sexta-feira, 17 de junho de 2016




Faça de seu Lar um Abrigo Seguro

“SEM afeição natural.” Dessa forma triste, a Bíblia descreve como seriam muitas pessoas em nossa época, período chamado de “últimos dias”. (2 Timóteo 3:1, 3, 4) A praga do abuso de crianças na família é uma forte prova de como essa profecia é verdadeira. De fato, a palavra grega original á·stor·gos, traduzida em português pela expressão “sem afeição natural”, indicava a falta do tipo de amor que deveria existir entre os membros da família, especialmente entre pais e filhos. * Mas muitas vezes é no ambiente familiar que ocorre o abuso infantil.
Alguns pesquisadores dizem que em geral quem comete o abuso sexual é o pai ou um homem que exerce esse papel. Também é muito comum que o molestador seja outro parente do sexo masculino. Embora a maior parte das vítimas sejam meninas, muitos meninos também são abusados. Ao contrário do que você possa pensar, muitas mulheres também cometem abusos. Talvez a forma menos relatada seja o incesto entre irmãos. Nesse caso, uma criança mais velha ou mais forte intimida ou seduz um irmão ou irmã mais jovem ou com menos força a realizar atos sexuais. Sendo pai ou mãe, você com certeza encara tudo isso com repugnância.
Como evitar que esses problemas surjam em sua família? Sem dúvida, todos os membros de todas as famílias precisam aprender e valorizar alguns princípios que impedem a conduta abusiva. O melhor lugar para encontrar esse tipo de orientação é na Palavra de Deus, a Bíblia.


A Palavra de Deus e as relações sexuais

Para estarem protegidas, todas as famílias precisam seguir os padrões de moral da Bíblia. Ela não trata de sexo com falso pudor. Fala disso de modo digno, mas franco e direto. Mostra que Deus criou a intimidade sexual para ser uma verdadeira bênção para o marido e a esposa. (Provérbios 5:15-20) A Bíblia, porém, é contra práticas sexuais fora do casamento. Por exemplo, ela condena abertamente o incesto. Em Levítico, capítulo 18, vários tipos de relações incestuosas são proibidas. Considere estas palavras em especial: “Não vos deveis chegar, nenhum de vós, a qualquer parente carnal que lhe seja chegado, para descobrir a nudez [ter relações sexuais]. Eu sou Jeová.” — Levítico 18:6.
Jeová alistou o incesto entre as “coisas detestáveis” sujeitas a pena de morte. (Levítico 18:26, 29) Fica evidente que o Criador tem padrões bem elevados sobre esse assunto. Atualmente, muitos governos têm um conceito parecido, classificando o abuso sexual infantil na família como crime. Em geral, quando um adulto tem relações sexuais com uma criança, a lei considera isso um estupro. Por que usar uma palavra tão forte mesmo que o abuso não tenha envolvido força física?
Muitas autoridades estão reconhecendo o que a Bíblia sempre disse a respeito das crianças — que elas, por natureza, não são capazes de raciocinar como um adulto. Por exemplo, Provérbios 22:15 diz: “A tolice está ligada ao coração do rapaz.” E o apóstolo Paulo foi inspirado a escrever: “Quando eu era pequenino, costumava . . . pensar como pequenino, raciocinar como pequenino; mas agora que me tornei homem, eliminei as características de pequenino.” — 1 Coríntios 13:11.
Uma criança não entende bem o que está envolvido nos atos sexuais nem imagina as consequências que virão ao longo dos anos. Assim, muitas pessoas concordam que as crianças não têm condições de consentir, de forma consciente, em ter relações sexuais. Em outras palavras, se um adulto (ou um jovem um tanto mais velho) tiver relações com uma criança, ele não pode se desculpar dizendo que ela não tentou evitar ou que foi ela quem pediu. O adulto é culpado de estupro. Isso é crime, muitas vezes passível de prisão. O estuprador é o culpado pelo estupro e não a vítima relutante.

Infelizmente, porém, a maior parte desses crimes hoje em dia não são punidos pelas autoridades. Na Austrália, por exemplo, estima-se que apenas 10% dos que cometem esses crimes são julgados, e poucos são condenados. Outros países têm um índice parecido. Embora os governos talvez consigam dar certa proteção à família, a aplicação de princípios bíblicos pode protegê-la muito mais.

Os cristãos verdadeiros sabem que o Deus que fez com que esses princípios fossem registrados em sua Palavra não mudou. Ele vê tudo o que fazemos, mesmo as coisas que a maioria dos humanos não vêem. A Bíblia diz: “Todas as coisas estão nuas e abertamente expostas aos olhos daquele com quem temos uma prestação de contas.” — Hebreus 4:13.

