.5:1-2). A igreja de Colossos tinha um princípio de heresia gnóstica (Cl.2:8), assim como as igrejas para as quais João escreveu suas três epístolas pastorais (2Jo.1:7).

Uma dessas igrejas era governada por um indivíduo de nome Diótrefes, contra quem o apóstolo e evangelista escreve:

“Escrevi à igreja, mas Diótrefes, que gosta muito de ser o mais importante entre eles, não nos recebe. Portanto, se eu for, chamarei a atenção dele para o que está fazendo com suas palavras maldosas contra nós. Não satisfeito com isso, ele se recusa a receber os irmãos, impede os que desejam recebê-los e os expulsa da igreja” (3ª João 1:9-10)

Ao chegarmos às cartas as sete igrejas, vemos mais igrejas visíveis sendo gradualmente corrompidas. Até a igreja de Éfeso, aquela mesma que havia sido tão elogiada por Paulo em sua carta a eles, já havia abandonado o seu primeiro amor (Ap.2:4-5). A igreja de Pérgamo, por sua vez, se apegava aos ensinos de Balaão (Ap.2:14-16), enquanto a de Tiatira tolerava Jezabel (Ap.2:20-23), a de Sardes estava espiritualmente morta (Ap.3:1-4) e a de Laodiceia era “miserável, digna de compaixão, pobre, cega e está nua” (Ap.3:17). Das sete igrejas, somente duas haviam mantido a pureza do evangelho: a de Esmirna e a de Filadélfia. Ressalto que essa apostasia na igreja visível estava ocorrendo na época em que ainda havia apóstolo vivo, pelo menos um, João. Se isso ocorreu dentro de um período tão breve de tempo, quanto mais depois que todos os apóstolos morreram!

O católico romano deve pensar que a igreja de Roma foi a única a não se desviar. Isso ocorre porque o papa romano proclamou, dezoito séculos depois de Cristo, que ele é infalível (durante o Concílio Vaticano I, em 18 de julho de 1870). Isso significa que a igreja de Roma era impossível de cair em apostasia, ainda que todas as outras pudessem. Ora, este parecer foi claramente rejeitado pelo apóstolo Paulo, que, ao escrever à igreja de Roma, asseverou sem piedade:

“Se alguns ramos foram cortados, e você, sendo oliveira brava, foi enxertado entre os outros e agora participa da seiva que vem da raiz da oliveira, não se glorie contra esses ramos. Se o fizer, saiba que não é você quem sustenta a raiz, mas a raiz a você. Então você dirá: ‘Os ramos foram cortados, para que eu fosse enxertado’. Está certo. Eles, porém, foram cortados devido à incredulidade, e você permanece pela fé não se orgulhe, mas tema. Pois se Deus não poupou os ramos naturais, também não poupará você. Portanto, considere a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, mas bondade para com você, desde que permaneça na bondade dele. De outra forma, você também será cortado” (Romanos 11:17-22)

Ao invés de Paulo assegurar aos romanos que eles não podiam jamais apostatar da fé e se desviar da Verdade, pois estariam supostamente resguardados pela infalibilidade de seu bispo supremo de tal modo que não seria possível ser “cortado” do Reino, ele lhes diz justamente o contrário: que eles deveriam temer ser cortados, porque Deus não lhes pouparia! A igreja de Roma continuaria como parte do Reino desde que (e esse “desde que” faz toda a diferença, pois mostra que a perseverança da igreja de Roma era condicional, ao invés de incondicional) permanecesse na bondade de Deus. Em outras palavras: a igreja de Roma poderia cair, assim como todas as outras. E foi o que de fato ocorreu.

O nome que foi dado a essa igreja visível como um todo foi o de católica, que vem do termo grego katholikos, que significa “universal”. Este foi um termo apropriado para uma igreja que já estava cumprindo sua missão de pregar o evangelho em todo o mundo, estabelecendo igrejas em todos os lugares. A Igreja, como um todo, era chamada de “católica” ou “universal”, mas nunca de “católica romana”, como ocorreu mais tarde, após o cisma com o oriente (trataremos disso em um instante). Essa Igreja Católica não era, de forma alguma, a Igreja Católica Romana existente nos dias de hoje – nem em seu corpo doutrinário, que se diferencia do romanismo atual em um milhão de aspectos, nem na própria nomenclatura, que só passou a ser utilizada pelo ocidente séculos mais tarde, e ainda é rejeitada pelo oriente.

Roma, naquela época, ainda era apenas mais uma comunidade cristã dentre tantas outras existentes nos primeiros séculos. Quando dizemos que Roma apostatou, não estamos dizendo que a Igreja apostatou, porque Roma não representava de forma alguma a Igreja como um todo. Estamos meramente dizendo que uma parte da Igreja da época apostatou. Ora, os romanos também creem que as igrejas ortodoxas orientais apostataram após serem excomungadas pelo bispo romano em 1054 d.C. Portanto, eles admitem a possibilidade de que parte da Igreja (i.e, comunidades locais visíveis) apostatasse. Só não admitem que isso tenha acontecido com eles.

Mas em que ponto que esta apostasia se deu? Sabemos por meio de Irineu de Lyon (130-202) que até o século II a igreja de Roma permanecia fiel. Ele inclusive destacou que a igreja de Roma era a maior e mais importante de todas as igrejas na época. Alguns romanistas fazem uso deste texto para fundamentar a suposta jurisdição universal do bispo romano já nos primeiros séculos. No entanto, a afirmação de Irineu é semelhante a quando dizemos que São Paulo é a maior e mais importante cidade do Brasil. Isso é verdade? Sim. Mas significa que o prefeito de São Paulo tem poder para mandar nos prefeitos de outras regiões e governar as outras cidades do país? É óbvio que não. Da mesma forma, a superioridade da igreja de Roma se dava pelo único e exclusivo fato de Roma ser a capital do império, e a igreja da capital ganhava um destaque maior, mas muito longe de poder exercer jurisdição sobre as demais dioceses cristãs.

Vemos isso claramente nos cânones do Concílio de Niceia, que proclama que “o bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a Roma. Assim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição”[1]. Note que Roma não tinha, nem de longe, uma jurisdição universal. Quem mandava sobre o Egito, Líbia e Pentápolis era Alexandria, e não Roma. E o cânon segue falando sobre a jurisdição do bispo de Antioquia e dos outros bispos, cada qual na sua própria jurisdição. Em lugar nenhum diz que a jurisdição do bispo romano era sobre o mundo todo, mas somente “sobre o que está sujeito a Roma”. Ou seja: cada um no seu quadrado.

O Concílio de Cartago presidido por Cipriano, em 255 d.C, reagiu desta forma às tentativas já existentes do bispo romano em querer ampliar sua jurisdição:

“Pois nenhum de nós coloca-se como um bispo de bispos, nem por terror tirânico alguém força seu colega à obediência obrigatória; visto que cada bispo, de acordo com a permissão de sua liberdade e poder, tem seu próprio direito de julgamento, e não pode ser julgado por outro mais do que ele mesmo pode julgar um outro. Mas esperemos todos o julgamento de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único que tem o poder de nos designar no governo de Sua Igreja, e de nos julgar em nossa conduta nela”[2]

O próprio Irineu se contrapôs a Vitor, o bispo de Roma da época, quando este quis excomungar todos os demais bispos que não concordavam com ele. Se ele tivesse jurisdição universal, ele teria poder para isso. Mas Eusébio de Cesareia (265-339) nos diz que “restam as expressões que empregaram para pressionar com grande severidade a Vitor. Entre eles também estava Irineu”[3]. Os outros bispos não apenas não foram excomungados – prevalecendo sobre o bispo romano – como também repreenderam Vitor severamente, e Irineu lhe escreveu uma vigorosa carta na qual condenava esta ação ditatorial. Anos antes, quando o bispo de Roma Aniceto havia entrado em contenda com Policarpo, Eusébio nos afirma que “Aniceto cedeu a Policarpo”[4]. Novamente, o bispo de Roma não conseguiu impor a sua vontade sobre ninguém.

Inácio de Antioquia (35-107) escreveu dizendo que a jurisdição dos romanos se limitava à própria Roma[5], Tertuliano chegou a chamar o bispo romano de “diabo”[6], Cipriano chamou o bispo de Roma da sua época de “amigo de hereges e inimigo dos cristãos”[7] e Jerônimo diz que o “chefe de toda a Ásia” não era o bispo romano, e sim Policarpo, o bispo de Esmirna[8]. É interessante notar como ele contrapõe o que acontece em Roma diante do costume das outras igrejas cristãs, que para ele exercem prioridade sobre Roma:

“Mas você vai dizer: como, então, que em Roma um presbítero é ordenado apenas na recomendação de um diácono? Ao qual eu respondo como se segue. Por que você apresenta um costume que existe em uma única cidade? Por que você se opõe às leis da Igreja uma exceção insignificante que deu origem à arrogância e orgulho?”[9]

Jerônimo considera o costume adotado em Roma como uma exceção insignificante diante do parecer das demais igrejas cristãs da época. Isso certamente não aconteceria caso Roma exercesse jurisdição universal, governando todas as demais igrejas por extensão e autoridade. Roma era somente mais “uma única cidade”. A coisa piora ainda mais quando João Crisóstomo (347-407) afirma que o bispo de Antioquia é que “aspirava o primeiro lugar em toda a terra”[10] (mas espere, este título já não era do bispo romano?) e quando Gregório, o então bispo de Roma, afirma que o título de “bispo universal” era um “nome de blasfêmia” que tirava a honra de todos os demais bispos:

“Os próprios mandamentos de nosso Senhor Jesus Cristo são transtornados pela invenção de uma certa orgulhosa e ostensiva frase, que seja o piedosíssimo senhor a cortar o lugar da chaga, e prenda o paciente remisso nas cadeias da augusta autoridade. Pois ao atar estas coisas justamente alivias a república; e, enquanto cortas estas coisas, provês o alargamento do teu reinado (...) O meu companheiro sacerdote João, pretende ser chamado bispo universal. Estou forçado a gritar e dizer: Oh tempos, oh costumes! (...) Os sacerdotes, que deveriam chorar jazendo no chão e em cinzas, buscam para si nomes de vanglória, e se gloriam em títulos novos e profanos (...) Quem é este que, contra as ordenanças evangélicas, contra os decretos dos cânones, ousa usurpar para si um novo nome? O teria se realmente por si mesmo fosse, se pudesse ser sem nenhuma diminuição dos outros – ele que cobiça ser universal (...) Se então qualquer um nessa Igreja toma para si esse nome, pelo qual se faz a cabeça de todo o bem, segue-se que a Igreja universal cai do seu pedestal (o que não permita Deus) quando aquele que é chamado universal cai. Mas longe dos corações cristãos esteja esse nome de blasfêmia, no qual é tirada a honra de todos os sacerdotes, no momento em que é loucamente arrogado para si por um só”[11]

Nestas linhas vemos o bispo romano Gregório Magno afirmando que o título de “bispo universal”, que hoje é comumente usado pelos católicos para o papa, é na verdade:

1º Uma invenção orgulhosa.

2º Uma frase ostensiva.

3º Um alargamento do reinado, além daquilo que realmente possui.

4º Um nome de vanglória.

5º Um título novo e profano.

6º Uma usurpação.

7º Uma diminuição da autoridade dos outros bispos.

8º Um nome que faz com que toda a Igreja caia se esse “bispo universal” cair.

9º Um nome de blasfêmia.

10º Um nome que tira a honra dos outros sacerdotes.

Vemos, portanto, que desde tempos bem remotos os bispos de Roma já aspiravam uma jurisdição universal, sendo constantemente repreendidos pelos demais bispos em função disso. Como Salomão corretamente observou, “o orgulho precede a queda” (Pv.16:18), que não tardou em acontecer[12]. Essa queda, contudo, não aconteceu de um dia para o outro, mas foi gradual. Algumas doutrinas na Igreja já haviam sido corrompidas desde tempos mais remotos. O batismo infantil, que não existia até a época de Tertuliano, sendo explicitamente negado por este[13], se tornou uma prática na Igreja a partir da época de Orígenes, ainda no final do século II. A imortalidade da alma, tão explicitamente negada por Inácio, Policarpo, Taciano, Teófilo e Justino[14], foi adotada a partir de meados do século II, pela influência grega platônica.

A partir disso, as portas foram abertas para a entrada de todas as demais doutrinas provenientes da adoção da crença em uma alma imortal: a intercessão dos santos passou a ser sugerida por Orígenes e Clemente de Alexandria, ainda em finais do século II, e por Cipriano, já no século III (embora o culto aos defuntos ainda não existisse), o purgatório surgiu como uma conjectura teológica de alguns Pais latinos a partir do século IV, e o culto aos santos professado por Gregório Nazianzeno e Basílio de Cesareia, em finais do século IV. Mais tarde, a Igreja Romana se apropriaria destas doutrinas sobre os mortos para fundamentar todas essas teses como dogmas oficiais da Igreja.

Mas o momento da história que mais impulsionou o desvio em relação à igreja primitiva foi, certamente, a adoção do Cristianismo como a religião oficial do império romano, pelo imperador Teodósio I, em 380 d.C. Desde a época da conversão de Constantino, algumas décadas antes, o Cristianismo já era grandemente favorecido pelo império, e multidões de pagãos se convertiam à Igreja. Mas com Teodósio o Cristianismo passou ao status de religião do Estado, tornando obrigatória a conversão de pagãos. Mas havia um problema: não se muda uma cultura do dia pra noite. A multidão de pagãos “convertidos” à força acrescentou à Igreja em termos quantitativos, mas tirou muito dela em termos qualitativos, porque esses pagãos traziam suas práticas pagãs para dentro da Igreja.

Antes disso, os cristãos ainda mantinham o costume de congregar em casas, enquanto os pagãos se reuniam em templos luxuosos e esplêndidos. Mas havia um problema: depois que essas outras religiões se tornaram “ilegais”, o que fazer com seus templos? O imperador não sugeriu destruí-los por completo, mas transformá-los em templos “cristãos”. O mesmo impasse ocorreu na questão das imagens: o que fazer com elas? Os pagãos, ao invés de destruir tais imagens, preferiram dar a elas uma roupagem “cristã”: os deuses do paganismo romano se transformaram em “santos” do catolicismo romano. Da mesma forma, no paganismo romano havia um “deus protetor” de cada cidade, os quais foram apenas substituídos por “santos padroreiros” das mesmas.

O paganismo não foi superado, ele apenas trocou de roupa, para ficar com uma carinha cristã. Essencialmente, o catolicismo em Roma, a capital do império, era uma mescla de Cristianismo com paganismo – um claro e explícito sincretismo pagão. Esse paganismo ficou ainda mais evidente na medida em que o tempo foi passando, e essa cultura foi se consolidando. A “Ísis” do paganismo tornou-se a “Maria” do romanismo, e também os títulos pagãos foram transferidos. Assim, a “rainha dos céus” (Jr.44:18-19), que Jeremias tanto repudiou em seu livro, passou subitamente a ser um atributo de Maria, que é reconhecida na Igreja Romana atual por este mesmo título.

O contraste entre o ocidente cada vez mais paganizado e o oriente ainda mais cristão (embora também poluído com certas doutrinas impuras que foram adentrando na Igreja continuamente através dos séculos) foi se tornando cada vez mais evidente. O ocidente, através de Roma, sua porta-voz, adotava doutrinas que são rejeitadas até hoje pela igreja católica oriental, tais como o purgatório, as imagens de esculturas nos templos, a imaculada conceição de Maria e outros dogmas e títulos marianos. Mas a gota d’água foi quando o bispo romano decidiu se sobrepor de forma definitiva em relação aos demais bispos, ostentando sua pretensa “jurisdição universal”, aquela mesma que foi tão rejeitada nos séculos anteriores.

Ali houve uma ruptura entre a Igreja ocidental e a Igreja oriental. Os historiadores ortodoxos afirmam:

“Ao contrário do que alguns historiadores afirmam, o cisma é realmente ‘do Ocidente’, visto que foi a Igreja Romana quem se separou da comunhão de Fé das Igrejas Irmãs (...) De fato, a Igreja de Roma, graças a fatores essencialmente políticos, de ambição do poder temporal, desenvolveu a partir da Idade Média, a doutrina da primazia do Papa (título, aliás, dado aos Patriarcas de Roma e de Alexandria) como último e, depois, como único recurso em matéria de Fé. Ora, isto era, é e será, completamente estranho à Tradição da Igreja dos Apóstolos, dos Mártires, dos Santos e dos Sete Concílios Ecumênicos”[15]

E também:

“Toda esta divergência de pontos de vista entre Roma, considerando-se única detentora da verdade e da autoridade, e as restantes Igrejas Irmãs, que desejavam manter-se fiéis ao espírito da Tradição herdada dos Apóstolos, acabou por resultar nos trágicos acontecimentos de 1054 e 1204 - no dia 16 de julho de 1054, os legados do Papa de Roma entraram na Catedral de Santa (em Constantinopla, capital do Império), um pouco antes de começar a Sagrada Liturgia, e depositaram em cima do altar uma bula que excomungava o Patriarca de Constantinopla e todos os seus fiéis. Esta separação oficial, decidida pela Igreja Romana, teria sua confirmação em 1204, quando os cruzados, que se intitulavam cristãos, assaltaram Constantinopla, saquearam e pilharam, fizeram entrar as prostitutas que traziam consigo para dentro do santuário de Santa, sentaram uma delas no trono do Patriarca, destruíram a iconostase e o altar, que eram de prata. E o mesmo aconteceu em todas as igrejas de Constantinopla”

Essa ruptura se deu no século XI, rachando a Igreja visível no meio. Ao ser rachada ao meio, os romanos e os orientais passaram a brigar entre si pelo predomínio do nome “católico”, que, de fato, já não era mais apropriado a nenhum dos dois, visto que nenhum dos dois era mais “universal”. Do lado ocidental, os romanos passaram a dar o nome à sua igreja de “Igreja Católica Romana”, enquanto, do lado de lá, os orientais passaram a dar o nome à sua igreja de “Igreja Católica Ortodoxa”. Muito embora ambos briguem entre si até hoje pela detenção exclusiva do título de “católico”, a antiga Igreja Católica, como tal, já não existe. O que existe são fragmentos dela, que já não podem ser considerados pelo todo.

A igreja visível, em cujas partes já não andavam bem desde o século I, agora havia rachado de uma vez. É só então que a Igreja como um todo, pelo menos na perspectiva ocidental, é chamada de “Igreja Católica Apostólica Romana”, ainda que este título fosse completamente inexistente nos séculos anteriores, e mesmo que a doutrina ensinada na antiga Igreja Católica tivesse sido gradualmente modificada com o passar dos séculos, conflitante tanto em relação aos séculos mais remotos como também em relação às doutrinas ensinadas na Igreja do oriente.

Não obstante a igreja visível enfrentasse uma crise nunca antes vista em sua história, a igreja invisível nunca deixou de existir. Ao chegarmos aqui, é importante relembrarmos de passagem a história de Israel. Judeus tementes a Deus nunca deixaram de existir, embora houvesse épocas onde apenas sete mil deles permaneciam fieis, reunindo-se em grupos pequenos, quando o Israel visível (o Reino do Sul e o Reino do Norte) já havia se desviado para adorar falsos deuses. Da mesma forma, em uma época onde o “Reino do Ocidente” (Catolicismo Romano) e o “Reino do Oriente” (Catolicismo Ortodoxo) já haviam se desviado – cada qual à sua medida – ainda havia grupos minoritários de cristãos sinceros que mantinham a fé em Deus de uma forma pura e imaculada.

Dentre eles, podemos destacar os morávios, os valdenses, os hussitas, os anabatistas e outros grupos menores anônimos. O historiador Jesse Lyman Hurlbut afirmou:

"Depois que o Cristianismo se impôs e dominou em todo o império, o mundanismo penetrou na igreja e fez prevalecer seus costumes. Muitos dos que anelavam uma vida espiritual mais elevada estavam descontentes com os costumes que os cercavam e afastavam-se para longe das multidões. Em grupos ou isoladamente, retiravam-se para cultivar a vida espiritual”[16]

J. Cabral também discorre:

"Os verdadeiros cristãos, foram na realidade, marginalizados por não concordarem com tal situação, formando grupos à parte que sempre marcharam paralelos com a igreja favorecida e entremeada de pessoas que buscavam interesses políticos e sociais. Esses cristãos, por não aceitarem tal situação, no decurso da história, eram agora perseguidos pelos outros 'cristãos' e muitos dos seus líderes eram queimados na fogueira em praça pública”[17]

Os morávios, por exemplo, foram os maiores missionários que este mundo já viu. Embora fosse um grupo pequeno, eles passavam mais de dez horas orando e enviavam missionários para todas as partes do mundo – foi através deles que o evangelho chegou à Groelândia. Eles fundaram a primeira “casa de oração”, um local que tinha oração 24h por dia. Enquanto a Igreja papal usava seu império de morte para perseguir, torturar e executar cristãos considerados “hereges” pela Igreja, os morávios dobravam seus joelhos, oravam e evangelizavam.