Quando violamos as ordens de Deus e ferimos outras pessoas, ele nos considera responsáveis por isso. Por outro lado, ele nos abençoa quando obedecemos às suas ordens benéficas relacionadas à vida familiar. Quais são algumas delas?

Uma família unida pelo amor

A Bíblia nos diz que o “amor . . . é o perfeito vínculo de união”. (Colossenses 3:14) Como ela descreve, o amor não é um simples sentimento. É definido como algo que motiva nossas ações — incentivando algumas e proibindo outras. (1 Coríntios 13:4-8) Na família, mostrar amor significa tratar uns aos outros com dignidade, respeito e bondade. Significa viver em harmonia com o modo de Deus encarar cada membro da família. Ele dá a cada um deles um papel honroso e importante.

Como cabeça da família, o pai deve tomar a iniciativa em mostrar amor. Ele reconhece que o pai cristão não deve ser tirano, abusando de sua autoridade sobre a esposa ou os filhos. Em vez disso, encara a Cristo como exemplo de liderança. (Efésios 5:23, 25) Portanto, é carinhoso e amoroso com a esposa, paciente e gentil com os filhos. Nunca deixa de protegê-los e faz o máximo para evitar que aconteça qualquer coisa que poderia lhes tirar a paz, a inocência ou o senso de confiança e de segurança.

Como esposa e mãe, a mulher também tem um papel digno e muito importante. A Bíblia usa o instinto materno no reino animal para ilustrar quanto Jeová e Jesus se preocupam em dar proteção. (Mateus 23:37) A mãe também deve estar determinada a proteger os filhos. De modo amoroso, ela não hesita em colocar a segurança e o bem-estar deles à frente dos seus. Os pais não permitem que abuso de poder ou intimidações se infiltrem no modo em que tratam um ao outro ou aos filhos; nem permitem que os filhos usem essas táticas um contra o outro.

Na família em que todos se tratam com respeito e dignidade prevalece a boa comunicação. O autor William Prendergast declarou: “Os pais devem ter conversas diárias, freqüentes e francas com os filhos, tanto crianças como adolescentes.” E disse também: “Essa parece ser a melhor solução para o problema do abuso sexual.” De fato, é exatamente esse tipo de comunicação constante e amorosa que a Bíblia recomenda. (Deuteronômio 6:6, 7) Quando essa orientação é aplicada, o lar se torna um ambiente em que todos podem expressar o que sentem, de modo franco e sem qualquer receio.

Temos de reconhecer que vivemos num mundo perverso e que nem todos os abusos podem ser evitados. Mesmo assim, um lar seguro pode fazer muita diferença. Se um dos membros da família tiver problemas fora de casa, ele sabe muito bem onde buscar consolo e compreensão. Tal ambiente é um verdadeiro refúgio, um abrigo seguro neste mundo cheio de problemas. Que Deus abençoe seus esforços de fazer com que seu lar seja exatamente assim!



 DICAS PARA TER UM LAR SEGURO


Internet: Se seus filhos têm acesso à internet, eles precisam aprender a usá-la de modo seguro. Existem incontáveis sites pornográficos, salas de bate-papo e outros meios de comunicação on-line onde pedófilos procuram e seduzem crianças. É sensato manter o computador num lugar de livre acesso, onde os pais podem supervisionar melhor o seu uso. Sem autorização dos pais, as crianças nunca devem dar informações pessoais a alguém que conheceram na internet ou planejar um encontro com essa pessoa. — Salmo 26:4.




Bebidas alcoólicas: Em muitos casos de abuso de crianças, estava envolvido o uso de álcool. A experiência mostra que adultos que bebem demais tendem a ficar muito desinibidos; alguns se entregam a desejos que, sem a influência do álcool, teriam reprimido. De qualquer modo, esse perigo dá mais uma razão para se acatar o conselho bíblico de evitar beber demais ou ficar embriagado. — Provérbios 20:1; 23:20, 31-33; 1 Pedro 4:3.