Todos estes grupos menores, à semelhança dos sete mil joelhos que não se dobraram diante de Baal, eram constantemente perseguidos pelas forças maiores e mais poderosas. Foi desta forma que o concílio católico-romano de Tolosa (ano 1229) decidiu tratar aqueles que queriam ler a Bíblia:

“Proibimos os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento... Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido”[18]

Assim você já pode ter uma leve ideia do que foi a perseguição empregada contra estes grupos menores que se mantiveram fieis a Deus em meio à depravação geral. Idêntica à perseguição de Jezabel contra Elias e os únicos sete mil que haviam permanecidos fieis a Deus no antigo Israel (1Rs.19:18).

Em meio a esta depravação moral, que piorava cada vez mais (tanto doutrinariamente quanto moralmente), surgiram líderes que não tinham medo de proclamar em alto e bom som o evangelho puro e sincero em meio a um povo cego, surdo e mudo. O primeiro “reformador” conhecido foi John Wycliffe (1328-1384), que viveu em meio a uma época em que a Igreja ocidental perseguia, caçava e queimava a quem ousasse contrariar seus decretos papais. Ele teve a audácia de declarar que “o nosso papa é Cristo”, de se opor à riqueza excessiva da Igreja, de pregar uma vida de modéstia e de ensinar que devemos seguir a Bíblia sem as tradições humanas.

Percebendo que o povo permanecia na obscuridade, sem possuir as Escrituras, que eram severamente proibidas aos leigos (veja mais sobre isso aqui e aqui), ele decidiu traduzir a Bíblia para o inglês. Resultado: o Concílio de Constança declarou Wycliffe um “herege”, e ordenou que seus escritos fossem completamente queimados, bem como os seus restos mortais!

Se por um lado a Igreja papal chegou tarde demais para assassinar Wycliffe, só conseguindo queimar seus ossos, por outro lado eles tiveram mais sorte contra William Tyndale (1484-1536), que também cometeu o grande pecado de traduzir a Bíblia para o inglês, na intenção de que “todo menino de arado pudesse ler as Escrituras”. Resultado: ele foi preso pela Igreja papal. Mesmo na prisão, ele escreveu uma carta onde um de seus únicos desejos era continuar a tradução da Bíblia:

“Eu imploro a vossa senhoria que peça ao comissário que tenha a bondade de me enviar, das minhas coisas que estão com ele, um gorro mais quente, porque sinto muito frio na cabeça. Peço também que ele me envie um casaco mais quente, porque este que eu tenho é muito fino. Peço ainda que me mande um pedaço de pano para que eu possa remendar as minhas calças. Mas, acima de tudo, imploro que mande minha Bíblia em hebraico, meu dicionário de hebraico e minha gramática de hebraico, para que eu possa continuar o meu trabalho”

A Igreja papal queimou Tyndale em 1536. Enquanto as chamas devoravam o seu corpo, ele clamava: “Senhor, abre os olhos do rei da Inglaterra”. Naquele mesmo ano, as coisas mudaram na Inglaterra. O rei Henrique VIII rompeu com a Igreja Romana, e um ano após a morte de Tyndale as Bíblias traduzidas por ele começaram a ser distribuídas na Inglaterra com a aprovação do rei. Dois anos depois, quase todas as igrejas da Inglaterra tinham um exemplar da Bíblia de Tyndale em inglês. E, cinco anos mais tarde, as igrejas que não tinham a Bíblia de Tyndale passaram a ser multadas!

Outro importante reformador foi João Huss (1369-1415), que pregava o sacerdócio universal de todos os crentes, segundo o qual todas as pessoas podem se comunicar diretamente com Deus sem a necessidade de mediação dos padres ou santos. Resultado: foi queimado pela Igreja papal. Momentos antes de ser queimado, Huss profetizou ao carrasco:

“Vocês hoje estão queimando um ganso (Hus significa ‘ganso’ na língua boêmia), mas dentro de um século, encontrar-se-ão com um cisne. E este cisne vocês não poderão queimar”

A profecia se cumpriu 102 anos depois, quando Martinho Lutero veio reformar a Igreja, pregando suas 95 teses na catedral de Wittenberg. E enquanto era queimado vivo, Huss cantava um cântico a Deus.

Lutero não foi nem o primeiro reformador da Igreja, nem o último. A diferença é que o “cisne” escapou da morte ao ser surpreendido em uma emboscada armada por Frederico III, o príncipe-eleitor da Saxônia, que protegeu Lutero do imperador e do papa ao ordenar que o abrigassem no castelo de Wartburg, após a Dieta de Worms. Na época de Lutero, o desvio e corrupção da Igreja Romana já haviam chegado a um ponto absurdamente insustentável. De um lado, a inquisição tratava de dar um jeito nos hereges de uma forma ou de outra (geralmente, da outra), e do outro lado os vendedores de indulgências a serviço do papa literalmente roubavam os fieis ignorantes que pensavam realmente que “tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]”[19], vendendo a salvação por dinheiro.

A Igreja ainda lucrava muito com a venda de relíquias sagradas. Os historiadores calculam que, durante o período medieval, a quantidade de pedaços de madeira da cruz de Cristo que foram vendidos era tanto que seria possível construir um navio de 22 pés de comprimento. Havia em igrejas católicas mais de 17 fêmures de jumentos que teriam ajudado Jesus, Maria e José na fuga para o Egito, e, acredite, oito crânios de João Batista na Alemanha! Isso ainda era pouco se comparado com as regiões da Itália e Suíça, onde havia onze pernas de André e nove braços de Estêvão.

Na Catedral de Colônia (Alemanha), em 1164, o arcebispo Reinaldo de Dassel expôs os corpos dos três reis magos. Eles também “encontraram” os corpos de Tiago (na Espanha), o manto que Jesus usava antes da crucificação, a túnica de Maria (na Catedral de Chartres), vários pedaços de pano que Jesus supostamente utilizava, garrafinhas com água do rio Jordão em que Jesus foi batizado, saquinhos com o pó no qual Adão foi criado(!) e, é claro, mais de 700 pregos da cruz de Cristo. Erasmo de Roterdã afirmou que com tantos pedaços da cruz de Cristo era possível construir um navio.

Foi este o contexto em que Lutero viveu e pregou. A salvação pela fé havia sido completamente abandonada pelos católicos romanos. A Igreja da época estava martelando no mesmo sentido das outras religiões: faça isso, e vá pro Céu. A fé estava se tornando um elemento secundário. Lutero restaurou o princípio mais básico do Cristianismo, de que o religare é pela fé, e esta fé só pode ser em alguém que cumpriu toda a lei vivendo uma vida perfeita – e este único que foi capaz de viver assim foi Jesus, o único totalmente santo. É a fé em Jesus que nos salva, e Jesus é o religare de Deus para com o homem. Isso é o que distingue o Cristianismo de todas as outras religiões do mundo.

Lutero não criou nenhuma Igreja, porque a verdadeira Igreja nunca deixou de existir, ainda que subsistisse nos grupos menores, liderados por pessoas como Huss, Wycliffe e Tyndale, assim como no antigo Israel apenas poucos milhares não haviam se desviado, estando sob a liderança de Elias e dos profetas. Paulo diz que “nem todos os descendentes de Israel são Israel” (Rm.9:6). Da mesma forma, podemos asseverar que nem todos os “sucessores dos apóstolos” são realmente cristãos. Jesus criticou os fariseus pela interpretação deles de que os “filho de Abraão” eram os da descendência natural (Jo.8:33). No lugar disso, Jesus ensinou que os verdadeiros descendentes de Abraão são os que praticam as obras que Abraão praticou (Jo.8:39).

Semelhantemente, os “sucessores dos apóstolos” não são aqueles que creem possuir uma linhagem natural de sucessão, ao maior estilo farisaico, mas sim aqueles que seguem o ensino dos apóstolos, que nos é legado nas Sagradas Letras. Em outras palavras, a apostolicidade e autenticidade de uma igreja visível não está condicionada a uma sucessão natural, mas espiritual. Os que buscam a Deus de todo o coração e guardam o testemunho de Jesus Cristo são os verdadeiros sucessores dos apóstolos, da mesma forma que os que praticavam as obras que Abraão praticava eram os verdadeiros “filhos de Abraão”, ainda que não fizessem parte da linhagem natural de Abraão.

Lutero primeiramente buscou reformar o sistema romano visível existente em sua época, já completamente corrompido em seus sincretismos pagãos e anticristãos. Ao perceber que reformar a Igreja Romana era uma verdadeira missão impossível, a única alternativa foi de fazer aquilo que o apóstolo Paulo já havia sugerido há séculos, dizendo:

“Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: ‘Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’. Portanto, ‘saiam do meio deles e separem-se’, diz o Senhor. ‘Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei, e lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas’, diz o Senhor Todo-poderoso” (2ª Coríntios 6:14-18)

Paulo não diz para continuarmos unidos com os idólatras e descrentes. Ele não diz para lutarmos de todas as formas para manter a unidade mesmo quando a verdade foi jogada na lata do lixo. Ao contrário: se a verdade foi desprezada, nossa obrigação é de “sair do meio deles”, se separar. Assim como um sócio desfaz a sociedade com alguém que se tornou desonesto, o monge Martinho Lutero rompeu ligações com uma Igreja Romana que já havia completado seu processo de paganização e apostasia, se tornando muito mais uma “sinagoga de Satanás” (Ap.2:9) do que uma Igreja do Deus vivo.

Assim como Lutero não foi o primeiro reformador, ele também não foi o último. Depois dele surgiram importantes reformadores como Calvino e Zwínglio, e, mais do que isso, novos reformadores são levantados até hoje, como John Wesley (1703-1791), o metodista que antecipou por décadas o final formal da escravidão com seus sermões evangélicos que influenciaram crentes como William Wilberforce (na Inglaterra) e Abraham Lincoln (nos Estados Unidos), responsáveis mais diretos pelo fim oficial da escravidão em seus países, além de revolucionar o conceito de santificação existente na Igreja até então.

E à semelhança de Wesley, creio que Deus continua levantando novos reformadores em nossos dias, assim como incessantemente levantava profetas na antiga aliança, para alertar e direcionar o povo nas questões que ainda são problemas críticos na Igreja atual. Um dos principais lemas da Reforma era Ecclesia reformata, semper reformanda (Igreja reformada, sempre reformando). A Igreja não é um museu de cadáveres incorruptos, mas um hospital vivo e sempre disposto para sarar as feridas do nosso século.

Na antiga aliança, Deus enviava profeta atrás de profeta, que eram sucessivamente perseguidos e mortos pelo Israel apóstata, que era a maioria na época (Mc.23:34-35). Na nova aliança, Deus enviou reformador atrás de reformador, que eram sucessivamente perseguidos e mortos pela Igreja apóstata, que era a maioria na época. Mas, assim como Jesus fez com os fariseus em seus dias, nós estaremos sempre prontos para refutar qualquer um que adiciona suas tradições à Escritura, que troca o Criador pela criatura e que corrompe o evangelho puro e simples, de devoção única e exclusivamente a Cristo (2Co.11:1-3), contra todas as formas de evangelho transgênico, sincretizado ou modificado. Estaremos sempre dispostos a “batalhar pela fé uma vez por todas confiada aos santos” (Jd 3).

Com Israel e com a Igreja, a história se repete. Mas temos uma promessa: por mais que igrejas visíveis (como Roma) possam se desviar, as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja (Mt.16:18). Crentes sinceros e fieis sempre existirão até Jesus voltar. Satanás pode matar os profetas e reformadores, mas jamais poderá calar a mensagem deles, que é a Palavra de Deus. Resgatar este evangelho puro e original, exatamente da mesma forma em que era praticado, ensinado e vivido na Igreja primitiva é uma utopia? Talvez. Mas não custa nada tentarmos. Estamos aqui para isso.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)


-Meus livros:
- A Lenda da Imortalidade da Alma
- Em Defesa da Sola Scriptura
- A História não contada de Pedro

-Veja uma lista completa de livros meus clicando aqui.

- Acesse o meu canal no YouTube clicando aqui.


-Não deixe de acessar meus outros sites:
- Apologia Cristã (Artigos de apologética cristã sobre doutrina e moral)
- O Cristianismo em Foco (Reflexões cristãs e estudos bíblicos)
- Estudando Escatologia (Estudos sobre o Apocalipse)
- Desvendando a Lenda (Refutando a Imortalidade da Alma)
- Ateísmo Refutado (Evidências da existência de Deus e veracidade da Bíblia)




[1] Concílio de Nicéia, Cânon VI.
[2] Sétimo Concílio de Cartago, presidido por Cipriano.
[3] Eusébio de Cesareia, HE, Livro V cap. XXIV.
[4] Eusébio de Cesareia, HE, Livro V, 24:16-17.
[5] Inácio aos Romanos, Saudações.
[6] Tertuliano, Contra Práxeas, 1.
[7] Epístola 74.
[8]   De Viris Illustribus, 17.
[9] Jerônimo, Letter 146, To Evangelus, Cap.2.
[10] Homília sobre Castidade, Matrimônio e Família.
[11] Epístola XX a Maurício César (NPNF 2 12:170-171).
[12] Para ler mais sobre os Pais da Igreja contra o primado do bispo romano, recomendo a leitura do capítulo 19 do meu livro “A História não contada de Pedro”, disponível em: http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/10/meu-novo-livro-historia-nao-contada-de.html
[13] Tertuliano, De Baptismo. Um estudo mais elaborado sobre isso está disponível em: http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/04/o-batismo-infantil-foi-praticado-pela.html
[14] Disponível em: http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/12/os-pais-da-igreja-criam-na-imortalidade.html
[15] Disponível em: http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/igreja_ortodoxa/o_cristianismo_ortodoxo_em_perguntas_e_respostas.html
[16] HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã, São Paulo: Editora Vida, 8ª edição, 1995, página 83.
[17] CABRAL, J. Religiões, Seitas e Heresias, Rio de Janeiro/RJ: 3ª edição, Universal Produções - Indústria e Comércio, página 75.
[18] Concil. Tolosanum, Papa Gregório IX, Anno Chr. 1229, Canons 14:2.
[19] Tese 27 de Lutero.
Enviar por e-mail
BlogThis!
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook

  Crimes da Igreja Católica, História da Igreja, Igreja Católica é a Igreja de Cristo?, Igreja visível e Igreja invisível, Pais da Igreja, Proibição da leitura da Bíblia   
← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial
12 comentários:

Keoma Patrío da Silva8 de maio de 2015 23:42
A vários teólogos católicos que confirmam muito do que ta escrito aqui.
Teria algum livro pra recomendar?

Responder
Respostas

Lucas Banzoli9 de maio de 2015 17:22
Sobre história da Igreja, "História da Igreja e o Evangelismo Brasileiro" (Saulo de Melo), e "O Cristianismo Através dos Séculos" (Earle E. Cairns). Sobre história da Bíblia, "História da Bíblia no Brasil" (Luiz Antonio Giraldi). Sobre perseguições que a Igreja sofreu através dos séculos, "O Livro dos Mártires" (John Foxe). Abraços!

Responder

Anônimo10 de maio de 2015 10:47
Muito bom esse artigo...melhor impossível.... Mas qdo Roma tomou conta de tudo as pessoas serva de verdade se reuniam apenas nas casas ou elas tb tinha templos deles mesmos ? Só que a Biblia não estava pronta nessa época né... as igrejas nas casas passaram a maior parte das suas vidas sem biblia ? Mas com sabiam o que era certo ou não ?
Como era a igreja de santo agostinho ? ele era um bispo independente dos demais ?
Eu posso virar pastor a hora que eu quiser ? Se eu quiser fundar uma igreja agora eu posso ? E para eu virar bispo é so me intitular bispo ?

obrigado...

Responder
Respostas

Lucas Banzoli11 de maio de 2015 22:20
Elas se reuniam em casas, até porque não podiam construir templos, pois como a Igreja Romana perseguia os "hereges" fazer templos só iria servir para dar bandeira, seria um suicídio. Assim como a igreja cristã em seus primeiros séculos se reunia em casas enquanto era perseguida pelo império romano, da mesma forma os cristãos perseguidos pela Igreja papal se reuniam em casas também, escondidos.

A Bíblia já estava "pronta" (leia-se o cânon bíblico) desde o início do século IV. Décadas antes dos concílios locais de Hipona e Cartago, Atanásio e Jerônimo já haviam listado corretamente todos os livros considerados canônicos. Até mesmo antes disso, havia dúvidas a respeito de poucos livros (a Bíblia desde sempre já esteve praticamente "pronta"), não era uma "incógnita" total. A perseguição da Igreja Romana contra os verdadeiros cristãos não ocorreu senão depois de séculos após a "conclusão" do cânon.

Agostinho viveu na passagem do século IV para o V, em uma época em que a Igreja ocidental já estava parcialmente corrompida, mas ainda longe do patamar em que a Igreja Romana está hoje. Ele rejeitava doutrinas como a transubstanciação, confissão auricular e que Pedro fosse a pedra de Mt.16:18, além de enfatizar reiteradas vezes o princípio da Sola Scriptura e do livre exame. A comunidade local que ele comandava como bispo (Hipona) não estava atrelada à Roma, em submissão a esta. Neste sentido, era "independente", embora fizesse parte da Igreja universal ou "católica", que a comunidade de Roma também fazia na época. Não há nenhum indício de que Agostinho aceitasse uma jurisdição universal do bispo romano. Ao contrário: basta ler os livros de exegese que ele escreveu, que você NUNCA verá ele submetendo ou condicionando a verdadeira interpretação ao magistério romano. Ele interpretava a Bíblia simplesmente com os mesmos métodos hermenêuticos que qualquer protestante o faz nos dias de hoje (leia o seu livro "A Doutrina Cristã", por exemplo).

Não é certo fundar igreja "de qualquer jeito". É preciso ter todo o preparo e capacitação prescrito nas Escrituras para fundar uma igreja visível. Os textos-chave quanto a isso se encontram nas cartas de Paulo à Timóteo e a Tito, onde ele explica quais são as condições necessárias para alguém exercer o episcopado:

“Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o diabo. Também deve ter boa reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do diabo” (1ª Timóteo 3:1-7)

“É preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma só mulher, e tenha filhos crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de insubmissão. Por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por lucro desonesto. É preciso, porém, que ele seja hospitaleiro, amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha domínio próprio e apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela” (Tito 1:6-9)


Abraços!