Privacidade: Uma mulher se recorda: “Depois que minha mãe morreu, meu pai era a única pessoa na casa cujo quarto tinha cortinas nas janelas e uma porta na entrada. Ele não nos dava privacidade — nem mesmo no banheiro.” Esse homem molestou todas as suas filhas. Todos os membros da família precisam entender a importância da privacidade. Assim como os pais às vezes precisam que os filhos lhes dêem privacidade, eles também precisam dar aos filhos uma medida adequada de privacidade ao passo que crescem. Pais sensatos tratam os outros como gostariam de ser tratados. — Mateus 7:12.




quinta-feira, 16 de junho de 2016

Meditando:Salmo 26:4

Janelas para a vida

Amizades perigosas

Alejandro Bullón

Não me tenho assentado com homens falsos e com os dissimuladores não me associo. Sal. 26:4.
Ainda me lembro do garoto alegre e cheio de vida sentado à mesa, na hora do almoço. Dezesseis anos. Olhos azuis e muita vontade de viver. Filho único e orgulho de seus pais. O homem de cabelo cor de prata olhava para o filho e dizia: “Ele vai ser médico e, quando se formar, vou vender a metade da fazenda para que ele tenha o seu próprio hospital.” Planos, sonhos, projetos que todo pai faz em torno do filho amado.
Três anos depois, voltei àquela cidade e o pai desesperado me procurou. Seu filho estava completamente destruído. Parecia uma fera enjaulada, amarelo, cheio de tiques nervosos, não tinha sequer coragem de levantar o rosto e olhar para mim.
“O que fizeram com o seu filho?”, perguntei. “Foram os falsos amigos que o levaram para as drogas. Agora é isso o que sobra daquele garoto bonito que o senhor conheceu um dia”, foi a resposta daquele pai, aos prantos.
“Homens falsos e dissimuladores” não apareceram no século 21. Nos tempos de Davi já existiam. Chegam até você como quem não quer nada ou talvez como querendo o seu bem. Conquistam sua confiança, ganham sua admiração e, quando você menos espera, dão o bote como cobras peçonhentas.
Isso não acontece apenas com os jovens inexperientes. Os falsos dissimuladores estão todos os dias em todos os lugares. No trabalho, na rua onde você mora, na escola etc.
Davi dizia com convicção: “Não me tenho assentado com homens falsos e com os dissimuladores não me associo.” E quanto a você? Peça a Deus que abra os seus olhos para perceber quem é falso e dissimulador. Peça a Deus que coloque colírio nos seus olhos para ver a diferença entre o trigo e o joio.
Não se ausente da vida. Participe na sua comunidade. Seja amigo de todos, estenda a mão a todos. Apenas faça como Davi. Não se assente com eles. Não participe de seus planos nem seus ardis, porque esse caminho, mas cedo ou mais tarde, o destruirá.
Hoje é um novo dia. Um dia para repensar seus valores e suas amizades. Um dia para voltar atrás e corrigir os erros. Essa é a maravilha de todo novo dia.

Ao iniciar suas atividades de hoje, diga como o salmista: “Não me tenho assentado com homens falsos e com os dissimuladores não me associo.”



quarta-feira, 8 de junho de 2016




CONGRESSO UMAACVA 2016 29 E 30 JULHO 19h.


ELIEZER DE TARSIS - Rua Carnaúba , 267 V.arapuá - SP.


NÃO PERCAM; SERÁ MARAVILHOSO!!!

Versículo do Dia


Versículo do Dia


Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.
Hebreus 11:29

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Versículo do Dia

Versículo do Dia


Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.
Gálatas 6:10
O ESTUPRO DE DINÁ

Temos em Gênesis o relato de um estupro que gerou a morte de muitas pessoas. O texto descreve uma memória de violência, dor, decepção, vingança, roubo e assassinato:

"Diná filha de Jacó é violentada por Siquém, filho de Hamor (líder dos heveus e da região onde o estupro aconteceu). Após violentar Diná Siquém se apaixona por ela e pede que seu pai a peça em casamento para ele. Jacó fica sabendo do que aconteceu mas não toma nenhuma atitude, e quando seus filhos souberam ficaram indignados e furiosos.



Estudo sobre Gênesis 34

Published by Ron Crisp on 13/11/2015

INTRODUÇÃO
Temos aqui um triste incidente ocorrido na vida de Jacó. Muitos dos detalhes não são explanados, então devemos ter cuidado para não colocarmos culpa demais sobre Diná e a sua família. Há quem acredite que tudo o que ocorreu serviu como lição espiritual e castigo para vida dele [Hebreus 12:6 e 11]. No próximo capítulo vemos Jacó se aproximando mais de Deus.