DESCOBERTA FAZ MÍDIA ADMITIR: “A BÍBLIA PODE SER TOMADA COMO FONTE DE DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA” – AS 10 (DEZ) MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA
O Estadão Online e a portal Terra noticiaram a descoberta de um selo de 2,5 mil anos, encontrado em Jerusalém, onde se lê em hebraico antigo o nome da família Tema, que estava entre os primeiros exilados a retornar a Judéia depois do cativeiro babilônico – segundo o livro de Neemias.
Curiosamente, as matérias não transpareceram sarcasmo em relação à Bíblia, como é comum, e ainda apontaram que o achado “poderia confirmar a teoria que indica que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica”.A afirmação de Eilat Mazar, arqueóloga que dirige a escavação, é bastante precisa: “É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia”.De maneira geral, os dois veículos de comunicação trataram a notícia com imparcialidade. Só a seção de notícia de Terra, todavia, chamou Davi – importante rei israelita – de “mítico”. Acontece que sua existência já foi indicada pela descoberta da Estela de Tel Dã (ver abaixo), e não trata-se mais de uma lenda, como supunham os críticos da Bíblia.
É interessante que as matéria fizeram certo alarde com a descoberta desse selo e o apresentaram quase como uma prova da veracidade da Bíblia, enquanato tantos outros achados arqueológicos já foram divulgados, mas sem muita badalação. Seguem abaixo algumas dessas descobertas.
Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome “Israel” fora da Bíblia.
Tijolo babilônico que traz nome de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: “(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.
Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.
Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.
Estela de Tel Dã – Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão “casa de Davi”, que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real.
Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de “Balaão filho de Beor” e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.
Obelisco negro e prisma de Taylor – Estes artefatos mostram duas derrotas militares de Israel. O primeiro traz o desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III oferecendo tributo a ele. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.
Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.
Selo de Baruque – descoberto em 1975, provando a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.
Palácio de Sargão II – Descoberto em 1843, o palácio de Sargão II, rei da Assíria, pôs fim a negação de sua existência, conforme mencionado em Isaías 20:1.
 AS 10 (DEZ)  MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA
O educador evangélico estadunidense Walter Kaiser Jr. (1933- ) enumerou uma seqüência de descobertas como sendo as dez mais importantes da Arqueologia Bíblica.
I. Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um arqueólogo bíblico, o hùngaro-israelense Gabriel Barkay (1944- ) 
Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros tinha sido saqueada há muito, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido também muito tempo antes. O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti… e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição biblica (~600 a. C).
II. Papiro de John Rylands, redescoberto (1934) por C. H. Roberts na BibliotecaJohn Rylands (1801-1888) em Manchester, Inglaterra.  Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125).
III. Os Manuscritos do Mar Morto (1947), casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras.
Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.
IV. A Pintura Mural Tumba de Beni Hasan (1923), Tebas, uma pintura mural da tumba de um nobre em Beni Hasan, Egito, que data do tempo de Abraão ( ~ XIX a. C.) 
A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes deCristo.
V. A Estela de Tel Dã  (1993), cuja descoberta provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi (1015-975 a. C.) e seu reinado. 
(1015-975) A. c. e seu reinado. Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão “casa de Davi”, que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real. Esta descoberta também fez mídia admitir que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
VI. Tablete 11 (1872) do épico de Gilgamés, descoberto pelo arqueólogo bíblico e assiriologista inglês George Smith (1840-1876) 
A descoberta deste documento provou a antiguidade do relato do dilúvio.
VII. A Fonte Giom a Há Gihon (1833), mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 42:12, pesquisada pelo arqueólogo estadunidense Edward Robinson. A Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente noTúnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloéna parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.
VIII. Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias
O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeou Baruque, o filho de Nérias, seu escriturário.  Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho deNeriyauhuh, o escriturário.
IX. Palácio de Sargão II (1843), rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto por Paul Emile Botta. (1802- 1870)
A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.
X. Obelisco Negro de Salmaneser (1845), um artefato que o arqueólogo Austen Henry Layard (1817-1894) encontrou, na antiga cidade de Nínive.
Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante deSalmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.

Outras descobertas significantes:
1 – Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.
2 – Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de “Balaão filho de Beor” e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.
3 – Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.
4 – Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.
5 – Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: “(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.
6 – Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome “Israel” fora da Bíblia.
Com informações do Idade Mídia / www.dec.ufcg.edu.br/

Encontrado ruínas de cidade Bíblica - Libna

Arqueólogos encontram ruínas de cidade menciona na Bíblia

"Então Josué, e todo o Israel com ele, passou de Maquedá a Libna e pelejou contra ela." Josué 10:29

Prensa de vinho na região de Libna
O sítio arqueológico de Tel Burna já deu aos israelenses duas grandes descobertas este ano. Os pesquisadores acreditam ter encontrado ali a antiga cidade de Libna, mencionada muitas vezes na Bíblia.

Localizada em uma antiga aldeia localizada a 30 km de Jerusalém, o Tel possui ruínas de uma cidade do ano 7 a.C. Os restos de fortificações encontrados pelos especialistas comprovam que trata-se de uma cidade fronteiriça, erguida na Segunda Idade do Ferro, período histórico que coincide com o bíblico.

Por se tratar de uma fortificação, Libna provavelmente foi uma cidade estratégica, de onde os antigos israelenses podiam combater qualquer tipo de ataque. Ainda não foram achadas “provas incontestáveis” que realmente esta é cidade bíblica, como alguma escrita que remeta aos relatos do Antigo Testamento.

Sabe-se, por exemplo, que a cidade tomada por Josué, cedida a Judá, e destinada aos sacerdotes (Js 10.29 a 39; 12.15; 15.42; 21.13 e 1 Cr 6.57). Fez uma revolta no reinado de Jeorão (2 Rs 8.22; 2 Cr 21.10). Sendo ainda cercada por Senaqueribe (2 Rs 19.8; Is 37.8).

Também foram achados no local da escavação elementos de culto pagão, como placas e vasos em forma de animais. Porém, as datas de fabricação não correspondem ao período de governo judaico, mas sim cananeu.

A tempestade que caiu em Israel em meados de outubro, um fenômeno raro no país, ajudou os arqueólogos a encontrar uma enorme prensa de vinho em Tel Burna. O amplo sítio fica na Planície de Saron, que vai desde a cidade de Tel Aviv até o Monte Carmelo.

O local estava sendo preparado para que se implantasse uma linha de gás encanado e foi cavado em vários pontos. A inesperada quantidade de água que caiu revelou uma prensa de vinho medindo três metros por dois, capaz de armazenar 20 metros cúbicos de vinho, explica Alla Nagorsk, membro da Autoridade de Antiguidades de Israel, responsável pela confirmação da descoberta.

com informações The Blaze e Jerusalém Post 



Como manter um casamento?

Quando Deus oficiou o casamento de nossos primeiros pais, Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 conta: "... deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne." A união do casamento seria a mais íntima de todas as relações humanas. Por ela, marido e mulher se tornam uma só carne. "Porque ninguém", argumenta Paulo, "jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida". E , escreveu mais: "Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama" (Efésios 5:28 e 29).

O casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo implantado na alma pelo Deus de amor - o desejo de dar e receber amor.

O amor é oposto ao egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios interesses, busca só receber. Infelizmente muitos casam por motivos egoístas: querem só a sua vontade e o seu prazer satisfeitos. Por isso, casamentos desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.

O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua chama deve se tornar cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer esforço - incessante esforço através da vida íntima. Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos graduamos.
No programa de hoje quero apresentar algumas dicas para manter o casamento. A primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos. Mas a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na direção do lar.

Uma segunda dica para manter o casamento é a fidelidade mútua. O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao marido. A ordem é clara: "Não adulterarás" (Êxodo 20:14). Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme, ressentimento.

Já a terceira dica é o esforço de adaptação mútua. Passados os primeiros dias após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos. O marido vê na mulher pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava... Aí é preciso compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na superação dos pontos negativos.

A quarta dica para manter o casamento é a expressão do amor. Na vida conjugal o amor deve ser expresso por palavras - palavras de apreço pelos esforços do marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. Alguns pensam que o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. Outros julgam que a expressão de amor é uma demonstração de fraqueza.

O amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o dardo do outro. As primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e noivado, deveriam continuar após o casamento. Se a noiva ou namorada merecia atenção, muito mais digna disso é a esposa.

Um presente de vez em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo. Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz o seu efeito. Alguém disse que o amor da esposa floresce como uma flor. E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. De nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas sobre o seu túmulo.

Uma quinta dica para manter o casamento é dar a Deus um lugar na vida do casal. O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.

Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto de nosso supremo amor. A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com alegria. Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.

No capítulo intitulado "O Segredo de Um Matrimônio Feliz", do livro "A Ciência do Bom Viver", lemos: "Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta."

Amigo ouvinte, Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. Aqueles que preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal venturosa.

Se estou falando neste momento a um casal que não é feliz, gostaria de dizer, terminando: embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. Continuem, relembrem as primeiras atenções e gestos de carinho. Que um anime o outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo e muita paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu começo. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra das alegrias do céu.

Pastor Montano de Barros

10 áreas críticas do casamento?

As regras para um bom casamento podem ser aprendidas, e a idade não é o maior problema. Além do mais, ninguém já nasce feito um bom marido ou boa esposa. Por isso, quero apresentar, no programa de hoje, 10 áreas críticas do casamento.

A primeira área crítica do casamento é a comunicação. A comunicação envolve transmitir e receber. O transmitir está relacionado com cada coisa que falamos ou demonstramos de forma não verbal sobre nós mesmos. 
O receber corresponde a tudo que ouvimos ou percebemos e vemos na outra pessoa. Só que antes de qualquer comunicação precisamos estar "ligados", e isso é muito difícil. Desde bem cedo na vida, as pessoas são treinadas para bloquear seus sentimentos porque não desejam ser vulneráveis, ser criticadas ou receber desaprovação.
Para haver comunicação é necessário uma boa sintonia entre duas pessoas. E uma perfeita sintonia só é possível quando há confiança, compreensão e apreço. A pessoa deve se sentir "em boas mãos", caso contrário, ela será muito seletiva quanto a suas revelações.

A segunda área crítica do casamento, que quero destacar é o carinho. Carinho tem que ver com sua capacidade de dizer: "Eu te amo". Inclui palavras, afetos físicos e tudo o que um faz pelo outro.
Uma das mais trágicas constatações sobre a maioria dos casais, hoje em dia, é que depois de casados não expressam o mesmo carinho dos tempos de namoro. Essa omissão é problemática porque o que expressamos afeta nossos sentimentos. E se nada expressamos, nossos sentimentos também se apagam.

A terceira área crítica do casamento é o companheirismo. A capacidade de fazer os outros se sentirem bem. É possível julgar a qualidade do companheirismo pelo que representam os encontros com aquela pessoa, e se não há encontros...
Compare seus encontros de agora com os do tempo do namoro. Vocês gostam de ficar juntos a sós? Arranjam tempo para isso? Ou é exatamente o que não acontece? A maneira como usam o tempo em que estão juntos é o que determina se há ou não companheirismo.

A quarta área crítica do casamento: interesses. Os interesses correspondem àquelas coisas da vida pelas quais você toma a iniciativa. Esportes, hobbies, passatempos artísticos ou devocionais, podem ser considerados interesses. Ou seja, tudo aquilo que dá qualidade à vida.
Ter e desenvolver interesses individuais é bom, mas não o suficiente. É o partilhar coisas em comum, é o identificar-se com os alvos dos outros que acrescenta laços e firma a unidade do casal. É importante aprender juntos, desenvolver um projeto em comum, sentindo a necessidade da participação do parceiro. O resultado será uma intimidade maior com a outra pessoa.

A quinta área crítica do casamento: valores. Todos têm uma escala de valores que inclui dinheiro, crianças, sexo, política, religião e muitas outras coisas. O que é importante para você também é importante para sua esposa ou marido? Algumas pessoas nem mesmo sabem o que é importante para o cônjuge.
Os valores religiosos, por exemplo, são muito importantes porque alargam os propósitos da vida. Se crermos que fomos feitos à imagem divina, vamos nos valorizar muito. E quem foi feito à imagem de Deus deve refletir essa imagem.