I. DINÁ É DESFLORADA – VERSÍCULO 1-2.
De acordo com os costumes antigos, quando uma mulher estava sozinha, ela era considerada como estando fora de lugar, e, portanto, uma presa fácil. Novamente, não podemos julgar até que ponto Diná era culpada por se expor. Há várias coisas dignas de nota aqui:

A. A imoralidade é suja. A fornicação é espiritualmente e moralmente impura diante de Deus.

B. As más companhias são perigosas ao bem estar espiritual e moral dos jovens e velhos [Provérbios 13:20]. O povo de Canaã era terrivelmente idólatra e imoral [Deuteronômio 12:29-31]. Diná deveria ter se envolvido ou feito amizade com pessoas de bons princípios. Andar em território do Diabo é um convite ao desastre.

II. PADRÕES DIFERENTES – VERSÍCULOS 3-7.
Nem Siquém, nem seu pai Hamor, demonstraram sentir vergonha ou culpa pelo ocorrido. Siquém era mais nobre do que outros de sua tribo. Ele foi gentil com Diná, e não via motivos para que o pai dela ficasse preocupado. A pureza de uma jovem não representava nada para sua tribo. Este tipo de atitude está se tornando cada vez mais normal no mundo em que vivemos. A maioria dos jovens desconhece os padrões de moralidade. Entretanto, Jacó e seus filhos ficaram muito indignados. O povo de Deus sempre tem padrões diferentes do mundo. A pureza sexual deve ser o nosso padrão. Os Cristãos devem treinar e vigiar seus filhos, e se for possível, estas coisas devem ser evitadas.

III. UM POVO SEPARADO – VERSÍCULOS 8-12.
O povo de Deus é chamado para ser separado do mundo [II Coríntios 6:17]. Isto fica bem ilustrado quando Deus manda Israel não se misturar com as nações que estavam ao redor deles. Há, no entanto, a tentação de tornar-se um com o mundo. Quantas igrejas vêm isto acontecer! Se o plano de Hamor tivesse dado certo [vers. 8-10], Israel teria perdido sua existência como nação. Somente sendo um povo separado é que podemos ser usados por Deus.

IV. TRISTE ENGANO – VERSÍCULOS 13-19.
Uma demonstração de indignação contra o pecado pode ser uma marca da piedade [Efésios 4:26]. Esta forma de vingança, entretanto, não pode ser defendida. Eles usaram até mesmo o sinal da aliança com Deus (circuncisão) como parte de um plano brutal. Aquilo que é santo não deveria ser usado desta maneira.

V. HIPOCRISIA – VERSÍCULOS 20-24.
Que encenação hipócrita eles fizeram. Eles não foram as últimas pessoas a usarem a religião para motivos mundanos. Muitos têm se unido a uma igreja em busca de uma esposa ou para tentar vender alguma coisa para obter lucro financeiro. Note que a história que Siquém e Hamor contaram para o povo deles era bem diferente daquela que eles contaram para Jacó e seus filhos [compare vers. 10 com vers. 23]. Eles não tinham interesse nenhum pelo Deus de Israel ou pela prática da circuncisão.

VI. VINGANÇA – VERSÍCULOS 25-29.
O plano dos filhos de Jacó foi colocado rapidamente em prática. No terceiro dia após a cirurgia, enquanto os homens estavam incapacitados, Levi e Simeão assassinaram aqueles homens. O sinal da aliança de Deus foi utilizado como um acessório de assassinato. Algumas pessoas tentam justificar este ato brutal dizendo que Israel recebera ordens para destruir estas tribos. Entretanto, esta ordem somente seria dada no futuro [Gênesis 15:16]. As ações destes homens foram motivadas apenas pela vingança. (Nós não temos todos os detalhes deste massacre. Evidentemente, a vila deveria ser bem pequena, e é bem provável que os homens foram reunidos sob alguma pretensão. Nós sabemos que Levi e Simeão eram irmãos legítimos de Diná, e talvez por isso tomaram a causa como sendo pessoal. Compare Gênesis 29:31-34 com Gênesis 34:1).

VII. A ULTIMA PALAVRA – VERSÍCULOS 30-31.
Jacó ficou muito irritado com o estupro de Diná, mas não concordou com o que seus filhos fizeram. Ele também viu o perigo disto. E se os povos vizinhos se voltassem contra eles? Nada, porém, podia apaziguar a ira de Levi e Simeão. Em versículo 31, eles parecem ter tido a última palavra. Isso, no entanto, não ocorreu. Já estando prestes a morrer, Jacó os repreendeu novamente [Gênesis 49:5-7]. A indignação moral era recomendável, mas a indiscriminada ira que eles demonstraram foi horrível.