A sexta área crítica do casamento é o sexo. Aqui se inclui todo o relacionamento entre marido e mulher - não apenas um momento passageiro. O sexo está num olhar, num toque na maneira de se relacionar. É um comportamento especial que só existe entre marido e mulher. Se há relacionamento especial entre duas pessoas também haverá sentimentos particulares. Se eles forem compartilhados com outros, deixarão de ser particulares, especiais.
Muitas pessoas acham que já perderam o charme. O problema não é que perderam o charme, apenas deixaram de manifestar aquele comportamento que acende o charme.
A família é a sétima área crítica do casamento. Suas relações com a família vão refletir no relacionamento com o marido ou a esposa. Os papéis de marido e pai e mãe e esposa são inter-relacionados. Os filhos serão afetados pelo seu melhor ou pior relacionamento.
Como você considera a família nessa questão que envolve você e o companheiro? Qual a vez das crianças? As resoluções são tomadas levando em conta a "equipe" toda, ou a jogada é individualista?

A oitava área crítica do casamento é o social. Nenhum casamento é estável se funcionar como um clube privado. O casamento é uma relação social que se expande e se fortalece à medida que o seu amor extravasa atingindo a outras pessoas que o circundam. Marido e mulher devem ter amigos comuns mais do que um conjunto de amigos cada um.
Acho que Deus designou a família para ser um centro irradiador de testemunho para todo o Universo. A família não deve ser o fim do amor mas deve ser sua fonte. Se você tem uma família solidária, esse relacionamento deve influenciar os outros. Você deve se interessar pelas outras pessoas também.
Negócios - é a nona área crítica do casamento. Esse é um importante recheio do casamento. Compras, cheques, escolha de móveis, roupas, economias - essa parte administrativa não pode ser isolada das demais atividades do lar. Os negócios devem ser um fator de união do casal. Cada um deve saber o que outro está fazendo e deve aprovar suas atitudes.

E a décima área crítica do casamento que quero destacar: reavaliação. Com essa palavra quero lembrar a importância de o marido e a mulher trocarem idéias sobre o progresso de sua relação matrimonial. Essa reflexão acerca dos rumos, avanços e retrocessos é fundamental para descobrir a necessidade de alguma correção na rota ou para se ter uma idéia global das circunstâncias.

Amigo, todas essas 10 áreas críticas do casamento podem ser controladas se o casal quiser, e é possível que muitos estejam tentando isso. Aliás, quase tudo pode ser conseguido no casamento, se houver cooperação para isso. Ou seja, o lar pode ser um "pedacinho do céu na Terra" ou um inferno, dependendo de como se comportam marido e mulher.

Pastor Montano de Barros



Homossexualismo, o que a Bíblia diz?

Introdução

Desde os primórdios da humanidade, as sociedades convivem com os mais variados tipos de comportamentos sexuais. O relato bíblico da Criação em Gn 1 e 2 mostra que Deus formou o homem e a mulher para viverem em comunhão íntima, tornado-se “uma só carne”. Porém o pecado infiltrou-se nos relacionamentos sexuais entre os seres humanos de tal forma que hoje a sociedade convive com uma variação enorme de perversões sexuais, tais como: narcisismo, homossexualismo, masturbação, sadismo, masoquismo, exibicionismo, pedofilia, gerontofilia, fetichismo, travestismo, incesto, pluralismo, necrofilia, bestialidade, zoofilia, voyeurismo, sexopatia acústica, renifleurismo, coprofagia, frotterurismo, entre outros. 

O presente trabalho não vai entrar nos detalhes das diversas anomalias sexuais, limitando-se apenas ao estudo do homossexualismo, pois este é o tema tratado pelo apóstolo Paulo em Rm 1:26 e 27. O artigo será dividido nas seguintes seções: Estudo da referência paulina em Romanos; conceito e causas da homossexualidade; os motivos pelos quais Deus condena este comportamento sexual; terapia para a regeneração daqueles que apresentam este desvio da sua sexualidade. Ao final, será apresentado um resumo do trabalho e as conclusões encontradas.
Comentário Sobre Rm 1:26-27

Encontra-se a declaração de Paulo nas seguintes palavras:
"Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro." Romanos 1:26-27

Há um consenso geral de que Paulo referia-se aqui à prática do lesbianismo e do homossexualismo masculino. A palavra “natural” (kata physin) em oposição à “contrária à natureza” (para physin) era usada no tempo de Paulo com muita freqüência como uma maneira de estabelecer distinção entre comportamento heterossexual e homossexual. Harrison acrescenta que “Paulo usa linguagem direta, para condenar a perversão do sexo fora do seu justo lugar: dentro do relacionamento conjugal”. Outro teólogo afirma que a contaminação do corpo humano é claramente manifestada no homossexualismo, pois ele é obviamente antinatural, contrário à natureza sexual.

A prática do homossexualismo era comum no mundo pagão, tendo forte presença na sociedade em geral, sendo designado como o “pecado grego”. Paulo escreveu sua epístola aos Romanos na cidade de Corinto, a capital dos vícios gregos, e certamente já vira ali evidências sobre as práticas homossexuais.

Lovelace ainda diz que “contrária à natureza” significa “simplesmente contra a intenção de Deus para o comportamento sexual humano que é explicitamente visível na natureza, na função complementar dos órgãos sexuais e dos temperamentos do macho e da fêmea”.

No verso 27 Paulo emprega o termo arsen 3 vezes, traduzidos na ARA por “homens”. O substantivo arsenokoites (“homossexual masculino”, “pederasta”) é empregado pelo apóstolo como alguém que não herdará a salvação por estar sob a condenação de Deus (1Co 6:9; 1Tm 1:10). Brown ainda acrescenta que aqui a perversão sexual é vista como resultado de (e, até certo ponto, um julgamento sobre) o pecado do homem em adorar a criatura ao invés do criador. 

Conceito e Causas da Homossexualidade

Uma vez comprovado que o tema que Paulo abordou em Rm 1:26-27 foi mesmo a homossexualidade, tanto masculina quanto feminina, faz-se necessário um maior aprofundamento sobre o estudo deste comportamento sexual.

O homossexual é considerado uma pessoa com tendência a dirigir o desejo sexual para outra pessoa do mesmo sexo, ou seja, ele (ou ela) sente atração erótico-sexual por parceiro do mesmo sexo. Maranon apresenta uma definição mais completa sobre a homossexualidade nas seguintes palavras:
Por mais classificações que se façam desta anormalidade, a base patogenética é sempre a mesma: uma sexualidade recuada, de polivalência infantil que, por circunstâncias externas, condiciona sob diferentes formas seu objetivo erótico em sentido homossexual. 
Baseando-se no relatório de Kinsey, os homossexuais pretendem que sua condição seja considerada “uma espécie de forma alternativa de sexualidade, homóloga e simétrica à heterossexualidade”.

Bergler, porém, vê a homossexualidade como uma espécie de “síndrome neurótica”, caracterizada por alguns estigmas bem definidos, a saber: uma elevada dose de masoquismo psíquico, levando o homossexual a situações de desconfianças e humilhações; medo, ódio, fuga em relação ao sexo oposto; insatisfação constante e insaciabilidade sexual; megalomania; depressão; sentimento patológico de culpa; ciúme irracional; e inadmissibilidade psicopática.

As pesquisas com relação às causas da homossexualidade ainda não são consideradas de todo consistentes; porém, elas podem ajudar na orientação de uma profilaxia social com relação ao homossexualismo. Gius afirma que “não se verificam quadros de aberração cromossômica ligados primitivamente à homossexualidade”, o que descarta sua origem genética, pois “em todos os casos de homossexualidade masculina examinados, o sexo genético correspondia ao sexo fenotípico (respectivo) e faltavam sinais de qualquer alteração cromossômica verdadeira”.

Mesmo os defensores da origem genética da homossexualidade admitem que a eventual “predisposição inata” só se transforma em efetivo desejo homossexual por força de fatores desencadeadores de natureza psicossocial, dentre os quais: obsessiva ligação com uma mãe autoritária ou possessiva; falta de uma figura paterna significativa como modelo de identificação; experiências de iniciação na infância ou adolescência; e fixação ou regressão da personalidade a níveis auto-eróticos, com supervalorização do falo (órgão sexual masculino).

O homossexual é um homem ressentido por acreditar que não tem o corpo que sua mente mereceria. Freud também considerava que o meio onde as crianças se desenvolvem é fator determinante de sua sexualidade. 

Snoek divide estes fatores determinantes em três categorias:

1. Fisiológicos - Nenhuma das teorias (genética, hormonal, morfológica) foi comprovada;

2. Familiares - Uma mãe dominante, juntamente com um pai apagado; uma supermãe, tão envolvente que para o filho só existe uma mulher, que é ela; a mãe frustrada no seu relacionamento com o marido, incutindo na cabeça das filhas que homem nenhum tem valor; um superpai que exige uma virilidade impossível de ser alcançada pelo filho; os pais desejam um menino, mas nasce uma menina;

3. Sociais – O unissexismo, que ocorre na forma do segregacionismo ou do igualitarismo; o anarquismo; e a sedução por adultos.

Por Que Deus Condena o Homossexualismo?

Deus abençoou o homem e a mulher e lhes deu o mandamento de serem fecundos e multiplicarem-se (Gn 1:28). O casamento é a “união de duas pessoas que originalmente foram uma, depois foram separadas uma da outra, e agora no encontro sexual do casamento se uniram novamente”. Lovelace acrescenta dizendo que “não é por acidente que toda forma de expressão sexual fora da aliança do casamento seja explícita ou implicitamente condenada no restante das Escrituras”.

A sociedade atual está cada vez mais perdendo de vista o princípio que Deus definiu para a união sexual entre os seres humanos: um homem e uma mulher, unidos pelo compromisso eterno do matrimônio. Em virtude deste crescente desvio do padrão idealizado por Deus no princípio, é que têm surgido todas estas anomalias sexuais descritas até aqui. Hoje já se convive até mesmo com o “casamento” entre homossexuais e a adoção de filhos por estes “casais”.

O propósito de Deus é que o homem junte-se com a mulher e os dois formem “uma só carne” (Gn 2:24), constituindo-se numa família heterossexual, na qual os filhos poderão ser educados em meio a um ambiente sadio e livre de preconceitos.

Este ideal está totalmente corrompido na sociedade moderna, e as relações sexuais passaram a ser apenas um meio de obter prazer a qualquer custo, sem atentar para as orientações dadas por Deus no passado, e para os perigos de não seguir estas orientações. A atual sociedade já aprendeu a conviver pacificamente com o outrora chamado “pecado grego”, vendo os homossexuais como apenas “um pouco diferentes”.

Deus condena o homossexualismo porque ele é totalmente contrário ao propósito original das relações sexuais: procriação e/ou prazer. Segundo Boice, apenas em se olhar para a anatomia dos órgãos sexuais do homem e da mulher já deveria haver argumento suficiente para convencer de que as práticas homossexuais não são normais. Tanto o Judaísmo quanto o Cristianismo sempre reconheceram esse fato, defendendo que o homossexual está sob a condenação de Deus.

Cura Para o Homossexual

Após verificar que o homossexualismo está arraigado fortemente na sociedade hodierna, faz-se necessário apresentar ao portador desta anomalia sexual um meio de regeneração e retorno ao ideal divino. A terapia de aconselhamento para o homossexual consiste em “escutar a quem pede ajuda, a fim de facilitar-lhe a decifração, por ele mesmo, de seu próprio discurso... levando a uma convivência mais saudável consigo mesmo e, em vários casos, chega-se à heterossexualidade”.

Talvez o maior problema a princípio seja romper as barreiras da solidão e da incomunicabilidade que a sociedade erige em relação aos homossexuais. Gatti defende que o ponto de partida deve ser a total aceitação do homossexual como pessoa, a plena compreensão de seu drama, e a mais leal solidariedade a seus sofrimentos e a seus problemas. Para o auxílio pastoral ao homossexual são sugeridos os seguintes passos:

1. Reconhecimento e confissão de que sua atitude e conduta são errados;

2. Ele deve admitir e reconhecer seu problema;

3. Deve confessar o pecado a Deus e a um conselheiro espiritual, e depois deve pedir a Deus que o purifique e perdoe;

4. O homossexual que busca a cura deve pedir a Deus que lhe dê um espírito de arrependimento;

5. Pode-se considerar a possibilidade de uma libertação de demônios;

6. O conselheiro deve repetir a promessa de que o indivíduo poderá mudar;

7. O homossexual deve concordar em submeter-se a um plano de disciplina que Deus possa usar para concretizar a mudança desejada;

8. Entre o homossexual e o conselheiro deve haver sinceridade absoluta;

9. O homossexual deve começar a participar de uma comunidade cristã compreensiva;

10. O conselheiro deve ser paciente.

Para o homossexual, como para qualquer outro homem, no fim é apenas a graça do Espírito Santo com seus misteriosos dinamismos que é capaz de tornar a cura do homossexual possível. Acima de todos os meios educativos e terapêuticos, é sempre na graça de Deus que o homem pecador deve confiar.

O Dr. José Maria concorda com o pensamento de que a igreja deve ser o conduto para a ajuda aos homossexuais que desejarem um retorno aos desejos sexuais naturais de cada ser humano. Ele afirma que “a igreja será o último reduto para a consolidação dos conceitos familiares” nos próximos anos. 

Resumo e Conclusão

O homossexualismo está presente na história humana desde o seu princípio. Biblicamente, encontra-se referências à homossexualidade já no relato de Sodoma e Gomorra (Gn 19:4-5), de onde advém o termo “sodomia” como referência à homossexualidade e outras anomalias do gênero; bem como no período dos Juízes (Jz 19:22). Moisés também fez referências a esta prática sexual entre o povo de Israel (Lv 18:22; 20:13), condenando-a e considerando-a abominável aos olhos de Deus, punível mesmo com a morte.

No Novo Testamento, a referência clássica à homossexualidade, tanto feminina quanto masculina, encontra-se na epístola de Paulo aos Romanos (Rm 1:26 e 27). Porém, o apóstolo também faz outras referências à condenação divina sobre esta prática (1Co 6:9-10; 1Tm 1:9-11).

O presente trabalho analisou o texto de Romanos, observando a quase unanimidade entre os teólogos e comentadores de que Paulo realmente referia-se na passagem em estudo ao homossexualismo. Porém, é crescente o grupo de eruditos que não aceitam esta interpretação usual, e tentam reinterpretar as declarações paulinas, aplicando-as aos dias atuais, onde a homossexualidade tornou-se já parte comum do cotidiano das grandes cidades.

Através dos estudos e pesquisas científicas consultadas, verifica-se que é reduzida a probabilidade de que as tendências homossexuais sejam o resultado de uma “deformação genética” ou algum caractere hereditário. Ao contrário, é grande o número de estudiosos da psicologia humana que acreditam que este comportamento sexual advém de fatores psicossociais vividos na infância (até os 5 anos de idade, principalmente), e que acarretam traumas e complexos que podem levar o indivíduo a desenvolver o homossexualismo durante sua vida.

Apesar de Deus condenar este comportamento anômalo, em virtude de desvirtuar-se do Seu propósito para o relacionamento sexual e matrimonial, Ele concede ao homossexual desejoso de regenerar-se uma opção de cura, que está disponível através de Sua infinita graça e misericórdia pelas mazelas que atingem a humanidade.

Como representantes de Deus e instrumentos Seus para distribuição de Sua graça ao mundo pecador, os cristão não devem olhar o homossexualismo como uma doença típica de pessoas “despudoradas”; mas devem encarar o problema com o mesmo amor fraternal e solidariedade que Jesus demonstrou em Seu convívio com o ser humano. Resta ao cristão ouvir e atentar ao conselho do próprio apóstolo Paulo: “Tudo posso, n'Aquele que me fortalece” (Fp 4:13).

Gilson Medeiros da Silva

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------



A ORIGEM DO FINADOS
Dia 2 de novembro se comemora o culto aos mortos, conhecido popularmente como o Dia de Finados.
Mas qual a origem do culto aos mortos ou do Dia de Finados?

O Dia de Finados só começou a existir a partir de 998 d.C. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de toda os os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o Dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.

COMO CHEGOU AO BRASIL ESSA COMEMORAÇÃO

Os portugueses foram os responsáveis por trazer ao nosso país o costume de rezar pelos mortos nesse dia. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.

A BÍBLIA APOIA ESSA TRADIÇÃO DE SE REZAR PELOS MORTOS NO DIA 2 DE NOVEMBRO?

Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia 2 de novembro, Dia de Finados?
Em primeiro lugar, dizemos que nada há de errado quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita aos cemitérios e até mesmo se enfeita os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram, verdadeiramente não encontra apoio bíblico.
A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no Dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?
Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Creem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos (pecados veniais), a alma vai se purificar no purgatório.

EXISTE BASE BÍBLICA PARA SE CRER NO PURGATÓRIO, LUGAR INTERMEDIÁRIO ENTRE O CÉU E O INFERNO?

Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em João 14:2-3 e falou do inferno em Mateus 25:41.
De acordo com a Palavra de Deus, a Bíblia, o que ocorre com os seres humanos na hora da morte? Em Hebreus 9:27 se lê que após a morte segue-se o juízo. Em Lucas 16:19-31, Jesus explicitou sobre a situação dos mortos, mostrando nessa passagem bíblica, que não é parábola, quatro verdades inquestionáveis: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida.
A Bíblia diz, de forma inequívoca que os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14:13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7:13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.

OUTRAS FORMAS DE CRER SOBRE A SITUAÇÃO DOS MORTOS

A) os espíritas creem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não creem na ressurreição dos mortos.

B) os hinduístas creem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que ensinam eles que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.

C) os budistas creem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.

D) As testemunhas de Jeová creem no aniquilamento. Dizem e ensinam que a pessoa quando morre está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Afirmam que existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, há duas classes: os ungidos que irão para o céu, que perfazem um total de 144 mil pessoas. Os demais, a grande multidão, viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados.

E) os adventistas creem no sono da alma. Morreu, a alma ou o espírito que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna a atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.
Todas estas correntes de pensamento defendidas por estes grupos religiosos não encontram sustentação na Palavra de Deus. São meras especulações e deduções equivocadas acerca deste assunto levando as pessoas a se posicionarem de forma equivocada.

COMO A BÍBLIA TRATA A RESSURREIÇÃO DOS OS MORTOS

Jesus ensinou em João 5:28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Todos, sem exceção alguma. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final; esta é a primeira ressurreição, a qual se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento (1 Ts 4:16,17; 1 Co 15:51-54); e a segunda ressurreição que é a ressurreição do Juízo Final como se lê em Ap 20:11-15.

CONCLUSÃO

A morte é comum a todos. Como cristãos devemos encará-la como algo natural sabendo que ao passarmos por ela estaremos imediatamente na presença do Senhor (2 Co 5:8; Fp 1:23).
Sentimentos de dor, tristeza e separação são resultados deste fenômeno que atinge todas as camadas sociais sem distinção alguma. A morte alcança negros e brancos, velhos e crianças, ricos e pobres, sábios e ignorantes, patrões e empregados, homens e mulheres, enfim, todos estão sujeitos à sua ação. Todavia, como diz o apóstolo Paulo (1 Co 15:51,52; 1 Ts 4:15) nem todas as pessoas passarão pela morte física, algumas estarão vivas para o arrebatamento da igreja.

O fato de sermos cristãos não nos torna diferentes das outras pessoas em relação à natureza humana, isto é, possuímos os mesmos sentimentos de perda, separação e pesar quando morre um ente querido. Todavia, como acima exposto, temos uma atitude distinta daqueles que se deslocam aos cemitérios com o objetivo de interceder pelos mortos procurando aliviar suas penas e livrá-los de um purgatório inexistente.
Nosso coração é confortado pela presença do Espírito Santo e pela Palavra de Deus que nos garante que aquele que partiu para a eternidade está na alegria da presença de Deus no céu. Além do mais, nossas orações devem ser realizadas em favor das pessoas enquanto em vida; depois é inútil, desnecessária e completamente ineficaz, traduzindo-se em plena ignorância daqueles que assim procedem.
O cristão pode chorar, lamentar, sentir saudades daqueles que partiram, isso é natural. Entretanto, deve prosseguir a sua vida, e ter a certeza e a esperança de um dia estar com Senhor por toda a eternidade, seja por ocasião da morte, seja por ocasião do Arrebatamento da Igreja, o qual se dará a qualquer instante. Maranata!!!
O Senhor não tem prazer na morte do ímpio (Ez 18:32), mas é preciosa aos Seus olhos a morte dos seus santos (Sl 116:15).

AUTOR: Junior Viana é Presbítero da Assembleia de Deus em Paranaguá, pregador do Evangelho, Bacharel em Teologia, Pós-Graduado em Ciência da Religião. É professor nos cursos do IBADEP, monitor do Núcleo da EETAD, membro do CEPA – Centro de Estudo e Pesquisa Apologética e além de outras atividades profissionais, tem viajado por diversas cidades e estados pregando em congressos, conferências e outros eventos.


--------------------------------------------------------------

Estudo Bíblico Halloween Como Tudo Começou

Hoje em dia ouvimos, com freqüência, a frase "não tem nada a ver", mas é muito importante que você saiba: a mídia é uma grande influência na formação da nossa personalidade, principalmente a TV. Por isso, precisamos aprender, desde pequenos, a ter senso crítico, não acreditar em tudo. E para isso é preciso pesquisar, estudar, meditar na Palavra de Deus e orar.Aqui estão algumas informações sobre a origem e o atual halloween, considere todas as possibilidades e tire suas conclusões.

SAIBA COMO TUDO COMEÇOU

O halloween nem sempre teve este nome. A origem dessa festa vem de séculos antes de Cristo. Tudo começou com os povos Celtas e os sacerdotes Druidas, que viviam nas Ilhas Britânicas. Naquele tempo, no calendário deles, o dia 31 de outubro era uma data muito importante, marcava o final do verão e também o início do ano novo. Eles acreditavam que neste dia, os espíritos das pessoas que morreram naquele ano, voltariam a seus lares procurando abrigo e provisão, pois o inverno começaria e com ele o reinado do "príncipe das trevas". Com medo de que os mortos viessem possuir seus corpos, as pessoas se vestiam com roupas e máscaras assustadoras, esculpiam caras muito feias em nabos, acendiam velas e saiam pelas ruas fazendo bastante barulho, pois acreditavam que assim espantariam os espíritos. Um dos nomes desta festa era "samhain", que quer dizer "o senhor dos mortos", "o príncipe das trevas". Os druidas eram sacerdotes que cultuavam a natureza, praticavam magias, adivinhações e na noite da festa ofereciam sacrifícios aos seus deuses, principalmente ao deus da morte, para receber em troca, adivinhações sobre o futuro, saúde e prosperidade; os sacrifícios variavam de vegetais a seres humanos. Neste dia, os druidas, saiam de casa em casa pedindo comida, quem se recusasse, era amaldiçoado e atormentado através das magias.Veja o que diz a Palavra de Deus a respeito disso:

Hebreus 9:27 "Cada pessoa tem de morrer uma só vez e depois ser julgada por Deus."

Isso quer dizer que não precisamos ter medo de que os mortos voltem, pois a Palavra de Deus nos garante que eles não podem voltar! Se a festa era para cultuar "o senhor dos mortos, o príncipe das trevas", está claro que esta festa não agradava a Deus, pois ele é o único que é digno de ser adorado. O príncipe das trevas, nós sabemos que é o próprio diabo.

Deuteronômio 4:39 "Fiquem sabendo agora e nunca esqueçam disto: somente o eterno é Deus lá em cima no céu e aqui embaixo na terra. Não há outro deus".

Praticar magias e adivinhações, fazer sacrifícios, assustar as pessoas, dentre outros pecados, nos afasta de Deus. Apocalipse 22:15; 21:8 e Gálatas 5:19-26

"Ficam fora os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira." (Apocalipse 22:15)

19 - Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,

20 - Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, 

21 - Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. 

22 - Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 

23 - Contra estas coisas não há lei. 

24 - E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. 

25 - Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.

 26 - Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.

Apocalipse 21:8 - Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.

A EVOLUÇÃO DA FESTA

Agora que já sabemos como tudo começou, vamos entender como o "samhain" passou a ser chamado de halloween ou, como chamamos, o "dia das Bruxas". Os historiadores estudam e pesquisam a história da humanidade. Através desses estudos aprendemos que culturas e tradições dos povos são passados de geração em geração, e que as mudanças são inevitáveis de acordo com os acontecimentos de cada época. A festa do "samhain" sofreu transformações ao longo do tempo, um dos motivos foi o fato dos Romanos terem conquistado grande parte do território Celta. Os Romanos comemoravam o festival da colheita e cultuavam a deusa Pamona, a deusa das frutas. Assim, a festa dos Celtas adquiriu características da festa dos Romanos. Houve uma "mistura" desses costumes que resultou numa festa "comemorativa". 

tempo foi passando e Deus cumpriu sua promessa de enviar o Salvador. Jesus veio ao mundo e pregou o evangelho do Reino, as boas novas. Ele foi crucificado por amor a cada um de nós, mas venceu a morte e ressuscitou. Ele está vivo! O povo não precisava mais ter medo de espíritos, fazer sacrifícios, nem cultuar falsos deuses. Mas, nem todos acreditaram nele, que pena! E o tempo não pára... Muita gente já conhecia a Palavra de Deus. Muitos se converteram, mas alguns preferiram continuar presos aos costumes e tradições de seus antepassados, e permaneceram nas trevas. Em 1848, houve grande fome na Irlanda, então os irlandeses foram morar na América do Norte e levaram para lá o costume dos Celtas de comemorar o "samhain". Os cristãos da América acabaram se envolvendo com esta festividade. A prática de magias e bruxarias foi renascendo e as pessoas acreditavam que as bruxas viajavam em vassouras para adorar a satanás no dia 31 de outubro. Desde a sua colonização a América do Norte declarou que respeitaria todas as crenças religiosas e por causa disso, as portas foram abertas para uma infinidade de seitas e religiões que não louvam a Deus, como o satanismo, por exemplo.

A REAÇÃO DA IGREJA

Na tentativa de acabar com os festivais e rituais de magias e sacrifícios, a igreja católica designou o dia 1º de novembro como o "dia de todos os santos". Assim surgiu o "all hollows", que quer dizer, todos os santos. Acrescentando a abreviatura "evening", que significa anoitecer - a festa passou a ser conhecida popularmente como Halloween. As pessoas acreditavam que na véspera do "dia de todos os santos" os espíritos maus ficavam furiosos com a festa da igreja de Roma e vinham zombar da celebração, então eles pregavam peças e assustavam os humanos. É aí que entram as bruxas, feiticeiras, duendes, gnomos e as fadas. E como no ritual do "samhain" as pessoas saíam às ruas vestindo fantasias, como os Celtas, acreditando que espantariam as bruxas e espíritos maus. Substituíram o nabo por abóbora, que era encontrada com mais facilidade nos EUA.A Bíblia diz:

"O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento." (Oseias 4.6)

Atualmente o Halloween é uma das festas mais comemoradas dos EUA. A tradição virou brincadeira e está se expandindo por outros países. A festa tem conotação de alegria, pois as pessoas usam máscaras e fantasias de bruxas, Conde Drácula, Frankstein, fantasmas, diabos etc. As crianças saem à noite pelas ruas carregando lanternas feitas de abóbora, batendo de porta em porta, pedindo guloseimas ou prendas - "trick or treat", que traduzido quer dizer, "doces ou travessuras". A brincadeira tem traços da festa dos Celtas, quando saíam pelas casas pedindo comidas. Os druidas amaldiçoavam as pessoas que não contribuíam, hoje, as crianças fazem travessuras como sujar as casas, jogar ovos, retirar as trancas dos portões etc. É um dia em que elas têm permissão para fazer traquinagens.

Veja o que a Palavra de Deus diz a respeito disso em Lucas 6.31.

"Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles." Lucas 6.31
Autor: Raquel Almeida

Via: www.estudosgospel.com.br


O convertido crente e seus degraus


Convertido: mudado, transformado.

Saiu da maldade, tornou-se malícia. Mateus 18:3
E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.
Mateus 18:3

De desgarrado para Pastor e Bispo Jesus. I Pedro 2:2
Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;
1 Pedro 2:2

Saiu das trevas, entrou na luz. Do poder de satanás para ser de Deus, remido dos pecados, herdeiro em cristo, santificado pela fé em Jesus. Atos 26:18
Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.
Atos 26:18

Crente: Vive na fé, na palavra de Deus (Bíblia)

Senhor Jesus disse a Tomé, não seja incrédulo, mas crente. João 20:27
Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.
João 20:27

Os que são da fé, são abençoados com o crente Abraão. Gálatas 3:9
De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.
Gálatas 3:9

Os que agregavam, crentes ao Senhor, era grande número tanto homens como mulheres. Atos 5:14
E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.
Atos 5:14

Os Crentes sem exceção tem degraus na vida espiritual para administrar: 

1 - A busca, 
2 - A esperança, 
3 - A convivência com Deus

1)A busca: Recomeçar com Deus (sem direção)

Buscai-me e vivei. Amós 5:4
Porque assim diz o Senhor à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.
Amós 5:4

Buscar-me-eis e me achareis, quando for de todo coração. Jeremias 29:13
E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.
Jeremias 29:13

Buscai-me em se poder achar. Isaías 55:6
Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Isaías 55:6

2) Esperança: Confiança em Deus (Expectativa de Vitória)

Trazer a mente o que trás esperança. Jeremias 3:21
Nos lugares altos se ouviu uma voz, pranto e súplicas dos filhos de Israel; porquanto perverteram o seu caminho, e se esqueceram do Senhor seu Deus.
Jeremias 3:21

Jesus, a viva esperança. I Pedro 1:3
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
1 Pedro 1:3

O capacete da salvação, a esperança. I Tess 5:8
Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;
1 Tessalonicenses 5:8

Esperança, é a alegria da vitória com oração. Rm 12:12
Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
Romanos 12:12

3) Convivência: Dirigido por Deus com entendimento

Guiado pelo Espírito Santo. Rm 8:14
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.
Romanos 8:14

Vivendo na intercessão do Espírito Santo. Rm 8:27
E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.
Romanos 8:27

Vivendo e andando no Espírito Santo. Gl 5:25
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
Gálatas 5:25

Orando no Espírito Santo. Judas 20
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Judas 1:20

Em qualquer destes degraus, o crente sempre tem  saída, mas o ideal é a convivência ; Viver dirigido por Deus.



Por Pr José Carlos dos Santos
12/04/2015




------------------------------------------------------------------------------------------




Nenhum comentário:

Postar um comentário